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APATIA E MUITA SORTE

Publicado à 00:06 desta segunda-feira, 04 de dezembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

O Santos Futebol Clube precisa de uma mísera vitória para evitar o maior vexame de sua história - o rebaixamento. Tudo isso, porque o time de Vila Belmiro visitou um Athletico-PR que não vencia há sete partidas e levou um sonoro 3x0, com gols de Vitor Bueno, Madson (dois ex-Santos) e William Bigode.

Após a derrota para o Fluminense, o time Alvinegro foi com três mudanças ao sul do país: Rincón de volta na vaga do Mendoza, Nonato, que também retornou depois de ser desfalque, na vaga do Dodi e Julio Furch no Marcos Leonardo.

Tem sido comum durante os jogos em casa do Athletico-PR, fazer inícios ruins e crescer durante a partida.

Durante o primeiro tempo, o Santos conseguiu neutralizar o jogo por fora do time paranaense, mas sofreu muito no jogo por dentro, porque Christian e Vitor Bueno trocavam de posição com o talentoso Vitor Roque e assim conseguiram sair cara a cara com João Paulo em uma oportunidade, perdida pelo jogador ex-Santos aos 14 minutos.

Aos 16, o Peixe teve a sua grande oportunidade a partir da grande força do trabalho de Marcelo Fernandes - a bola na cabeça de Joaquim. O camisa 28 obrigou o goleiro Bento a fazer grande defesa na única finalização correta do Alvinegro na primeira etapa.

Aliás, a finalização das jogadas tem sido um problema Santista nos últimos jogos, que até cria, mas tem uma grande deficiência em finalizar ao gol.

Como o futebol não tolera desaforo, aos 50 minutos Soteldo comete falta desnecessária um pouco atrás da meia-lua e Vitor Bueno cobrou no canto do goleiro João Paulo, que aceitou. Evidente que o goleiro Santista errou e muito, mas olhemos o decorrer da jogada: ele pede quatro e depois mais um na barreira, Soteldo não vai e Nonato só se junta após o cobrador chegar na bola.

Resultado que psicologicamente matou o Peixe.

Precisando vencer, Marcelo Fernandes coloca Mendoza na vaga de Dodô, aos 23 minutos da etapa final. 

Seis minutos depois Vitor Bueno cruza na cabeça de Madson, nas costas de Mendoza e os mandantes matam o confronto. O ala cansou de fazer esse tipo de gol em Vila Belmiro. O colombiano não tem cacoete de lateral. Tragédia anunciada.

O Marcelo até tentou de diversas maneiras, mas ficou claro que no intervalo já precisava de Marcos Leonardo junto com o Furch para jogar cada um nos espaços que a linha de três zagueiros do adversário deixava. Vejo que pecou no timing das mudanças o técnico Santista.

Já destruído, o Peixe viu William Bigode ampliar o marcador aos 47 minutos. O assistente havia marcado saída de bola no momento do cruzamento de Bruno Peres (outro ex-Santos), mas o VAR confirmou o gol.

O Santos deu muita, mas muita sorte mesmo, que Bahia e Vasco perderam suas partidas. A derrota do time carioca para o Grêmio já era esperada, mas nem nos meus melhores sonhos imaginaria que o América-MG venceria o Bahia e ainda foi de virada.

Na próxima quarta-feira (06), todos os jogos acontecerão às 21h30min, no fechamento do Campeonato Brasileiro. O Santos recebe o Fortaleza já sem objetivos. O Vasco recebe o Bragantino que não vai além da pré-Libertadores e nem perde essa vaga. O Bahia recebe o ainda candidato ao título Atlético-MG. 

Se o Peixe perder, precisa que o Vasco não pontue ou que o Bahia não vença. Se empatar, um deles não pode vencer. Se perder, não se pode ter um combinado de empate dos cariocas com vitória baiana.

Joaquim e Rodrigo Fernández estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Time do Santos tem voltado a mostrar uma apatia enorme. Um time sem reação em campo, que não vence há quatro partidas e que marcou um gol nesse período.

Contra o Fortaleza, a Vila Belmiro precisará jogar sozinha, como já diria o outro. Que o torcedor Santista apoie durante os 90 minutos, porque será preciso. Depois, mantido na série A, o protesto pacífico é válido. Falta Pouco.

A luta continua. Falta uma vitória para colocar um fim nesse pesadelo que parece interminável.

A mais bela página do futebol mundial não merecia isso. Mas fizeram jogos contra São Bento, Água Santa e Fortaleza entrarem no panteon dos maiores da história do clube. Culpa de quem esqueceu o futebol.

