FOTO CAPA

SÓ PODIA SER MESSIAS

Publicado às 22:00 deste domingo, 26 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Se coincidências existem eu não sei, mas afastar o entalado Botafogo do título Brasileiro com gol de Messias é simbólico para o torcedor Santista. Depois de Danilo Barbosa abrir o placar, o camisa 24 empatou e decretou o empate por 1x1, no Nilton Santos.

O técnico Marcelo Fernandes não teve disponível o capitão Rincón, que foi diagnosticado com uma lesão na posterior da coxa direita. Para o seu lugar, o treinador escalou Camacho. Com Dodô de fora pelo quarto jogo seguido, o Peixe atuou de novo no 4-4-2.

O Santos foi muito prejudicado pelo seu adversário ter muitos desfalques. O Botafogo não tinha nenhum lateral em campo e atuou com três zagueiros e quatro meio-campistas, apesar de ter Tchê Tchê aberto pelo lado direito.

O Botafogo abriu o placar aos 10 minutos com Danilo Barbosa numa jogada de bola parada - problema Alvinegro desde 1912. Com bola rolando, o time da casa só não ampliou por pura incompetência. Fernández e Camacho precisavam de uma bússola para se acharem em campo.

Foi o primeiro gol sofrido pelo Peixe após três partidas sem ser vazado.

Novamente o Santos foi jogar longe de seus domínios por uma bola, que não veio nos primeiros 45 minutos e estava muito longe de aparecer.

Bem nas mexidas, o Marcelo sacou Camacho e Nonato no intervalo para colocar Lucas Lima e Silvera. Uma formação diferente que dava menos espaços ao adversário, mas ainda desorganizado na saída de bola. Jean Lucas e Lucas Lima por muitas vezes na linha dos zagueiros e\ou atrás do Fernández.

Tinha um abismo entre o meio-campo e o ataque de Soteldo e Marcos Leonardo.

Novamente na bacia das almas o Peixe conseguiu o empate. Soteldo faz toda jogada depois de cobrar falta curta e coloca a redonda na "careca" do Messias, o Salvador.

Quem diria, Messias colocando "água no chopp" do Botafogo, que pode perder um título que estava em suas mãos. O futebol é coisa de louco. Imperdoável 95...

O Santos foi à cidade maravilhosa com o seu principal jogador como desfalque. Pela leitura tática, Rincón faz muita falta. Ficou nítido que sem ele, o meio-campo não consegue segurar um adversário com mais atletas naquele setor.

Contra o Fluminense precisa estar disponível, senão será uma perda enorme. Com Dodô retornando, tem que ser três zagueiros e um time pelo menos próximo daquele do início do trabalho do Marcelo Fernandes. Lucas Lima e Nonato estarão fora de combate.

O próximo jogo do Santos será na quarta-feira (29), contra o Fluminense, em Vila Belmiro. O duelo acontecerá às 19h.

A luta continua. Faltam dois pontos para chegar aos 45.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 1 SANTOS

Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO-FIFA)
Cartões amarelos: Nonato, Jean Lucas e Lucas Lima (Santos); Gabriel Pires, Danilo Barbosa e Segovinha (Botafogo)

GolsDanilo Barbosa, aos 10' do 1ºT (Botafogo); Messias (aos 45' do 2ºT (Santos)

BOTAFOGO: Lucas Perri; Danilo Barbosa, Adryelson e Victor Cuesta; Tchê Tchê, Marlon Freitas, Gabriel Pires (Bastos) e Eduardo (Luis Henrique); Junior Santos (Segovinha), Victor Sá (Di Plácido) e Tiquinho Soares (Janderson)
Técnico: Tiago Nunes

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Mendoza); Rodrigo Fernández, Camacho (Maxi Silvera), Jean Lucas (Weslley Patati) e Nonato (Lucas Lima); Soteldo e Marcos Leonardo (Julio Furch)
Técnico: Marcelo Fernandes
Messias marcou o gol decisivo

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Pouco participou do jogo. Não teve culpa no gol e fez apenas uma defesa. - 5,5

Lucas Braga - Tava com muita dificuldade na marcação. Precisou do gol sofrido para se encontrar. Fez a falta que originou o tento adversário. Sofre por nunca receber uma aproximação. - 4,5

Messias - Fez o gol e ainda tirou uma bola em cima da linha. Crucial para o ponto conquistado. Não comprometeu na defesa. - 7,5

Joaquim - De novo soberano nas bolas aéreas. No geral teve 13 duelos vencidos de 18 disputados. Não foi bomba relógio. - 6,5

Kevyson - Sofre da mesma questão do Lucas Braga, mas ainda não apresenta o futebol que mostrou na base. Repito, vai precisar do Paulistão. - 4,5

Fernández - Se não tem Rincón, tem dificuldades. Não guarda posição e não perde viagem. Ganhou apenas seis duelos de 14. - 4,0

Camacho - Uma lentidão enorme no meio-campo. Deve estar procurando o Eduardo e o Gabriel Pires até agora. - 3,5

Jean Lucas - Segue jogando aberto e sem desempenhar. Nas minhas contas, são nove jogos sem apresentar futebol digno do que já mostrou em outrora. Espero que quando voltar a jogar como volante, volte a jogar bem. - 4,5

