CF NEGA QUE SABIAM DA VENDA DE FATIA DE JOGADORES

Publicado às 09h15 desta quinta-feira, 31 de Março de 2016.
Dois membros do Conselho Fiscal da gestão passada negaram taxativamente que o orgão foi notificado pelo ex-presidente do Santos Odílio Rodrigues Filho e seu Comitê de Gestão antes da venda de porcentagens dos direitos econômicos de três jogadores revelados no clube - Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes que tiveram fatias vendidas às vésperas das eleições de 2014 no Santos. Nesta segunda-feira (28), em entrevista EXCLUSIVA ao Blog do ADEMIR QUINTINO, o ex-mandatário alvinegro afirmou que o Conselho Fiscal havia sido notificado, "tudo dentro da legalidade".

O artigo 91 do Estatuto do clube, diz que “o Comitê de Gestão não poderá antecipar, nem comprometer as receitas ordinárias ou extraordinárias do Santos, por período superior ao do seu mandato, em benefício de sua gestão (…) nos últimos três meses ao término do seu mandato, sem prévia autorização do Conselho Deliberativo, mediante parecer do Conselho Fiscal, sendo ineficaz o ato em contrário”. O Alvinegro tenta na Justiça conseguir de volta os percentuais.

Nesta quarta-feira (30), o Blog foi procurado por Fabio Pierry e Fábricio Paulella, membros da Conselho Fiscal na gestão que se encerrou em 2014 e através de um comunicado assinado por ambos enviado a este espaço, disseram o seguinte:
"Tendo em vista a entrevista do ex presidente Odilio Rodrigues, publicada em seu Blog, onde afirma que o Conselho Fiscal foi avisado sobre a venda dos direitos econômiicos de três atletas, temos a esclarecer que em momento algum o Conselho Fiscal foi avisado sobre a intenção do Comitê Gestor de negociar os direitos econômicos dos atletas, independente da necessidade estatutária para tal negociação". 
Os Conselheiros garantem que foram avisados apenas após as fatias dos três jovens terem sido comercializadas com o fundo maltês Doyen Sports, grupo de investidores que ajudou na compra de Leandro Damião, atualmente no Béstis da Espanha. Os percentuais vendidos foram 35% de Geuvânio; 20% de Gabriel e 25% de Daniel Guedes por €$ 2,1 milhões (aproximadamente R$ 7 milhões).
"No dia 11 de Dezembro, entre a eleição anulada e o pleito que efetivamente ocorreu, dois membros do Conselho Fiscal, que não os subscritores, foram avisados informalmente, durante uma reunião do CG, sobre a negociação dos direitos econômicos dos referidos atletas, que já havia sido concretizada, com a assinatura do respectivo contrato. O que ocorreu foi apenas e tão somente uma comunicação posterior a um negócio já sacramentado. Era esse o esclarecimento que gostaríamos que fosse publicado para não restar dúvidas sobre os fatos."
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