FICHA TÉCNICA
ATHLETICO-PR 3 x 0 SANTOS 

Local: Ligga Arena, em Curitiba (PR)
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
Cartões amarelos: Fernandinho, Thiago Heleno, Erick, Alex Santana, Cacá (Athletico-PR); Rincón, Joaquim, Rodrigo Fernández, Morelos (Santos)

GOLS: Vitor Bueno, aos 50 do 2ºT, Madson, aos 29 do 2ºT, e Willian, aos 47 do 2ºT (Athletico-PR)

ATHLETICO-PR: Bento, Cacá, Thiago Heleno e Kaique Rocha; Madson (Bruno Peres), Erick, Fernandinho, Christian (Alex Santana) e Cuello; Vitor Bueno (Zapelli) e Vitor Roque (Willian)
Técnico: Wesley Carvalho

SANTOS: João Paulo, Lucas Braga, Joaquim, Messias e Dodô (Mendoza); Rodrigo Fernández (Morelos), Tomás Rincón Inocêncio), Jean Lucas e Nonato (Lucas Lima); Soteldo e Furch (Marcos Leonardo)
Técnico: Marcelo Fernandes
Torcida do Santos segue fazendo a sua parte

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Falhou no primeiro gol. Falha feia. Não vejo como o único culpado, mas foi o maior. - 4,0

Lucas Braga - Atuação sofrível tecnicamente. Jogador que mais perdeu a bola pelo lado do Peixe. Quando acionado defensivamente, precisou por muitas vezes de cobertura. - 3,0

Joaquim - Não comprometeu. Ofensivamente não foi efetivo na bola aérea. - 5,0

Messias - Novamente mal. Teve um choque de cabeça no início da partida e não esteve no melhor nível cognitivo durante um bom tempo. No terceiro gol, o William Bigode não poderia proteger, girar e bater livremente como fez dentro da grande área. - 3,0

Dodô - Fez algumas ultrapassagens, mas todas sem sucesso. Ficou mais preso à linha defensiva. Precisa voltar a ser zagueiro na rodada derradeira. - 4,0

Rincón - Melhora muito o meio-campo do Santos. Sem Fernández, o time vai precisar e muito do seu capitão no próximo jogo. - 5,5

Fernández - Não perde viagem e dessa vez levou cartão amarelo por reclamação faltando duas rodadas para o fim do campeonato. Tem que ser multado, o time precisa dele, sendo bom ou não. - 2,0

Jean Lucas - Mais uma vez fechou o lado esquerdo na segunda linha de quatro. Contra o Fortaleza, sem Fernández, tem a chance de voltar à sua posição natural. - 3,5

Nonato - Falta tomada de decisão na parte ofensiva. Deixou de finalizar em algumas oportunidades. - 4,5

Soteldo - Único que pelo menos tenta entregar algo diferente tecnicamente falando. Precisa melhorar a finalização se quiser se provar um atacante de fato. - 5,0

Julio Furch - Torcedor pediu tanto a sua entrada pela "qualidade técnica", mas foi visível que é um jogador de área. - 5,0

Mendoza - Entrou como lateral-esquerdo, onde não tem costume de jogar e assim falhou no segundo gol. - 4,5

Lucas Lima - - Pouco atacou a defesa adversária. Ainda assim e com a falta de intensidade, o escalaria como titular no jogo seguinte. - 4,5

Marcos Leonardo - Fisicamente e tecnicamente abaixo. O time precisa do camisa nove que conhecemos no jogo mais importante do ano para o Peixe. - 4,5

Morelos - SEM NOTA

Inocêncio - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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DECISÃO MAIS TARDIA E PERIGOSA

Publicado à 01:28 desta quinta-feira, 30 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Ninguém perde tantos pontos em casa como o Santos Futebol Clube de 2023. Na última quarta-feira (29), foi um sonoro 3x0 para o Fluminense que antes do início da rodada era o terceiro pior visitante da competição nacional. Martinelli, Jhon Arias e Cano marcaram os gols do time visitante.

O Peixe encerrou uma sequência de sete jogos sem perder e não marca um gol em Vila Belmiro há três partidas.

O técnico Marcelo Fernandes pôde contar com o retorno de Dodô, que trouxe de volta o esquema com três zagueiros. Por outro lado, Kevyson teve uma entorse no tornozelo direito e Mendoza jogou na ala. Com Nonato e Lucas Lima suspensos, Dodi ganhou chance no meio-campo.

Seja no Rio de Janeiro, ou fora, o Fluminense não muda a sua forma de jogar. Já tenho citado há algum tempo que, além do Santos não saber propor jogo, não sabe também jogar contra equipes que colocam muitos jogadores no setor da bola - e isso os cariocas fazem com maestria sob o comando de Fernando Diniz.

O adversário abriu o placar logo aos nove minutos de jogo. Foram exatos 52 segundos de troca de passes até a bola chegar em Martinelli, que chutou próximo à entrada da área.

A ampliação do placar veio aos 35. Mendoza largou Diogo Barbosa pela esquerda, o lateral recebeu passe do solitário André e cruzou para Arias na marca do pênalti - livre. 

O Santos iniciou a partida no 3-5-2, passou pelo 4-4-2 e terminou o primeiro tempo no 4-3-3. Evidente que a segunda era a melhor opção para essa partida, tendo em vista que o Peixe tomou um baile no meio-campo. Fernández, Dodi e Jean Lucas estavam perdidinhos.

Ofensivamente o time foi novamente nulo. Um time que depende demais das bolas aéreas, que não funcionaram nos primeiros 45 minutos.  O goleiro Fábio não sujou o uniforme.