Nonato - Falhou no gol. Deixou o Danilo Barbosa subir sozinho. Tem intensidade, mas falta qualidade para coordenar o jogo. - 4,0

Soteldo - Está nitidamente abaixo na parte física, mas jogador bom, decide jogos numa bola só. Grande jogada para o gol do Messias. - 6,0

Marcos Leonardo - Não foi bem. Matou muita jogada promissora. Não marca há seis jogos. - 4,0

Silvera - Voluntarioso, brigador. Muda o jogo taticamente, mas longe de ter o mesmo desempenho num aspecto técnico. - 5,0

Lucas Lima - Ficou muito longe do ataque Santista, mas fez com que a defesa não desse tanto chutão. - 5,0

Mendoza - Seu lance de aparição foi o pivô que fez para Soteldo dar assistência para o gol. - 5,5

Furch - SEM NOTA

Patati - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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SANTOS CONHECE SEU GRUPO DO PAULISTÃO 2024

Publicado às 20:42 desta quinta-feira, 16 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

A Federação Paulista de Futebol definiu na noite desta quinta-feira (16), a partir de um sorteio, os grupos do Campeonato Paulista 2024. O Santos estava no primeiro pote ao lado do "trio de ferro" da capital e vai formar o grupo A ao lado de Ituano, Santo André e Portuguesa.

No último ano, o Peixe não ficou no grupo de nenhuma dessas três equipes no ano passado, quando não classificou ao mata-mata pela terceira vez consecutiva numa chave com Bragantino, Botafogo-SP e Inter de Limeira.

A última vez que o time de Vila Belmiro se classificou ao mata-mata da competição estadual foi no ano de 2020, quando caiu nas quartas de final para a Ponte Preta.

Como no Paulistão as equipes do mesmo grupo não se enfrentam, o Santos vai enfrentar Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Água Santa, Botafogo-SP, Mirassol, Inter de Limeira, Novorizontino, Ponte Preta, Bragantino, Guarani e São Bernardo.

Dono de 22 títulos estaduais, o Santos Futebol Clube busca, além de retomar o prestígio de estar entre os melhores, uma vaga na Copa do Brasil 2025, competição que não deve jogar no ano que vem.

O Campeonato Paulista 2024 terá início do dia 21/01 e será finalizado em 07/04. A ordem e as datas dos jogos ainda serão definidos pela FPF.

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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TEVE MAIS SORTE DO QUE JUÍZO

Publicado às 22:47 deste domingo, 12 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

No último clássico da temporada 2023, o Santos recebeu o São Paulo, neste domingo (12). O placar final, apesar da ruim atuação do time da Vila, foi de 0x0. Nos nove clássicos no ano, o Peixe teve uma vitória, quatro empates e quatro derrotas.

O técnico Marcelo Fernandes fez uma mudança em relação ao time que enfrentou o Goiás. Soteldo, que ainda não está 100% recuperado de um edema na coxa esquerda, entrou na vaga do Rodrigo Fernández.

O Santos voltou a jogar no 4-3-3 e já é de conhecimento de meio mundo que esse esquema não funciona quando não se tem um material humano de qualidade.

O time do São Paulo não jogava com quatro no meio na disposição do time, porém a partir de movimentações, a equipe de Dorival Jr sempre tinha superioridade numérica no setor da bola.

A equipe Santista, quando se vê em inferioridade no meio, perde muito no quesito marcação. Além disso, o time Alvinegro pecou tecnicamente e ofereceu dois contra-ataques que foram desperdiçados pelo rival.

Os visitantes tiveram quatro grandes chances de abrir o placar nos primeiros 45 minutos - com Juan, aos 12 minutos, com Michel Araújo, aos 27 (essa bola só não entrou, porque bateu em Jean Lucas), Luciano, aos 32 e Rato, aos 37. O que elas têm em comum? Todas vieram a partir de movimentações e\ou transições.

O treinador Santista voltou do intervalo colocando Fernández no lugar do Silvera, repetindo o esquema que utilizou na última partida.

A mudança surtiu, pelo menos, um pouco de efeito, já que a festa na intermediária Alvinegra acabava por ali.

Em mais um novo contra-ataque, o São Paulo abriu o placar com Juan, aos oito minutos da etapa final. Contudo, o VAR anulou o gol por impedimento. Nem precisava do vídeo, lance muito claro.

O Santos ainda teve um ou outro lampejo ofensivo durante o jogo, mas nada que assustasse o goleiro Rafael. Diferente de João Paulo, que precisou salvar o Peixe aos 44 minutos, numa batida cruzada da entrada da área, que ainda pegou na trave.

Seja no primeiro, ou no segundo tempo, a marcação sofreu muito quando o São Paulo virava jogo e um lateral ficava no mano a mano com o outro. Os laterais Santistas não tinham bom posicionamento e até flagrei um momento do Joaquim dando uma bronca no menino Kevyson para que ele guardasse posição.

A dificuldade física do time é nítida e até comum. Foram três jogos nos últimos seis dias desde o duelo contra o Cuiabá. A data FIFA será importantíssima para os últimos quatro jogos da equipe no Brasileirão.

