Publicado às 9h deste domingo, 14 de Junho de 2021. |
Em jogo de qualidade técnica sofrível, o Santos empatou, neste sábado, com o Juventude por 0 a 0, na Vila Belmiro, em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
Antes mesmo de a bola rolar, o ambiente nas cercanias do Estádio Urbano Caldeira ficaram agitadas, em razão de a notícia que veio do Allianz Parque, onde aconteceu, no mesmo horário, o 'derby' entre Palmeiras e Corinthians. A assessoria do time de Parque São Jorge informou que em negociação, o meio-campista Camacho foi liberado do duelo pelos dirigentes do alvinegro paulistano.
O treinador santista Fernando Diniz após o empate com o Juventude preferiu desconversar sobre Camacho ao ser perguntado na entrevista coletiva:
“Não vou falar de jogador que não está aqui ainda. Isso é um assunto interno. Quando ele chegar, aí a gente vai poder falar do Camacho”, afirmou o comandante técnico do alvinegro da Vila.
De volta a análise sobre jogo, conforme o Blog do ADEMIR QUINTINO publicou antecipadamente, Lucas Braga sequer foi relacionado e Marcos Guilherme foi confirmado no ataque.
O Peixe foi de pouca imaginação e sem nenhuma criatividade. O time gaúcho deu a bola ao Santos e a velha dificuldade de propor jogo foi identificada mais uma vez.
O primeira ataque descente do Glorioso da Vila na primeira etapa veio somente nos acréscimos em jogada de Luiz Felipe pela lateral direita e finalização de Kayo Jorge de cabeça que foi para a fora do gol. A bola passar rente à trave direita fo goleiro do Juventude.
Com 71% de posse de bola, mas pouco objetividade no primeiro tempo, durante o intervalo, visivelmente descontente com o que assistia, Diniz resolveu substituir o zagueiro Luiz Felipe que sentiu um leve desconforto muscular na coxa direita e por precaução, o defensor não continuou na partida e deu vaga ao atacante Marcos Leonardo, de apenas 18 anos, para deixar o time mais ofensivo, colocando o volante Alison na linha dos zagueiros.
Mesmo com a mudança tática, a dinâmica do jogo permaneceu idêntica a dos primeiros 45 minutos com o Santos tendo a bola nos seus pés e o time da Serra Gaúcha correndo atrás, mas muito em cima, com intensa marcação por zonas, encurralando os donos da casa.
O segundo e última finalização das duas únicas que o alvinegro praiano deu em toda a partida, aconteceu de novo, só nos acréscimos. Foi aos 46 minutos. Muito pouco para quem foi mandante diante de um time que vai lutar única e exclusivamente para não cair para a série B. O placar da partida foi a nota do espetáculo: 0x0.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 0 JUVENTUDE
Estádio da Vila Belmiro - Santos
Árbitro - Alexandre Vargas Tavares de Jesus (RJ).
CARTÕES AMARELOS - Luan Peres e Jean Mota (SFC); Elton, Guilherme Castilho e Capixaba (JUV)
SANTOS- John; Pará (Madson), Luiz Felipe (Marcos Leonardo), Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Jean Mota e Gabriel Pirani; Marcos Guilherme, Kaio Jorge e Marinho. Técnico: Fernando Diniz
JUVENTUDE- Marcelo Carné; Michel Macedo, Vitor Mendes, Forster e Alyson; Elton, Castilho, Wescley e Chico (Fernando Pacheco); Capixaba (Bruninho) e Marcos Vinicios. Técnico: Marquinhos Santos
Diniz se irritou, mas não conseguiu fazer com que o time evoluísse dentro do jogo. |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS
John: Expectador de luxo. Adversário não finalizou ao gol. - 5,0
Pará: Até foi a frente cruzar, porém sem eficácia nesse fundamento. - 5,0
(Madson): Jogou pouco tempo. - SEM NOTA
Luiz Felipe: Realizou a única jogada descente no ataque na primeira etapa. Deixou o gramado com dores musculares no intervalo. - 5,5
(Marcos Leonardo): A bola pouco chegou no centroavante. Tentou uma bicicleta. - 4,5
Luan Peres: Levou o terceiro amarelo em três jogos. Desfalca o time na quinta-feira, diante do Fluminense. Cumprirá suspensão automática. - 5,0
Felipe Jonatan: Posso estar equivocado, mas sinto há alguns jogos pelo fato do ala não se sentir tão protegido que tem guardado mais posição e ido menos ao ataque. Fez um bom cruzamento no segundo tempo. - 5,5
Alison: Fez o terceiro homem na primeira linha (o Santos estava quase num 3-4-3) e depois com a saída de Luiz Felipe virou zagueiro pela direita. 5,0
Jean Mota: Não auxiliou Pirani na armação e construção das jogadas. - 4,5
Gabriel Pirani: Ficou sobrecarregado na armação e não tem características de coordenação de jogadas. É o meia que chega. - 4,5
Marcos Guilherme: A única exceção. Correu, lutou e dentro das suas limitações tentou carregar o time a frente. - 6,0
Kaio Jorge: Teve a melhor chance do jogo e não conseguiu converter em gol. - 4,5
Marinho: Encaixaram a marcação dobrada e nada conseguiu construir. - 4,5
Técnico: Fernando Diniz: Seu time foi estático e lento. |Tem pouca peça de reposição, mas ainda assim o treinador demorou para mexer. Podia até não dar certo, mas tinha que ter colocado o jovem Ângelo em campo. Era o único em condições de quebrar a boa defesa bem armada pelo adversário. - 4,0
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