O time Alvinegro tentava fazer uma pressão desde a saída de bola do seu adversário, mas sempre tinha um jogador a menos.

Com Silvera e Inocêncio nas vagas de Dodi e Dodô, respectivamente, o Santos voltou melhor para o segundo tempo. Logo no primeiro minuto, o uruguaio que entrara há pouco, obrigou Fábio a fazer um milagre.

As 24 finalizações mostram o domínio que teve o Peixe na etapa final, porém quem marcou novamente foi o Fluminense. Aos 13 minutos, em mais uma troca de passes com movimentação, Martinelli achou Cano em velocidade e o camisa 14 só tirou do goleiro João Paulo.

A verdade é que o Santos não achou o Fluminense em campo. O domínio do segundo tempo, além das mudanças esperadamente ofensivas, só aconteceu porque o visitante não quis marcar presença no ataque, pois a posse foi alta da mesma maneira.

O melhor em campo foi o Fábio que ainda contou com a trave em quatro oportunidades diferentes, mas repito, tudo na tal "empurrância". O time quase não finaliza de fora da área e tampouco é criativo - mas terá que ser contra Athletico-PR (no domingo (03) e Fortaleza na quarta-feira (06)).

Era o jogo do livramento definitivo, porém essa definição vai ficando cada vez mais perigosa e tardia. Bahia e Vasco estão acostumados, o Santos não.

Não nos esqueçamos, que o time chega nessa situação, porque abandonaram o futebol do clube e foram coniventes com Falcão, Hellmann, Turra, Aguirre e as patéticas 48 contratações da gestão. 

São dois pontos de diferença para a zona de rebaixamento. A luta continua. O Santista também será gremista, bragantino (confrontos do Vasco), americano e atleticano (confrontos do Bahia. A luta continua.

Que DEUS e PELÉ salvem o Santos Futebol Clube.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 3 FLUMINENSE

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Anderson Daronco (FIFA)
Público: 12.855
Renda: R$ 622.012,50
Cartões amarelos: Dodi, Rodrigo Fernández (Santos); Thiago Santos, Guga, Cano (Fluminense)

GOLS: Martinelli, aos 9 do 1ºT, Arias, aos 35 do 1ºT, Cano, aos 13 do 2ºT (Fluminense)

SANTOS: João Paulo; Messias, Joaquim e Dodô (Inocêncio); Lucas Braga, Rodrigo Fernández (Patati), Dodi (Silvera), Jean Lucas e Mendoza; Marcos Leonardo (Furch) e Soteldo
Técnico: Marcelo Fernandes

FLUMINENSE: Fábio, Guga, Nino, Thiago Santos e Diogo Barbosa; André, Martinelli (Lelê), Paulo Henrique Ganso (Lima); Jhon Arias, Germán Cano (Yony Gonzalez) e Keno (John Kennedy)
Técnico: Fernando Diniz
Soteldo foi o capitão do time na derrota para o Fluminense

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS 

João Paulo - Defensável só o primeiro gol, mas sem falhas. - 5,0

Lucas Braga - Como já diria o dono deste espaço, nem fra, nem fru. Fez boas coberturas para evitar uma goleada maior. - 4,5

Joaquim - Não conseguiu manter as boas atuações, mas nada de absurdo. Perdeu disputas rasteiras que não são costumeiras do seu futebol. - 4,0

Messias - Mal. Precisava estar grudado em Jhon Arias no momento do segundo gol. Não acrescenta em nada na saída de bola. Vinha bem, mas voltou à programação normal. - 3,0

Dodô - Deu um escorregão na primeira etapa e de novo quase entregou um gol. Evidente que fisicamente não está num bom nível. Impressionantemente o time precisa dele bem para o jogo contra o Athletico-PR. - 3,5

Mendoza - Como ala, suas características desaparecem, já que precisa ir no mano a mano. Tem sido importante quando pega o adversário já cansado. Abandonou Diogo Barbosa, que deu a assistência para o segundo gol. Pensar não é a dele. - 3,0

Fernández - Deve estar procurando o Ganso até agora. Como sempre ressaltado, não guarda posição e dessa vez foi extremamente prejudicial. - 3,0

Dodi - Repito o que disse para o seu companheiro de meio-campo e ainda ressalto que por duas vezes deixou Soteldo sem opção de passe na entrada da área. - 3,0

Jean Lucas - Não foi tão mal como vinha sendo, mas está longe de mostrar um futebol que mostrou em outrora. Pode chegar mais próximo da área. O time precisa do camisa oito bem. - 4,0

Soteldo - O único que tenta alguma coisa no campo ofensivo. Precisa urgentemente melhorar a finalização. Reitero o que disse para Jean Lucas, o time precisa dele, ainda mais o camisa 10, que vai precisar se doar 200% nas duas finais Alvinegras. - 5,0

Marcos Leonardo - Já são seis jogos sem marcar. Tem mostrado uma falta de confiança. Não tem apresentado futebol, mas conseguiu subir de produção em relação ao último jogo. - 4,5

Silvera - Fez uma finalização que obrigou Fábio a fazer um milagre, acertou a trave e foi importante para povoar a área. Voluntarioso. - 5,0