Fato é que o Peixe teve mais sorte do que juízo. Tem muita dificuldade em Vila Belmiro nos últimos jogos, porque não sabe propor jogo e, fora de casa, vê os seus adversários cumprindo o dever de casa de ir ao ataque e aproveita sua melhor maneira de jogar - a transição.

A luta continua. Faltam três pontos para chegar nos 45. E nem venham me falar de sul-americana. O "negócio" é chegar logo na pontuação mágica.

São cinco pontos de distância para o primeiro colocado da zona, que é o Cruzeiro. O time das Minas Gerais ainda tem dois jogos a menos, mas deve jogar sem o seu torcedor até o final da competição.

O próximo jogo será apenas no dia 26\11, contra o vice-líder Botafogo. A partida será no Nilton Santos, às 16h.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 0 SÃO PAULO

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
Público: 13.442
Renda: R$ 663.562,50
Cartões amarelos: Rato, Rafinha (São Paulo)

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Inocêncio); Tomás Rincón, Jean Lucas (Dodi) e Nonato (Lucas Lima); Maxi Silvera (Rodrigo Fernández), Marcos Leonardo (Furch) e Soteldo
Técnico: Marcelo Fernandes

SÃO PAULO: Rafael, Rafinha (Nathan), Beraldo, Arboleda e Caio Paulista (Wellington); Pablo Maia, Alisson (Talles Costa), Michel Araújo (Erison) e Wellington Rato; Luciano e Juan (David).
Técnico: Dorival Júnior
Com Marcelo Fernandes, Santos não sofre gols há três jogos e não perde há seis

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Fez três defesas importantíssimas, inclusive uma nos minutos finais. Voltou a salvar o time de uma iminente derrota. - 7,5

Lucas Braga - Me parece ser um daqueles atletas que têm sofrido fisicamente, ainda mais em linha de quatro, onde não tem cacoete. - 4,5

Joaquim - Mais uma vez produz um alto aproveitamento nas bolas aéreas (100%), porém mal novamente na saída de bola (64%). Característica do camisa 28 é essa. Hoje, ainda mais em boa fase, não tem como cobrar nada além. - 6,0

Messias - Voltou a causar calafrios no torcedor Santista. Marcou mal o Juan no gol que foi anulado e não subiu um papel do chão num lance no final da partida. Nem vou falar da saída de bola. - 4,5

Kevyson - Fez um bom início de partida, mas depois caiu demais de produção. Volto a dizer, tem qualidade, mas vai precisar do Paulistão\24 para amadurecer. - 4,0

Rincón - Corre muito para quem tem 35 anos. Outro que vai precisar do período sem jogos para crescer fisicamente. - 6,5

Jean Lucas - Está se sacrificando pelo time. Ainda em menor quantidade do que na partida contra o Goiás, fecha a lateral para cobrir o Soteldo. Não é a dele. Tende a volta a jogar bem se o esquema voltar ao esquema com três zagueiros. - 4,0

Nonato - Mais uma vez colocando uma intensidade diferente no meio-campo. Se for para o meio-campo apenas marcar, ele é o cara. - 6,0

Silvera - Foi colocado para dar assistência ao Lucas Braga na marcação, porém o Caio Paulista deitou pela defesa-direita do Peixe. - 4,5

Soteldo - Ainda não está 100% recuperado da lesão no adutor da coxa. Faltou perna para puxar os contra-ataques. - 5,5

Marcos Leonardo - Pouco foi acionado na partida. Ainda assim, puxou um contra-ataque que amarelou o Rafinha. Correu e lutou muito. - 6,0

Fernández - Só marcou. Não tem a saída de bola. Foi importante na alteração tática do time. - 5,5

Inocêncio - Em apenas 40 minutos, desarmou quatro vezes (líder da partida no quesito). É o melhor marcador do time quando se fala das laterais. Ofensivamente discreto. O Rato parou de fazer a festa quando o camisa 12 entrou. - 6,0

Dodi - Pouco contribuiu. É necessário repensar a temporada 2024 para o camisa 19. - 5,0

Furch - SEM NOTA

Lucas Lima - SEM NOTA

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.
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VISITANTE INDIGESTO PARA AFASTAR O FANTASMA

Publicado à 01:03 desta sexta-feira, 10 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Um time que não ganhava de ninguém fora de Vila Belmiro, agora possui mais vitórias longe de casa do que dentro nos últimos 10 jogos. Este é o trabalho de Marcelo Fernandes, que tem aproveitamento de 66,6% desde que assumiu e na última quinta-feira (09) venceu o Goiás por 1x0. Julio Furch marcou o gol da vitória Alvinegra.

O treinador pôde contar com o retorno de Lucas Braga que tomou a vaga do João Lucas na lateral-direita. Por outro lado, Soteldo, que foi diagnosticado com um edema na coxa esquerda, deu lugar a Maxi Silvera.

Por questões técnicas, Lucas Lima e Mendoza perderam suas vagas na equipe titular, dando chance ao Nonato e ao Rodrigo Fernández.

Apesar de criticar a colocação do Jean Lucas aberto, foi compreensível a postura do time sem a bola. Marcar individualmente pelos lados do campo para bloquear as constantes ultrapassagens dos laterais. O camisa oito fechava pela esquerda, enquanto o Nonato auxiliava no corredor direito.

