PEIXE NA ÁGUA SEMPRE SE DEU BEM

Publicado às 07h25 deste domingo, 1 de outubro de 2017.
Mesmo recheado de desfalques, o Santos conquistou um maravilhoso resultado fora de casa, diante de um concorrente direto pelas primeiras colocações. De quebra, quebrou um incomodo tabu. No Allianz Parque, com um gol de Ricardo Oliveira, aos 30 minutos do segundo tempo, o Peixe bateu o Palmeiras por 1 a 0 pela primeira vez desde que o estádio foi reformado e pulou para 47 pontos na classificação do Brasileirão. O bi-mundial, vai terminar na segunda colocação a rodada, independente de qualquer outro resultado. A diferença para o líder SCCP caiu para sete pontos. O time de Itaquera joga neste domingo (1), em Belo Horizonte, diante do Cruzeiro.

A grande novidade na escalação do time santista foi Matheus Jesus. A informação que o volante seria titular foi antecipada pelo Blog do ADEMIR QUINTINO com exclusividade na manhã da última sexta-feira (29), antes mesmo da última atividade da equipe no CT Rei Pelé que aconteceu somente a tarde. Leandro Donizete não ficou nem entre os suplentes. Segundo Levir Culpi, em entrevista coletiva, o volante não compareceu ao treino de quinta-feira (28), por isso não o relacionou. O jogador confundiu o horário do treino que foi realizado pela manhã. Renato, Victor Ferraz e Lucas Lima lesionados, além de Vecchio por opção do técnico, foram os desfalques.

O primeiro tempo do Santos foi muito bom. Dentro da sua proposta de explorar mais o contra-ataque, o time de Levir Culpi correu poucos riscos e teve uma chance real com Ricardo Oliveira, em bela intervenção do goleiro Fernando Prass. O alvinegro no gramado encharcadíssimo do Allianz Parque, foi quem teve a melhor oportunidade de abrir o placar. O piso do jogo tinha sido trocado na última quarta-feira, após a realização de quatro shows, na semana passado, não aguentou a forte chuva que caiu no começo da noite, na capital paulistana.

Entretanto no segundo tempo, o quadro mudou. Cuca queria ultrapassar o Santos na tabela (antes do clássico a diferença era apenas de um ponto) e trocou o veterano Zé Roberto de 43 anos pelo volante Thiago Santos, e com isso, Tchê Tchê foi improvisado na lateral esquerda e o espaço que Jean Mota encontrou nos 45 minutos iniciais no setor, acabou. O Palmeiras tomou conta do meio-campo e começou a atacar. 

Logo em seguida, o treinador palmeirense ainda colocou o bom toque de bola de Guerra no lugar do volante Jean e o gol dos donos da casa parecia que seria questão de tempo. 

Porém, o futebol não tolera desaforo e a velha ma´xima de quem não faz, toma, funcionou. Este esporte é apaixonante, justamente por isso. O Peixe, que apesar de acuado na segunda etapa, fazia um jogo muito solidário e depois de mais de 20 minutos sem atacar, foi a frente e veio o cruzamento de Copete da direita para esquerda, a bola parou do outro lado, com Bruno Henrique, que cruzou na cabeça do centroavante Ricardo Oliveira, na pequena área. O camisa 9 do Peixe não precisou nem subir e só escorou para marcar o seu nono gol na carreira diante do rival, o sexto com a camisa do Santos e colocar um sorriso em toda a Nação alvinegra e marcar o único gol da partida.

Nos minutos finais, o time paulistano confundiu velocidade com pressa e não conseguiu oferecer perigo algum a meta de Vanderlei. Levir está 100% nos clássicos diante dos rivais do Estado. Sob seu comando, o Santos venceu o Palmeiras - duas vezes, além do São Paulo e SCCP, ambos na Vila.

Em razão das eliminatórias para a Copa do Mundo, o Peixe só volta a atuar no feriado de 12 de outubro, em Campinas, diante da Ponte Preta. Por isso, A comissão técnica decidiu dar três dias de folga ao elenco que só se reapresentará na quarta-feira (4), à tarde. 

Mesmo sem um futebol tecnicamente vistoso, o Santos continua a realizar um campeonato competitivo. Alô, ala palmeirense do programa. Me aguenta nesta segunda-feira (2), no +90 do Esporte Interativo à partir das 15h30. E Cruzeiro, só hoje. Assim teremos um Campeonato aberto novamente.