Inocêncio - Poderia até ter começado o jogo, quando o time precisava de marcação. Pouco apareceu no campo ofensivo. - 4,5

Patati - Novamente entrou bem, porém é mais um do elenco que tem alergia à finalização. Outro que precisa do Paulistão para se firmar. - 4,5

Furch - Obrigou Nino a tirar uma bola em cima da linha, também acertou a trave e deu trabalho para a defesa adversária. Sua sina é entrar no segundo tempo. Dessa maneira, será importante. - 5,5

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.
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SÓ PODIA SER MESSIAS

Publicado às 22:00 deste domingo, 26 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Se coincidências existem eu não sei, mas afastar o entalado Botafogo do título Brasileiro com gol de Messias é simbólico para o torcedor Santista. Depois de Danilo Barbosa abrir o placar, o camisa 24 empatou e decretou o empate por 1x1, no Nilton Santos.

O técnico Marcelo Fernandes não teve disponível o capitão Rincón, que foi diagnosticado com uma lesão na posterior da coxa direita. Para o seu lugar, o treinador escalou Camacho. Com Dodô de fora pelo quarto jogo seguido, o Peixe atuou de novo no 4-4-2.

O Santos foi muito prejudicado pelo seu adversário ter muitos desfalques. O Botafogo não tinha nenhum lateral em campo e atuou com três zagueiros e quatro meio-campistas, apesar de ter Tchê Tchê aberto pelo lado direito.

O Botafogo abriu o placar aos 10 minutos com Danilo Barbosa numa jogada de bola parada - problema Alvinegro desde 1912. Com bola rolando, o time da casa só não ampliou por pura incompetência. Fernández e Camacho precisavam de uma bússola para se acharem em campo.

Foi o primeiro gol sofrido pelo Peixe após três partidas sem ser vazado.

Novamente o Santos foi jogar longe de seus domínios por uma bola, que não veio nos primeiros 45 minutos e estava muito longe de aparecer.

Bem nas mexidas, o Marcelo sacou Camacho e Nonato no intervalo para colocar Lucas Lima e Silvera. Uma formação diferente que dava menos espaços ao adversário, mas ainda desorganizado na saída de bola. Jean Lucas e Lucas Lima por muitas vezes na linha dos zagueiros e\ou atrás do Fernández.

Tinha um abismo entre o meio-campo e o ataque de Soteldo e Marcos Leonardo.

Novamente na bacia das almas o Peixe conseguiu o empate. Soteldo faz toda jogada depois de cobrar falta curta e coloca a redonda na "careca" do Messias, o Salvador.

Quem diria, Messias colocando "água no chopp" do Botafogo, que pode perder um título que estava em suas mãos. O futebol é coisa de louco. Imperdoável 95...

O Santos foi à cidade maravilhosa com o seu principal jogador como desfalque. Pela leitura tática, Rincón faz muita falta. Ficou nítido que sem ele, o meio-campo não consegue segurar um adversário com mais atletas naquele setor.

Contra o Fluminense precisa estar disponível, senão será uma perda enorme. Com Dodô retornando, tem que ser três zagueiros e um time pelo menos próximo daquele do início do trabalho do Marcelo Fernandes. Lucas Lima e Nonato estarão fora de combate.

O próximo jogo do Santos será na quarta-feira (29), contra o Fluminense, em Vila Belmiro. O duelo acontecerá às 19h.

A luta continua. Faltam dois pontos para chegar aos 45.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 1 SANTOS

Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO-FIFA)
Cartões amarelos: Nonato, Jean Lucas e Lucas Lima (Santos); Gabriel Pires, Danilo Barbosa e Segovinha (Botafogo)

GolsDanilo Barbosa, aos 10' do 1ºT (Botafogo); Messias (aos 45' do 2ºT (Santos)

BOTAFOGO: Lucas Perri; Danilo Barbosa, Adryelson e Victor Cuesta; Tchê Tchê, Marlon Freitas, Gabriel Pires (Bastos) e Eduardo (Luis Henrique); Junior Santos (Segovinha), Victor Sá (Di Plácido) e Tiquinho Soares (Janderson)
Técnico: Tiago Nunes

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Mendoza); Rodrigo Fernández, Camacho (Maxi Silvera), Jean Lucas (Weslley Patati) e Nonato (Lucas Lima); Soteldo e Marcos Leonardo (Julio Furch)
Técnico: Marcelo Fernandes
Messias marcou o gol decisivo

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Pouco participou do jogo. Não teve culpa no gol e fez apenas uma defesa. - 5,5

Lucas Braga - Tava com muita dificuldade na marcação. Precisou do gol sofrido para se encontrar. Fez a falta que originou o tento adversário. Sofre por nunca receber uma aproximação. - 4,5

Messias - Fez o gol e ainda tirou uma bola em cima da linha. Crucial para o ponto conquistado. Não comprometeu na defesa. - 7,5

Joaquim - De novo soberano nas bolas aéreas. No geral teve 13 duelos vencidos de 18 disputados. Não foi bomba relógio. - 6,5

Kevyson - Sofre da mesma questão do Lucas Braga, mas ainda não apresenta o futebol que mostrou na base. Repito, vai precisar do Paulistão. - 4,5