Os volantes do Santos demoraram para entrar no jogo e o Goiás fez boas descidas por dentro e no último terço abrindo para uma finalização. Assim fizeram o goleiro João Paulo fazer sua única grande defesa no jogo aos 16 minutos de jogo, numa finalização do Maguinho.

Ficou nítido que o empate para o Santos não estava ruim, mas foi um primeiro tempo de uma qualidade técnica sofrível. O Peixe teve apenas uma grande chance, um contra-ataque desperdiçado pelo Jean Lucas após o jogador errar o domínio da "redonda", logo no final da etapa inicial.

Foram 53 bolas longas ao todo só em 45 minutos. E o Santos com muita dificuldade de vencer os duelos por ter os baixinhos Marcos Leonardo e Silvera (1,76m cada um) disputando com os zagueiros adversários.

E além de claro, o Soteldo ser diferente tecnicamente por conseguir segurar a bola e ser o homem das quebras de linha.

No segundo tempo, um domínio maior na posse de bola para o time da casa, porém o time de Marcelo Fernandes finalizou o dobro de vezes em relação ao seu adversário.

Precisando do resultado, o Goiás começou a sair para o jogo. Ótimo para o Santos, que teve seus principais jogadores atuando muito bem - como Joaquim, Rincón e Messias. 

Apesar de finalizar mais, o Alvinegro de Vila Belmiro não conseguia fazer o goleiro Tadeu sujar o uniforme. O gol tinha que ser dele - iluminado, predestinado.

O Marcelo só mudou pela primeira vez aos 30 minutos, colocando Mendoza e Lucas Lima. O jogo pedia a característica dos dois atletas, ainda mais porque o Goiás acabara de voltar a ter três atacantes em campo.

Porém aos 38 minutos a mudança chave. Sai Jean Lucas, entra Julio Furch. Aos 42, Lucas Lima cobra escanteio, Joaquim desvia e o predestinado centroavante argentino marca. Dos mesmos criadores de Quiñónez (2008) e Wagner "Palha" (2021), veio Julio Furch (2023).

O Santos utilizou o primeiro tempo para acertar a marcação e se talvez as mudanças poderiam ter ocorrido antes, pelo menos elas vieram em algum momento e foram certeiras. Ninguém pode acusar o Marcelo de falta de coragem, porque num momento delicado ele tirou um volante e colocou um centroavante de área.

Um jogo onde o time sofreu mais uma vez pelos desfalques, mas teve a postura correta para marcar esse organizado Goiás e conseguir matar o jogo quando deu. Mirou no empate, acertou na vitória. Qualquer um dos dois resultados seriam pelo menos ok, melhor ainda que vieram os três pontos.

Não há como ir jogar contra o time goiano na Serrinha e não deixar o volante na cola do centroavante. Não há como não ter marcação individual nos laterais e pontas. Vitória de um organizado Santos.

Desde a catástrofe do Beira-Rio, são cinco jogos com três vitórias e dois empates - nenhuma derrota. Mostrando, mais uma vez, que faz diferença ter pessoas que conhecem o cheiro da grama de Vila Belmiro. Marcelo Fernandes, Alexandre Gallo, Carlito Macedo, Arzul e Claudiomiro estão muito próximos de conseguir o milagre de salvar o Santos.

Das seis vitórias do comandante, quatro foram fora de casa, algo que o Peixe só tinha feito com Odair Hellmann apenas uma vez, contra o Vasco, ainda em maio.

Após a finalização da 33ª rodada, o Peixe já não é mais o pior paulista no Brasileiro, já que pelo número de vitórias, já vê o Corinthians pelo retrovisor.

A luta continua. Faltam quatro pontos para chegar nos 45.

Domingo (12) é clássico em Vila Belmiro, contra o São Paulo, às 18h30min. O técnico Marcelo Fernandes terá o retorno do reserva Dodi.

FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 X 1 SANTOS

Local: Serrinha, em Goiânia (GO)
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli da Silva (FIFA)
Cartões amarelos: Guilherme e Matheus Babi (Goiás); Lucas Lima (Santos)

Gol: Julio Furch, aos 41 min do 1ºT (Santos)

GOIÁS: Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo; Raphael Guzzo (Alesson), Morelli e Guilherme (Dieguinho); Allano (Vinícius), Matheus Babi e Anderson Oliveira (Palacios).

Técnico: Armando Evangelista

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Inocêncio); Tomás Rincón, Rodrigo Fernández, Jean Lucas (Furch) e Nonato (Lucas Lima); Maxi Silvera (Meneoza) e Marcos Leonardo (Jair)
Técnico: Marcelo Fernandes
Marcelo Fernandes comemora a vitória Alvinegra

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Fez apenas uma grande defesa durante o jogo. Foi consciente no jogo com os pés. - 6,5

Lucas Braga - Sofreu no começo da partida, mas depois se encontrou no jogo. Fez, defensivamente, um bom segundo tempo, acompanhando o resto da equipe. - 5,5

Messias - Fez novamente uma partida segura e dessa vez ainda bloqueou dois chutes com endereço do time adversário. Longe de ser o ideal para o Santos, mas vem cumprindo de maneira razoável o seu papel. - 6,5