Conforme o Blog antecipou, Matheus Jesus foi a novidade no time e o volante foi muito bem no clássico.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 1 SANTOS
Allianz Parque, São Paulo (SP)
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (SP)
Público e renda: 37.527 pagantes/R$ 2.760.716,34
Cartões amarelos: Fernando Prass e Luan (PAL), Bruno Henrique, Alison, Zeca, Jean Mota e Matheus Jesus (SFC)
GOL: Ricardo Oliveira (30'/2ºT) (0-1)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Mayke, Luan, Juninho e Zé Roberto (Thiago Santos, no intervalo); Jean (Guerra, aos 19'/2ºT), Tchê Tchê e Moisés; Willian (Borja, aos 32'/2ºT), Dudu e Deyverson. Técnico: Cuca.
SANTOS: Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Alison, Matheus Jesus e Jean Mota (Serginho, aos 39'/2ºT); Copete, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira (Kayke, aos 43'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.


NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS
Vanderlei: Ao contrário de outros jogos, pouco trabalhou. Quando exigido, a qualidade de costume do melhor goleiro em atividade das Américas. - 6,5
Daniel Guedes: Um primeiro tempo sensacional. O ala "voou" nas costas de Zé Roberto. Na etapa complementar teve que guardar mais a posição na marcação. - 7,5
Lucas Veríssimo: Como evolui e cresce o futebol desse jovem. Valeu a aposta de Dorival em mais um com a grife "menino da Vila". Seguro, maduro e sempre bem colocado. - 7,5
David Braz: A exemplo do seu companheiro de defesa, vive ótimo momento. Sem inventar é ótimo e tem habilidade de meio-campista. Cresce muito nos clássicos o camisa 14 santista. - 7,0
Zeca: Depois de um primeiro semestre apagado, onde teve intervenção cirúrgica e recuperação, o ala campeão olímpico volta a jogar bem. Jogador cascudo, típico para decisões apoiou bem no primeiro tempo. Sofreu um pouco na marcação na segunda etapa, mas nada que comprometesse sua partida. - 7,0
Alison: Outro que cresceu na carreira. Depois que voltou de empréstimo, parou de dar botinadas. Ainda cometeu uma falta sem necessidade no fim da partida, mas foi importante na marcação. Correu e protegeu bem a defesa. - 7,0
Matheus Jesus: Em sua estréia como titular, mostrou personalidade. Deu qualidade na saída de bola. Apesar de não ter um biotipo típico de um jogador, a bola não queima em seus pés e não a rifa gratuitamente. Levou alguns minutos para encontrar seu melhor posicionamento. Faltaram os tiros de fora da área, conhecidíssimos para quem o acompanhou na Ponte Preta. Cansou nos minutos finais. - 8,0
Jean Mota: Um primeiro tempo inteligente, caindo muito nas costas de Zé Roberto, na direita do ataque. Na segunda etapa caiu de produção, mas foi dele a valentia para brigar e roubar a bola na dividida com Guerra, no nascimento do gol santista. - 7,0
(Serginho): Outro menino da Vila, que já brilhou em título de Copa São Paulo, que vem crescendo bastante nos últimos jogos. Os empréstimos a Vitória e Santo André, o fizeram amadurecer e não se esconder do jogo. 7,0
Copete: Ainda não é o Copete de 2016, mas a mesma garra e valentia de sempre. Auxiliou bastante na recomposição do meio e a marcação pela direita. - 6,5
Bruno Henrique: O "Bolt" da Vila se adaptou ao gramado encharcado e colocou a sua velocidade habitual. Mesmo bem marcado por Mike durante o jogo, foi dele a assistência no gol de Oliveira. - 7,5
Ricardo Oliveira: Realizava uma partida discreta e tinha desperdiçado uma oportunidade de marcar na primeira etapa. Bem colocado, não desperdiçou a segunda chance e guardou o único gol do jogo. São nove contra o Palmeiras (1 pela Lusa, 2 pelo São Paulo e seis pelo Santos). - 7,5
(Kayke): Jogou apenas seis minutos, tempo insuficiente para ser avaliado. Nada acrescentou. - SEM NOTA
Técnico: Levir Culpi: É um Santos diferente do dirigido por Dorival, que valorizava a posse de bola. Já que não quis usar Vecchio de segundo volante, acertou em colocar Matheus Jesus, que tem qualidade na saída de bola. Treinador mandou a campo o time que treinou na quinta-feira, em uma das atividades "secretas" realizada no CT Rei Pelé. Demorou para mexer na segunda etapa. O Santos tem conquistado pontos, mas sofre muitos riscos por jogador recuado e acreditar muito em seus defensores e seu goleiro. Venceu os quatro clássicos que comandou o time até agora. - 7,0

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