Publicado |às 23h45 deste domingo0, 20 de setembro de 2020. |
O Santos segue em uma sequência invicta na temporada 2020. O time de Cuca completou o sexto jogo sem derrota, porém, foi o terceiro empate seguido e o segundo consecutivo sem gols. Apesar de finalizar 21 vezes no jogo, sendo 16 no segundo tempo, o Peixe não saiu de um 0 a 0, diante do Botafogo-RJ, no Estádio Nilton Santos, na noite deste domingo (20) no Rio de Janeiro, em partida válida pela 11a. rodada do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro da Vila Belmiro segue na 7a. colocação da competição, agora com 17 pontos.
Sem Soteldo suspenso, Cuca confirmou Arthur Gomes no lugar do venezuelano no ataque, conforme o Blog do ADEMIR QUINTINO publicou na véspera do duelo. A outra novidade foi o recuo de Pituca na cabeça da área com Jean Mota mais a frente no setor de meio-campo. Alison que é dúvida inclusive para a viagem ao Equador, onde o Peixe joga no meio de semana pela Libertadores, sequer veio para a capital carioca.
Na primeira etapa, os dois clubes alvinegros revezaram-se no comando do jogo. O Peixe, mais objetivo e perigoso, com a transição da defesa ao ataque com mais rapidez, enquanto, o time da estrela solitária chegava menos, mas não com menos perigo. A igualdade foi justa quando os clubes se encaminhavam para o intervalo.
Porém, nos 45 minutos finais, o Santos finalizou mais 16 vezes (no primeiro tempo haviam sido cinco) e seis no gol, mas a bola não entrou. Erros de finalização e a boa jornada do goleiro adversário Gatito Fernandes impediram os três pontos.
Em condições normais, um ponto no Rio de Janeiro, não seria ruim. Mas pelo futebol do Peixe bem melhor na segunda etapa, o material humano inferior que o Botafogo tem atualmente em seu elenco, o time na zona de rebaixamento e as oportunidades de gol desperdiçadas pelos santistas, deixaram a sensação de que o Santos mais perdeu dois pontos, do que ganhou um.
O elenco não volta a Baixada. Viajam da capital carioca direto para o Equador, onde na quinta-feira (24), às 23h, enfrentam o Delfin, na quarta rodada da fase de classificação da Libertadores da América. Soteldo deve ser a maior novidade.
Pelo Brasileiro, o alvinegro só volta a atuar no fim de semana que vem, diante do Fortaleza, na Vila Belmiro, às 20h30.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 X 0 SANTOS
Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: José Mendonça da Silva Junior (PR)
Cartões amarelos: Fernando, Caio Alexandre, Gatito Fernández e Davi Araújo (BOT); Carlos Sánchez e Lucas Veríssimo (SFC)
BOTAFOGO: Gatito Fernández; Fernando (Barraneguy 30'/2ºT), Marcelo Benevenuto, Kanu, Victor Luís (Hugo 39'/2ºT); Caio Alexandre (Rafael Forster 39'/2ºT), Rentería (Luiz Otávio 46'/2ºT); Davi Araújo (Honda 30'/2ºT), Kalou, Rhuan; Matheus Babi. Técnico: Paulo Autuori.
SANTOS: João Paulo; Pará (Madson 41'/2ºT), Lucas Veríssimo, Luan Peres, Felipe Jonatan; Diego Pituca, Jean Mota (Taílson 19'/2ºT), Carlos Sánchez (Ivonei 41'/2ºT); Marinho, Raniel (Kaio Jorge 19'/2ºT), Arthur Gomes (Lucas Lourenço 32'/2ºT). Técnico: Cuca.
Ao fim da partida, bastante triste Marinho ficou por minutos no campo, desolado. |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS:
João Paulo: Apesar de pouco exigido, seguro. - 6,0
Pará: Como de costume, mais postado na defesa. FOi algumas poucas vezes a frente. - 6,0
(Madson): Jogou apenas nove minutos, mas ainda deu tempo de ir a linha de fundo e quase dar assistência para gol. - SEM NOTA
Lucas Veríssimo: Levou um amarelo no fim do jogo, mas sempre bem posicionado. Eficiente. - 6,0
Luan Peres: A exemplo do seu companheiro, bem no chão e no alto que é algo que vem melhorando. - 6,0
Felipe Jonatan: Criou alternativa pelo lado esquerdo. Fez boa parceria com Arthur. - 6,0
Pituca: Desde que Cuca retornou ao comando técnico, vem evoluindo, após primeiro semestre abaixo. Deu qualidade na saída da primeira para a segunda linha. - 6,0
Jean Mota: Parece que sente a falta de ritmo de jogo. Precisa de uma sequência. Errou um passe no começo do jogo em lance perigoso. Não conseguiu dar assistências aos atacantes. - 5,5
(Taílson): Jogou fora de sua posição e a exemplo do antecessor, não conseguiu abastecer o ataque. Desconto por ser jovem e não especialista da função. - 5,5
Sánchez: Um dos melhores do time. Fez bem o corredor do meio para a extrema direita. Finalizou bem. Sua melhor partida no Brasileiro. - 6,5
(Ivonei): A exemplo de Madson entrou apenas nove minutos. - SEM NOTA
Marinho: Não brilhou como nos jogos anteriores, ainda assim conseguiu algumas faltas perto da área.No fim do jogo, ficou sozinho no gramado após o apito final, triste pelo fato do Peixe não ter levado os três pontos. - 6,0
Raniel: Segue devendo. Discreto, ainda perdeu bolas bobas na intermediária. A se destacar seu espírito coletivo e guerreiro em roubadas de bola em setor que não era o seu. - 5,0
(Kaio Jorge): Entrou bem e finalizando, algo que seu antecessor não havia conseguido. Quase marcou o seu em duas tentativas. - 6,0
Arthur Gomes: Sua melhor partida com a camisa do clube. Foi pra dentro, demonstrou confiança, deu assistências, armou jogadas e finalizou. Pena que não conseguiu marcar o gol. - 6,5
Lucas Lourenço: Entrou bem, invertendo o jogo com qualidade. Ganhando rodagem no time de cima. - 6,0
Raniel: Segue devendo. Discreto, ainda perdeu bolas bobas na intermediária. A se destacar seu espírito coletivo e guerreiro em roubadas de bola em setor que não era o seu. - 5,0
(Kaio Jorge): Entrou bem e finalizando, algo que seu antecessor não havia conseguido. Quase marcou o seu em duas tentativas. - 6,0
Arthur Gomes: Sua melhor partida com a camisa do clube. Foi pra dentro, demonstrou confiança, deu assistências, armou jogadas e finalizou. Pena que não conseguiu marcar o gol. - 6,5
Lucas Lourenço: Entrou bem, invertendo o jogo com qualidade. Ganhando rodagem no time de cima. - 6,0
Técnico: Cuca: A equipe ganhou no passe da transição da primeira para a segunda linha com Pituca de cabeça de área. Time criou, mas pecou nas finalizações. Para não dizer que não falei das flores, demorou muito para mexer. As duas primeiras alterações somente com 20 minutos da segunda etapa. - 6,0