Joaquim - Novamente um monstro e soberano pelo alto. Foram 16 cortes do camisa 28. Oito duelos aéreos de 10 disputados foram vencidos, incluindo a assistência para o gol. Se não tem a saída de bola mais fina, cumpre a função literal do zagueiro. - 8,0

Kevyson - Ainda nervoso e sem confiança. Vai precisar do Paulistão para amadurecer. Tenta jogadas que dão certo no sub-20, porém não no profissional. Apesar disso, é o que melhor tem feito a função de ala nesses novos esquemas. - 5,0

Rincón - Assim como outros, não fez um bom primeiro tempo, porém os últimos 50 minutos foram dignos de um capitão. Dono da frente da área. Importância grande também para bloquear as subidas de cabeça do Matheus Babi. - 8,0

Fernández - Completamente "fora da casinha" em muitos momentos. Taticamente não ajuda em nada, pelo contrário. Cresceu no segundo tempo também, mas muito pouco perto do esperado. - 4,0

Jean Lucas - Fisicamente é visível que não está bem. O contra-ataque que ele perde no primeiro tempo é provador disso. - 4,0

Nonato - Se não tem a qualidade de um coordenador de jogadas, tem a entrega. Ajudou mais na defesa do que no ataque enquanto esteve em campo. - 6,0

Silvera - Voluntarioso, porém com muitas dificuldades técnicas. Tocou menos na bola do que o goleiro João Paulo. Pela função de segundo atacante que exerceu, é muito pouco. Precisava explorar mais as costas da zaga adversária. - 4,0

Marcos Leonardo - Longe do gol, participou do jogo mais do que o normal. Foi crucial para bloquear a defesa adversária no lance do gol. - 6,0

Lucas Lima - Poderia ter entrado uns 5 minutos antes. Só deu tempo de cobrar o escanteio que originou o gol. - 5,5

Mendoza - Sem a bola pensou, fez pelo menos três facões nas costas da zaga adversária que foram promissores. Quase ampliou o placar ao final do jogo. - 6,5

Furch - Iluminado. Predestinado. Além do gol importantíssimo, serviu Mendoza quando o colombiano quase marcou o segundo. Jogador ótimo para segundo tempo, sabe segurar a bola. Três gols com a camisa Alvinegra, os três depois dos 40 minutos. - 7,5

Jair - Não jogava desde janeiro ainda na Copinha. Estreou como profissional atuando apenas 10 minutos. -  SEM NOTA

Inocêncio - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.



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SOTELDO E DODÔ NÃO VIAJAM PARA GOIÂNIA

Publicado às 18:42 desta terça-feira, 07 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Além do resultado ruim para o Santos na última segunda-feira (06), o técnico Marcelo Fernandes arrumou mais motivos para se preocupar neste dia seguinte. O comandante recebeu as notícias de que Dodô e Soteldo serão desfalques certos para enfrentar o Goiás.

O atacante sentiu um incômodo ainda na primeira etapa do duelo contra o Cuiabá, mas conseguiu tratar no intervalo e voltar à partida. Aos 33 minutos da etapa final ele foi substituído. Mesmo com a revolta do camisa 10, o Marcelo preferiu preservá-lo, porém mesmo assim não evitou o edema muscular no adutor da coxa esquerda do venezuelano.

Será o terceiro jogo com Marcelo Fernandes em que Soteldo não estará presente. Os outros dois foram a vitória sobre o Palmeiras e a catástrofe do Beira-Rio.

Já Dodô, será desfalque pelo terceiro jogo consecutivo. Além de um incômodo no joelho, o lateral-esquerdo é um dos seis atletas que estão com o exame de CK elevado, de acordo com apuração do BLOG do ADEMIR QUINTINO.

Com isso Kevyson deve permanecer como titular na ala esquerda. Já na zaga, o Peixe conta com os pendurados Joaquim e Messias, o menino Jair e a possibilidade de improvisar o Rincón.

Por outro lado, o Santos terá o retorno do ponta/ala Lucas Braga, fora do último jogo por suspensão.

Goiás (18º) e Santos (14º) se enfrentam na próxima quinta-feira (09), às 19h, na Serrinha. Três pontos separam as duas equipes.

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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DESPERDIÇAR PONTOS NÃO É UMA OPÇÃO

Publicado às 02:18 desta terça-feira, 07 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Era uma rodada para se desgarrar da parte dramática da tabela. Para isso, o Santos precisava vencer o Cuiabá e chegar à 13ª colocação - mas não fez assim. Ao receber os mato-grossenses, o Peixe empatou em 0x0 e foi apenas à 14ª posição, com três pontos de diferença para o 17º.

Sem Lucas Braga (suspenso), o técnico Marcelo Fernandes optou pela entrada de João Lucas, que ainda não havia iniciado uma partida sob o comando do novo treinador. 

Além disso, Mendoza tomou a vaga de Rodrigo Fernández e Lucas Lima, poupado na vitória sobre o Flamengo, retomou o seu lugar e fez com que o Nonato fosse deslocado ao banco de reservas.

O time voltou a atuar com duas linhas de quatro, Soteldo livre e o corredor direito livre para o lateral-direito jogar. João Lucas tentou seis cruzamentos - errou todos. Resumindo, Lucas Braga faz falta para este esquema e estilo de jogo que o Marcelo quer implementar.