Fernández - Se não tem Rincón, tem dificuldades. Não guarda posição e não perde viagem. Ganhou apenas seis duelos de 14. - 4,0

Camacho - Uma lentidão enorme no meio-campo. Deve estar procurando o Eduardo e o Gabriel Pires até agora. - 3,5

Jean Lucas - Segue jogando aberto e sem desempenhar. Nas minhas contas, são nove jogos sem apresentar futebol digno do que já mostrou em outrora. Espero que quando voltar a jogar como volante, volte a jogar bem. - 4,5

Nonato - Falhou no gol. Deixou o Danilo Barbosa subir sozinho. Tem intensidade, mas falta qualidade para coordenar o jogo. - 4,0

Soteldo - Está nitidamente abaixo na parte física, mas jogador bom, decide jogos numa bola só. Grande jogada para o gol do Messias. - 6,0

Marcos Leonardo - Não foi bem. Matou muita jogada promissora. Não marca há seis jogos. - 4,0

Silvera - Voluntarioso, brigador. Muda o jogo taticamente, mas longe de ter o mesmo desempenho num aspecto técnico. - 5,0

Lucas Lima - Ficou muito longe do ataque Santista, mas fez com que a defesa não desse tanto chutão. - 5,0

Mendoza - Seu lance de aparição foi o pivô que fez para Soteldo dar assistência para o gol. - 5,5

Furch - SEM NOTA

Patati - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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SANTOS CONHECE SEU GRUPO DO PAULISTÃO 2024

Publicado às 20:42 desta quinta-feira, 16 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

A Federação Paulista de Futebol definiu na noite desta quinta-feira (16), a partir de um sorteio, os grupos do Campeonato Paulista 2024. O Santos estava no primeiro pote ao lado do "trio de ferro" da capital e vai formar o grupo A ao lado de Ituano, Santo André e Portuguesa.

No último ano, o Peixe não ficou no grupo de nenhuma dessas três equipes no ano passado, quando não classificou ao mata-mata pela terceira vez consecutiva numa chave com Bragantino, Botafogo-SP e Inter de Limeira.

A última vez que o time de Vila Belmiro se classificou ao mata-mata da competição estadual foi no ano de 2020, quando caiu nas quartas de final para a Ponte Preta.

Como no Paulistão as equipes do mesmo grupo não se enfrentam, o Santos vai enfrentar Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Água Santa, Botafogo-SP, Mirassol, Inter de Limeira, Novorizontino, Ponte Preta, Bragantino, Guarani e São Bernardo.

Dono de 22 títulos estaduais, o Santos Futebol Clube busca, além de retomar o prestígio de estar entre os melhores, uma vaga na Copa do Brasil 2025, competição que não deve jogar no ano que vem.

O Campeonato Paulista 2024 terá início do dia 21/01 e será finalizado em 07/04. A ordem e as datas dos jogos ainda serão definidos pela FPF.

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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TEVE MAIS SORTE DO QUE JUÍZO

Publicado às 22:47 deste domingo, 12 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

No último clássico da temporada 2023, o Santos recebeu o São Paulo, neste domingo (12). O placar final, apesar da ruim atuação do time da Vila, foi de 0x0. Nos nove clássicos no ano, o Peixe teve uma vitória, quatro empates e quatro derrotas.

O técnico Marcelo Fernandes fez uma mudança em relação ao time que enfrentou o Goiás. Soteldo, que ainda não está 100% recuperado de um edema na coxa esquerda, entrou na vaga do Rodrigo Fernández.

O Santos voltou a jogar no 4-3-3 e já é de conhecimento de meio mundo que esse esquema não funciona quando não se tem um material humano de qualidade.

O time do São Paulo não jogava com quatro no meio na disposição do time, porém a partir de movimentações, a equipe de Dorival Jr sempre tinha superioridade numérica no setor da bola.

A equipe Santista, quando se vê em inferioridade no meio, perde muito no quesito marcação. Além disso, o time Alvinegro pecou tecnicamente e ofereceu dois contra-ataques que foram desperdiçados pelo rival.

Os visitantes tiveram quatro grandes chances de abrir o placar nos primeiros 45 minutos - com Juan, aos 12 minutos, com Michel Araújo, aos 27 (essa bola só não entrou, porque bateu em Jean Lucas), Luciano, aos 32 e Rato, aos 37. O que elas têm em comum? Todas vieram a partir de movimentações e\ou transições.

O treinador Santista voltou do intervalo colocando Fernández no lugar do Silvera, repetindo o esquema que utilizou na última partida.

A mudança surtiu, pelo menos, um pouco de efeito, já que a festa na intermediária Alvinegra acabava por ali.

Em mais um novo contra-ataque, o São Paulo abriu o placar com Juan, aos oito minutos da etapa final. Contudo, o VAR anulou o gol por impedimento. Nem precisava do vídeo, lance muito claro.

O Santos ainda teve um ou outro lampejo ofensivo durante o jogo, mas nada que assustasse o goleiro Rafael. Diferente de João Paulo, que precisou salvar o Peixe aos 44 minutos, numa batida cruzada da entrada da área, que ainda pegou na trave.

