Publicado às 14h55 desta quarta-feira, 7 de abril de 2021. |
O Santos deu um passo importante para carimbar a classificação a fase de grupos da Libertadores/2021 ao vencer o San Lorenzo, na Argentina, por 3 a 1, na noite desta terça-feira (6). Com o resultado, o alvinegro pode até perder por 2 a 0, em Brasília, no dia 13 que ainda assim estará em sua 16a. participação da competição continental.
A escalação que Holán mandou a campo, foi a mesma que o Blog publicou na véspera do jogo com Lucas Braga para fortalecer o jogo aéreo. E o camisa 30 foi o nome do jogo. Abriu o marcador com um golaço e teve importante participação durante a partida. Ainda no primeiro tempo Pirani lançou Marcos Leonardo que sofreu pênalti. Marinho bateu e ampliou.
Os primeiros 45 minutos do Peixe foram de almanaque. Linhas compactas e recomposição rápida. Com exceção do jogo aéreo, que ainda necessita de correções, foi um time próximo da perfeição, independente da qualidade técnica adversária.
Na segunda etapa, o alvinegro seguia com jogo controlado, porém, em um momento que o ala esquerdo Felipe Jonatan foi ser atendido, os donos da casa diminuíram o placar.
Emocionalmente, mais do que fisicamente, o time sentiu o gol do ex-corintiano Romero. Holán que até então tinha sido perfeito, demorou para substituir. Quando fez, três das quatro alterações, os atletas participaram do último gol do jogo, marcado por Romero. O gol histórico de Ângelo, o mais jovem a marcar na história da competição com 16 anos e três meses.
FICHA TÉCNICA
SAN LORENZO 1 X 3 SANTOS
Estádio El Nuevo Gasometro, em Buenos Aires (ARG)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Cartões amarelos: Diego Rodríguez (San Lorenzo);
GOL: San Lorenzo: Ángel Romero (26 minutos do 2º tempo)/ Santos: Lucas Braga (seis minutos do 1º tempo), Marinho (de pênalti, 45 minutos do 1º tempo) e Ângelo (49 minutos do 2º tempo)
San Lorenzo: Devecchi; Andrés Herrera, Alejandro Donatti, Braghieri, Bruno Pittón; Palacios (Óscar Romero), Diego Rodríguez (Elías), Juan Ramírez; Angel Romero, Di Santo e Franco Troyansky (Nicolás Fernández)
Técnico: Diego Dabove
Santos: João Paulo, Pará, Kaiky, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Vinicius Balieiro e Pirani (Soteldo); Marinho (Ângelo), Lucas Braga e Marcos Leonardo (Bruno Marques).
Técnico: Ariel Holan
Lucas Braga abriu o marcador com um golaço. |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS:
João Paulo: Indecisão em algumas saídas de bola e reposição de jogo com os pés. Seguro debaixo dos três paus. Duas defesas importantes. - 6,5
Pará: Fazia uma grande partida. No gol foi fazer a cobertura como central e não conseguiu interceptar. Bem no apoio. - 6,5
Kaiky: Sempre disse e agora no profissional é bom repetir. Lembra o Valber, joga muito. Não rifa uma bola. Impressionante. Com a bola no chão é Monstruoso. - 7,0
Luan Peres: No alto, ainda deixa a desejar. Pode melhorar. No chão, bem demais. Foi dele o bote para o passe do primeiro gol. - 7,0
Felipe Jonatan: Taticamente como evoluiu. Perfeito no desarme e posicionamento. O que roubou de bola foi uma grandeza. - 7,0
Alison: Preciso nos desarmes e sem faltas. Como amadureceu. - 6,5
Vinicius Balieiro: Fez o que se espera dele, muita transpiração na marcação. - 6,5
Pirani: Demorou para entrar no jogo, mas quando o fez, foi muito bem. Bela assistência para Marcos Leonardo sofrer a penalidade máxima. - 7,0
(Soteldo): Entrou com cinco minutos para o término, porém participativo no lance do último gol. - 6,5
Marinho: Visivelmente sem ritmo. Precisa de mais alguns jogos para aquecer a turbina. Bela cobrança de pênalti. - 6,5
(Ângelo): Na hora certo, no momento certo para deixar seu nome na história. O mais jovem a marcar na história da Libertadores. 16 anos e três meses. - 6,5
Lucas Braga: O 'The Man of the match'. Recompôs, acelerou deixou os zagueiros e lateral pela direita do San Lorenzo, malucos. - 7,5
Marcos Leonardo: Boas movimentações e foi inteligente para sofrer a penalidade que proporcionou o segundo gol. - 6,5
(Bruno Marques): Jogou pouco e não participou de nenhum lance decisivo. - SEM NOTA
Técnico: Ariel Holan: A direção santista acertou na escolha do treinador. Teve tempo de trabalhar e mesmo sem reforços faz o time agredir, compactado e rápido na reposição. Só não vai levar 10 porque demorou para substituir. - 9,0
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