O camisa 30 e o Dodô não são jogadores com grande qualidade técnica, mas o atual momento e estilo de jogo pedem a presença dos dois atletas. Sim, o Dodô fez falta na saída de bola. Curioso, porém, na minha concepção, é a realidade.

Soteldo não estava inspirado e o resto do meio-campo e ataque não ajudavam com movimentações. O Santos finalizou apenas quatro vezes na partida, duas no gol e ambas no meio do gol sem força alguma. O bom goleiro Walter sequer trabalhou.

Sexto melhor visitante do Campeonato Brasileiro, era óbvio que o Cuiabá iria fazer o Peixe propor jogo, algo que é um problema do time Alvinegro desde 1912 (óbvio que estou com ironia).

O técnico António Oliveira tinha dois desfalques no meio e aproveitou para reforçar a marcação colocando o zagueiro Alysson e o volante Fernando Sobral, que ainda contavam com a ajuda de um dos pontas ou do lateral para dobrar, ou até triplicar a marcação no Soteldo. 

Era jogo para povoar o meio, mas primeiro falta talento no elenco, segundo, repito, não foi uma noite inspirada dos atletas mais técnicos do time.

Com o retorno de Lucas Braga e esperança de ver Dodô em melhores condições físicas, o técnico Marcelo Fernandes espera colocar em campo o time que deseja contra o Goiás, claro sem o lesionado Basso. 

Sem o Braga o time perde escape pela livre ala-direita e sem o Dodô, a zaga é 100% rebatedora.

Quinta-feira (09) é vida ou morte para o Alvinegro de Vila Belmiro, que precisa de qualquer jeito vencer o Goiás para não voltar ao pesadelo que já passou um dia, porém dessa vez com menos de 20 pontos em disputa.

A luta continua. Faltam sete pontos para chegar nos 45. 

FICHA TÉCNICA:
SANTOS 0 X 0 CUIABÁ

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (Fifa-DF)
Cartões amarelos: Dodi (Santos); Denílson, Fernando Sobral (Cuiabá)
Público: 12.923
Renda: R$ 525.085,00

SANTOS: João Paulo; João Lucas (Caiçara), Messias, Joaquim e Kevyson; Rincón, Jean Lucas (Dodi) e Lucas Lima (Nonato); Soteldo (Furch), Marcos Leonardo e Mendoza (Maxi Silvera)
Técnico: Marcelo Fernandes

CUIABÁ: Walter; Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Rikelme (PK); Fernando Sobral, Allyson e Denilson (Filipe Augusto); Clayson (Wellington Silva), Deyverson (Pitta) e Jonathan Cafú (Derick Lacerda).
Técnico: Antônio Oliveira
Alguns ídolos eternos entraram em campo com o elenco pela conscientização do novembro azul

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Só trabalhou em lances com os pés, onde tem dificuldade, mas evoluiu no quesito. - 6,0

João Lucas - Não tem o mano a mano como característica e ter a lateral livre não muda nada para o camisa 13 que foi contratado após um Brasileirão em que teve 13% de aproveitamento nos cruzamentos. Contra o Cuiabá, errou os seis que tentou. - 2,0

Messias - É rebatedor por natureza, mas espanou em dois lances que ofereceram uma boa chance de contra-ataque e um escanteio ao adversário. Prefiro-o como o homem da sobra na linha de três. - 4,0

Joaquim - Tem momentos de um zagueiro nota nove e momentos de um zagueiro nota um, como quase fez um pênalti desnecessário aos dois minutos de jogo. Oscila demais durante os jogos. - 6,0

Kevyson - Ainda muito inseguro para jogar. Sei da qualidade que pode apresentar, mas o Menino da Vila ainda não mostrou a que veio no time profissional, ainda mais da maneira em que foi colocado e as falhas que apresentou. - 4,5

Rincón - O único que se destoou positivamente. O desastre poderia ser pior sem o seu poder de marcação no meio-campo. Fez boas aparições no ataque também. - 7,5

Jean Lucas - Criou muito pouco mais uma vez. O time depende da qualidade técnica de certos jogadores e com o camisa oito não é diferente. Precisa voltar a apresentar o futebol que já teve em outrora. - 4,5

Lucas Lima - O trote irritante de sempre. Correndo errado. O único meia coordenador do time ficava muitas vezes no lado oposto da bola. - 3,5

Mendoza - Não é jogador para iniciar partida. É sabido que após duas boas partidas não consegue manter a sequência na terceira. Ajudou muitas vezes na linha de cinco. - 4,0

Marcos Leonardo - Apagado na partida. Foi o jogador titular com menos toques na bola em campo (23). Quando o time não vai bem na criação, reflete no Menino da Vila, que fica sem munição para marcar. - 5,5

Soteldo - Não foi uma noite inspirada do camisa 10. Jogou solto, jogou preso à esquerda, jogou no meio e sempre tinha marcação dupla ou tripla. Precisava soltar mais a bola. Mesmo abaixo, não teria lhe tirado de campo, poderia resolver a qualquer momento. - 5,0