Seja no primeiro, ou no segundo tempo, a marcação sofreu muito quando o São Paulo virava jogo e um lateral ficava no mano a mano com o outro. Os laterais Santistas não tinham bom posicionamento e até flagrei um momento do Joaquim dando uma bronca no menino Kevyson para que ele guardasse posição.

A dificuldade física do time é nítida e até comum. Foram três jogos nos últimos seis dias desde o duelo contra o Cuiabá. A data FIFA será importantíssima para os últimos quatro jogos da equipe no Brasileirão.

Fato é que o Peixe teve mais sorte do que juízo. Tem muita dificuldade em Vila Belmiro nos últimos jogos, porque não sabe propor jogo e, fora de casa, vê os seus adversários cumprindo o dever de casa de ir ao ataque e aproveita sua melhor maneira de jogar - a transição.

A luta continua. Faltam três pontos para chegar nos 45. E nem venham me falar de sul-americana. O "negócio" é chegar logo na pontuação mágica.

São cinco pontos de distância para o primeiro colocado da zona, que é o Cruzeiro. O time das Minas Gerais ainda tem dois jogos a menos, mas deve jogar sem o seu torcedor até o final da competição.

O próximo jogo será apenas no dia 26\11, contra o vice-líder Botafogo. A partida será no Nilton Santos, às 16h.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 0 SÃO PAULO

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
Público: 13.442
Renda: R$ 663.562,50
Cartões amarelos: Rato, Rafinha (São Paulo)

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Inocêncio); Tomás Rincón, Jean Lucas (Dodi) e Nonato (Lucas Lima); Maxi Silvera (Rodrigo Fernández), Marcos Leonardo (Furch) e Soteldo
Técnico: Marcelo Fernandes

SÃO PAULO: Rafael, Rafinha (Nathan), Beraldo, Arboleda e Caio Paulista (Wellington); Pablo Maia, Alisson (Talles Costa), Michel Araújo (Erison) e Wellington Rato; Luciano e Juan (David).
Técnico: Dorival Júnior
Com Marcelo Fernandes, Santos não sofre gols há três jogos e não perde há seis

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Fez três defesas importantíssimas, inclusive uma nos minutos finais. Voltou a salvar o time de uma iminente derrota. - 7,5

Lucas Braga - Me parece ser um daqueles atletas que têm sofrido fisicamente, ainda mais em linha de quatro, onde não tem cacoete. - 4,5

Joaquim - Mais uma vez produz um alto aproveitamento nas bolas aéreas (100%), porém mal novamente na saída de bola (64%). Característica do camisa 28 é essa. Hoje, ainda mais em boa fase, não tem como cobrar nada além. - 6,0

Messias - Voltou a causar calafrios no torcedor Santista. Marcou mal o Juan no gol que foi anulado e não subiu um papel do chão num lance no final da partida. Nem vou falar da saída de bola. - 4,5

Kevyson - Fez um bom início de partida, mas depois caiu demais de produção. Volto a dizer, tem qualidade, mas vai precisar do Paulistão\24 para amadurecer. - 4,0

Rincón - Corre muito para quem tem 35 anos. Outro que vai precisar do período sem jogos para crescer fisicamente. - 6,5

Jean Lucas - Está se sacrificando pelo time. Ainda em menor quantidade do que na partida contra o Goiás, fecha a lateral para cobrir o Soteldo. Não é a dele. Tende a volta a jogar bem se o esquema voltar ao esquema com três zagueiros. - 4,0

Nonato - Mais uma vez colocando uma intensidade diferente no meio-campo. Se for para o meio-campo apenas marcar, ele é o cara. - 6,0

Silvera - Foi colocado para dar assistência ao Lucas Braga na marcação, porém o Caio Paulista deitou pela defesa-direita do Peixe. - 4,5

Soteldo - Ainda não está 100% recuperado da lesão no adutor da coxa. Faltou perna para puxar os contra-ataques. - 5,5

Marcos Leonardo - Pouco foi acionado na partida. Ainda assim, puxou um contra-ataque que amarelou o Rafinha. Correu e lutou muito. - 6,0

Fernández - Só marcou. Não tem a saída de bola. Foi importante na alteração tática do time. - 5,5

Inocêncio - Em apenas 40 minutos, desarmou quatro vezes (líder da partida no quesito). É o melhor marcador do time quando se fala das laterais. Ofensivamente discreto. O Rato parou de fazer a festa quando o camisa 12 entrou. - 6,0

Dodi - Pouco contribuiu. É necessário repensar a temporada 2024 para o camisa 19. - 5,0

Furch - SEM NOTA

Lucas Lima - SEM NOTA

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.
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VISITANTE INDIGESTO PARA AFASTAR O FANTASMA

Publicado à 01:03 desta sexta-feira, 10 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Um time que não ganhava de ninguém fora de Vila Belmiro, agora possui mais vitórias longe de casa do que dentro nos últimos 10 jogos. Este é o trabalho de Marcelo Fernandes, que tem aproveitamento de 66,6% desde que assumiu e na última quinta-feira (09) venceu o Goiás por 1x0. Julio Furch marcou o gol da vitória Alvinegra.