Nonato - É mais presença do que qualidade técnica. Lhe falta uma leve pitada de visão de jogo e agilidade para ser um coordenador de ofício. - 4,5

Silvera - Muita vontade, mas destoa em qualidade técnica. Pode ajudar e não foi mal em campo, mas não tem o mano a mano que o Peixe precisava naquele momento. - 5,0

Caiçara - Quase entregou o ouro no final do jogo. Deixou o jogador adversário na cara do gol estando soberano no lance. - 2,0

Furch - SEM NOTA

Dodi - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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O MARACA É NOSSO E O MANÉ TAMBÉM

Publicado às 02:12 desta quinta-feira, 02 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Depois de quase dois anos, o roteiro se repete - o Santos vence o Flamengo para se distanciar da zona de rebaixamento. Com a terceira virada desde que o Marcelo Fernandes assumiu o time, o Peixe foi à Brasília e venceu o "poderoso" Flamengo por 2x1. Pedro abriu o placar, enquanto Nonato e Joaquim decretaram a vitória Alvinegra.

Sem Basso, que está fora da temporada por lesão, e Marcos Leonardo, suspenso, o treinador promoveu as entradas de Messias e Julio Furch.

Além disso, por desgaste físico, o comandante optou por preservar Dodô e Lucas Lima e dessa maneira colocou Kevyson e Nonato como titulares da equipe Santista.

Apesar de todas as alterações e de jogar com apenas dois zagueiros de ofício, a ideia era manter três jogadores no setor, trazendo o Rincón para ser uma espécie de líbero. A formação se manteve durante os primeiros minutos de partida, depois já foi alterada para o 4-4-2 utilizado no empate contra o Corinthians.

A mudança foi positiva ao Peixe, já que o Arrascaeta estava com muita liberdade para desenvolver seu jogo por dentro.

Ainda bem na partida até aqueles 20 minutos, o Santos viu o seu adversário abrir o placar. Escanteio cobrado na primeira trave, Lucas Braga desviou para o meio da área e Pedro só teve o trabalho de completar para o gol.

Estava nítido que o time sentiu o gol. Recuou muito esperando o time do Flamengo atacar e perdeu a qualidade nas saídas rápidas. Quando voltou a dominar o campo ofensivo, empatou.

Aos 32 minutos, Nonato aproveitou a bola sobrada na entrada da área e acertou a bochecha direita do goleiro Rossi. A origem do gol? Novamente uma falta alçada dentro da grande área - a grande arma de Marcelo Fernandes.

A grande e positiva surpresa para o Santista veio aos 40 minutos. Gerson acertou uma cotovelada em Julio Furch e, após análise do VAR, foi expulso.

Apesar da drástica diferença em posse de bola (71%x29%), o Peixe foi soberano nas finalizações na primeira etapa (6x9). Me surpreendeu. Acreditava num time que abdicaria de jogar - não aconteceu.

No segundo tempo, a posse de bola e as finalizações tiveram domínio Alvinegro, muito pela superioridade numérica em campo. 

Sem muito sucesso nas jogadas do último terço, a virada só veio aos 43 minutos da segunda etapa. Joaquim acertou um tiro de canhão do "meio da rua" e decretou a vitória Santista.

Vitória essa que teve quatro desfalques do seu time costumeiramente titular e mesmo assim o elenco respondeu bem às alterações.

Volto a dizer, pode não ser o Guardiola, ou Mourinho, ou Lula, mas o Marcelo tem uma leitura de jogo rara. Além disso, Soteldo foi comandado por seis treinadores desde o seu retorno e só com um está tendo desempenho físico e técnico. Nem vou falar do Carlito que tem feito milagre com essa sequência bruta de jogos.

Em sete jogos, 66% de aproveitamento. Sabe qual treinador, efetivo, além do Marcelo, conseguiu isso na gestão Rueda? Nenhum.

O camisa 10 foi beneficiado pelo Flamengo não contar com Pulgar, ficando assim sem poder de marcação no meio-campo. Inclusive, o Bruno Henrique deve estar procurando o venezuelano até agora, depois da caneta que levou à expulsão do camisa 27.

Taticamente falando, o time sempre se comporta muito bem quando encontra equipes que têm pouca movimentação e\ou não troca passes verticais. Na segunda-feira (06), enfrenta o quarto melhor visitante do campeonato (Cuiabá), às 21h, na Vila Belmiro.

Vale ressaltar a festa da torcida Alvinegra que lotou o seu setor no Mané Garrincha. Roteiro ideal para uma grande virada.

Detalhe, a temporada não acabou, faltam sete batalhas. Faltam, também, oito pontos para os 45. A luta continua.

O Santos é uma força viva, temperada no fragor de batalhas memoráveis. 

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 2 SANTOS

Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
Cartões amarelos: Gabigol e Bruno Henrique (Flamengo); Rodrigo Fernández e Lucas Braga (Santos)
Cartões vermelhos: Gerson e Bruno Henrique (Flamengo); Lucas Braga (Santos, do banco de reservas)

GOLS: Pedro, aos 20 minutos do 1°T (Flamengo); Nonato, aos 32 minutos do 1°T e Joaquim, aos 43 minutos do 2°T (Santos).