O treinador pôde contar com o retorno de Lucas Braga que tomou a vaga do João Lucas na lateral-direita. Por outro lado, Soteldo, que foi diagnosticado com um edema na coxa esquerda, deu lugar a Maxi Silvera.

Por questões técnicas, Lucas Lima e Mendoza perderam suas vagas na equipe titular, dando chance ao Nonato e ao Rodrigo Fernández.

Apesar de criticar a colocação do Jean Lucas aberto, foi compreensível a postura do time sem a bola. Marcar individualmente pelos lados do campo para bloquear as constantes ultrapassagens dos laterais. O camisa oito fechava pela esquerda, enquanto o Nonato auxiliava no corredor direito.

Os volantes do Santos demoraram para entrar no jogo e o Goiás fez boas descidas por dentro e no último terço abrindo para uma finalização. Assim fizeram o goleiro João Paulo fazer sua única grande defesa no jogo aos 16 minutos de jogo, numa finalização do Maguinho.

Ficou nítido que o empate para o Santos não estava ruim, mas foi um primeiro tempo de uma qualidade técnica sofrível. O Peixe teve apenas uma grande chance, um contra-ataque desperdiçado pelo Jean Lucas após o jogador errar o domínio da "redonda", logo no final da etapa inicial.

Foram 53 bolas longas ao todo só em 45 minutos. E o Santos com muita dificuldade de vencer os duelos por ter os baixinhos Marcos Leonardo e Silvera (1,76m cada um) disputando com os zagueiros adversários.

E além de claro, o Soteldo ser diferente tecnicamente por conseguir segurar a bola e ser o homem das quebras de linha.

No segundo tempo, um domínio maior na posse de bola para o time da casa, porém o time de Marcelo Fernandes finalizou o dobro de vezes em relação ao seu adversário.

Precisando do resultado, o Goiás começou a sair para o jogo. Ótimo para o Santos, que teve seus principais jogadores atuando muito bem - como Joaquim, Rincón e Messias. 

Apesar de finalizar mais, o Alvinegro de Vila Belmiro não conseguia fazer o goleiro Tadeu sujar o uniforme. O gol tinha que ser dele - iluminado, predestinado.

O Marcelo só mudou pela primeira vez aos 30 minutos, colocando Mendoza e Lucas Lima. O jogo pedia a característica dos dois atletas, ainda mais porque o Goiás acabara de voltar a ter três atacantes em campo.

Porém aos 38 minutos a mudança chave. Sai Jean Lucas, entra Julio Furch. Aos 42, Lucas Lima cobra escanteio, Joaquim desvia e o predestinado centroavante argentino marca. Dos mesmos criadores de Quiñónez (2008) e Wagner "Palha" (2021), veio Julio Furch (2023).

O Santos utilizou o primeiro tempo para acertar a marcação e se talvez as mudanças poderiam ter ocorrido antes, pelo menos elas vieram em algum momento e foram certeiras. Ninguém pode acusar o Marcelo de falta de coragem, porque num momento delicado ele tirou um volante e colocou um centroavante de área.

Um jogo onde o time sofreu mais uma vez pelos desfalques, mas teve a postura correta para marcar esse organizado Goiás e conseguir matar o jogo quando deu. Mirou no empate, acertou na vitória. Qualquer um dos dois resultados seriam pelo menos ok, melhor ainda que vieram os três pontos.

Não há como ir jogar contra o time goiano na Serrinha e não deixar o volante na cola do centroavante. Não há como não ter marcação individual nos laterais e pontas. Vitória de um organizado Santos.

Desde a catástrofe do Beira-Rio, são cinco jogos com três vitórias e dois empates - nenhuma derrota. Mostrando, mais uma vez, que faz diferença ter pessoas que conhecem o cheiro da grama de Vila Belmiro. Marcelo Fernandes, Alexandre Gallo, Carlito Macedo, Arzul e Claudiomiro estão muito próximos de conseguir o milagre de salvar o Santos.

Das seis vitórias do comandante, quatro foram fora de casa, algo que o Peixe só tinha feito com Odair Hellmann apenas uma vez, contra o Vasco, ainda em maio.

Após a finalização da 33ª rodada, o Peixe já não é mais o pior paulista no Brasileiro, já que pelo número de vitórias, já vê o Corinthians pelo retrovisor.

A luta continua. Faltam quatro pontos para chegar nos 45.

Domingo (12) é clássico em Vila Belmiro, contra o São Paulo, às 18h30min. O técnico Marcelo Fernandes terá o retorno do reserva Dodi.

FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 X 1 SANTOS

Local: Serrinha, em Goiânia (GO)
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli da Silva (FIFA)
Cartões amarelos: Guilherme e Matheus Babi (Goiás); Lucas Lima (Santos)

Gol: Julio Furch, aos 41 min do 1ºT (Santos)

GOIÁS: Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo; Raphael Guzzo (Alesson), Morelli e Guilherme (Dieguinho); Allano (Vinícius), Matheus Babi e Anderson Oliveira (Palacios).

Técnico: Armando Evangelista

SANTOS: João Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Inocêncio); Tomás Rincón, Rodrigo Fernández, Jean Lucas (Furch) e Nonato (Lucas Lima); Maxi Silvera (Meneoza) e Marcos Leonardo (Jair)
Técnico: Marcelo Fernandes
Marcelo Fernandes comemora a vitória Alvinegra

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS

João Paulo - Fez apenas uma grande defesa durante o jogo. Foi consciente no jogo com os pés. - 6,5

Lucas Braga - Sofreu no começo da partida, mas depois se encontrou no jogo. Fez, defensivamente, um bom segundo tempo, acompanhando o resto da equipe. - 5,5

Messias - Fez novamente uma partida segura e dessa vez ainda bloqueou dois chutes com endereço do time adversário. Longe de ser o ideal para o Santos, mas vem cumprindo de maneira razoável o seu papel. - 6,5

Joaquim - Novamente um monstro e soberano pelo alto. Foram 16 cortes do camisa 28. Oito duelos aéreos de 10 disputados foram vencidos, incluindo a assistência para o gol. Se não tem a saída de bola mais fina, cumpre a função literal do zagueiro. - 8,0

Kevyson - Ainda nervoso e sem confiança. Vai precisar do Paulistão para amadurecer. Tenta jogadas que dão certo no sub-20, porém não no profissional. Apesar disso, é o que melhor tem feito a função de ala nesses novos esquemas. - 5,0

Rincón - Assim como outros, não fez um bom primeiro tempo, porém os últimos 50 minutos foram dignos de um capitão. Dono da frente da área. Importância grande também para bloquear as subidas de cabeça do Matheus Babi. - 8,0

Fernández - Completamente "fora da casinha" em muitos momentos. Taticamente não ajuda em nada, pelo contrário. Cresceu no segundo tempo também, mas muito pouco perto do esperado. - 4,0

Jean Lucas - Fisicamente é visível que não está bem. O contra-ataque que ele perde no primeiro tempo é provador disso. - 4,0

Nonato - Se não tem a qualidade de um coordenador de jogadas, tem a entrega. Ajudou mais na defesa do que no ataque enquanto esteve em campo. - 6,0

Silvera - Voluntarioso, porém com muitas dificuldades técnicas. Tocou menos na bola do que o goleiro João Paulo. Pela função de segundo atacante que exerceu, é muito pouco. Precisava explorar mais as costas da zaga adversária. - 4,0

Marcos Leonardo - Longe do gol, participou do jogo mais do que o normal. Foi crucial para bloquear a defesa adversária no lance do gol. - 6,0

Lucas Lima - Poderia ter entrado uns 5 minutos antes. Só deu tempo de cobrar o escanteio que originou o gol. - 5,5

Mendoza - Sem a bola pensou, fez pelo menos três facões nas costas da zaga adversária que foram promissores. Quase ampliou o placar ao final do jogo. - 6,5

Furch - Iluminado. Predestinado. Além do gol importantíssimo, serviu Mendoza quando o colombiano quase marcou o segundo. Jogador ótimo para segundo tempo, sabe segurar a bola. Três gols com a camisa Alvinegra, os três depois dos 40 minutos. - 7,5

Jair - Não jogava desde janeiro ainda na Copinha. Estreou como profissional atuando apenas 10 minutos. -  SEM NOTA

Inocêncio - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.



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SOTELDO E DODÔ NÃO VIAJAM PARA GOIÂNIA

Publicado às 18:42 desta terça-feira, 07 de novembro de 2023

(*) Pedro La Rocca

Além do resultado ruim para o Santos na última segunda-feira (06), o técnico Marcelo Fernandes arrumou mais motivos para se preocupar neste dia seguinte. O comandante recebeu as notícias de que Dodô e Soteldo serão desfalques certos para enfrentar o Goiás.

O atacante sentiu um incômodo ainda na primeira etapa do duelo contra o Cuiabá, mas conseguiu tratar no intervalo e voltar à partida. Aos 33 minutos da etapa final ele foi substituído. Mesmo com a revolta do camisa 10, o Marcelo preferiu preservá-lo, porém mesmo assim não evitou o edema muscular no adutor da coxa esquerda do venezuelano.

Será o terceiro jogo com Marcelo Fernandes em que Soteldo não estará presente. Os outros dois foram a vitória sobre o Palmeiras e a catástrofe do Beira-Rio.

Já Dodô, será desfalque pelo terceiro jogo consecutivo. Além de um incômodo no joelho, o lateral-esquerdo é um dos seis atletas que estão com o exame de CK elevado, de acordo com apuração do BLOG do ADEMIR QUINTINO.

Com isso Kevyson deve permanecer como titular na ala esquerda. Já na zaga, o Peixe conta com os pendurados Joaquim e Messias, o menino Jair e a possibilidade de improvisar o Rincón.

Por outro lado, o Santos terá o retorno do ponta/ala Lucas Braga, fora do último jogo por suspensão.

Goiás (18º) e Santos (14º) se enfrentam na próxima quinta-feira (09), às 19h, na Serrinha. Três pontos separam as duas equipes.

(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.

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