FLAMENGO: Rossi; Wesley (Matheuzinho), Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Everton Cebolinha); Thiago Maia, Gerson, Arrascaeta (Rodrigo Caio) e Luiz Araújo (Victor Hugo); Bruno Henrique e Pedro (Gabigol).
Técnico: Tite

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga (João Lucas), Joaquim, Messias e Kevyson; Tomás Rincón (Mendoza), Rodrigo Fernández (Dodi), Jean Lucas e Nonato (Maxi Silvera); Soteldo e Julio Furch (Lucas Lima).
Técnico: Marcelo Fernandes
O elenco fez muita festa com a torcida após a virada

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Nada podia fazer no gol adversário e só fez uma defesa a partir de chute, em toda partida. - 6,0

Lucas Braga - Fez os 20 primeiro minutos abaixo, inclusive falhando no gol, mas depois cresceu e quase nenhuma jogada do adversário entrou pela lateral do camisa 30. Foi expulso no banco. - 5,5

Messias - Como sempre, faz o feijão com arroz. Porém, ainda que lento, fez boas coberturas de descidas do Flamengo pelo lado do campo. Fez seis cortes defensivos. - 6,5

Joaquim - Apesar dos apagões, que foram pouquíssimos, fez mais uma partida gigante e dessa vez jogando pelo lado esquerdo. Foi coroado com um golaço no final da partida. Um monstro. - 8,0

Kevyson - Se soltou em campo à medida que o time voltou a ganhar confiança. Defensivamente foi melhor do que em outras partidas, ficando na vice-liderança do time no quesito. - 6,0

Rincón - Ainda abaixo fisicamente, não à toa saiu no intervalo por tal questão. Inquestionável é a sua liderança e qualidade tática. - 6,5

Fernández - Fez uma das suas melhores partidas no ano, se não foi o melhor. Levou cartão amarelo, para variar. - 7,0

Jean Lucas - Não tem desempenhado bem no tripé do meio-campo. Melhorou no segundo tempo, porque passou a atuar como segundo volante. Ainda falta muito para retomar o futebol que já apresentou. - 5,5

Nonato - Critiquei quando precisou, mas contra o Flamengo preciso ser justo e falar que fez uma grande partida. Como diria Parreira, o gol foi um detalhe, porque num geral fez a sua grande partida desde que chegou, liderando a equipe em desarmes e até como assistente de lateral, numa pequena parte do segundo tempo, foi bem também. - 7,5

Soteldo - O cara da noite. Só faltou o gol. Deu caneta, entrou na mente do Bruno Henrique, deixou a defesa adversária tonta. Tecnicamente é muito diferente. - 9,0

Furch - Prende muito bem a bola. Não foi tão participativo no último terço, pois jogou boa parte do tempo de costas para o gol. - 6,0

Mendoza - Mais um jogo em que o camisa 20 entra bem. Volto a repetir, critico quando merece e os elogios vêm da mesma maneira. Deu uma fumaça para cima do Matheuzinho. Cognitivamente ainda deixa a desejar - não vai mudar isso do dia para noite. - 6,5

Silvera - Taticamente foi importante. Ofensivamente pouco tocou na bola, até porque estava isolado pela direita. - 5,5

Dodi - Entrou muito desligado e dando muitos botes atrasados. Depois saiu de um jogo ruim, para razoável. - 5,0

Lucas Lima - Podia cair mais pelo lado direito para ajudar o Silvera e dar liberdade para Soteldo e Mendoza. Tecnicamente ajudou o time a rodar a bola no campo ofensivo. - 5,5

João Lucas - No final do jogo, quase entrega uma bola de bandeja para o Gabriel Barbosa, ao tentar recuar de peito para o João Paulo. Pode ganhar chance contra o Cuiabá, pela ausência do Lucas Braga. - 4,5

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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PROBLEMAS NA ZAGA PARA O RESTANTE DO ANO

Publicado às 17:08 desta segunda-feira, 30 de outubro de 2023

(*) Pedro La Rocca

 O Santos terá de enfrentar um grande problema para o restante da temporada 2023. O zagueiro João Basso passou por exame de imagem nesta segunda-feira (30), teve diagnosticada lesão muscular importante no bíceps femoral da coxa esquerda. Ele foi substituído aos 10 minutos no clássico do último domingo (29).

De acordo com apuração do BLOG do ADEMIR QUINTINO, a lesão do defensor é de segundo grau, ou seja, deve ficar parado por cerca de um mês sem contar a transição física, dessa forma perdendo todo o restante da temporada.

Basso já havia sentido um incômodo na mesma região na partida contra o Coritiba, também antes dos 10 primeiros minutos, forçou contra o Corinthians e o músculo acabou estourando.

Se quiser manter o esquema que utilizou nos seus seis primeiros jogos no comando Alvinegro, o técnico Marcelo Fernandes só terá como opções: Joaquim, Messias, o menino Jair que nem estreou como profissional e a improvisação do Dodô. Alex segue tratando de cirurgia no tornozelo direito.

Desde que chegou ao Santos, João Basso fez 13 partidas, não marcou nenhum gol, tem uma média de desarmes de 1.3 por jogo, assim como a média de interceptações.

O defensor de 1,84m tem contrato com o Peixe até dezembro\26.

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.
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