MARINO: "FALTOU RESPEITO E ISSO NÃO COMPACTUO"

Publicado as 04h10 desta quinta-feira, 30 de julho de 2020.
No começo do mês, com absoluta exclusividade, revelamos que um grupo de líderes políticos do clube se reuniram com o intuito de formar uma única chapa para concorrer as eleições do Santos, no fim do ano. Porém, poucos dias após o vazamento da informação, o grupo denominado por algumas correntes de 'chapão' sofreu uma baixa. O conselheiro e pré-candidato a presidente Rodrigo Marino, anunciou que não concordou com algumas situações, principalmente após o encontro e através de uma nota, em redes sociais, anunciou que seguirá sua campanha, pelo menos, por enquanto, em 'voo solo'. 

Através de vídeo conferência, representantes de diversas correntes e até de divergentes maneiras de entendimento de gestão, em um politicamente fragmentado Santos FC, se reuniram com a intenção de um “pacto” que visa uma governança corporativa denominada primeiramente de “pacificação” e posteriormente, 'Movimento de Santistas'. Durante a mesma, chegaram a um consenso, a indicação de um candidato único ao cargo de presidente. 

O Blog do ADEMIR QUINTINO procurou Marino para maiores explicações, já que a nota oficial informou que ele não permaneceria no 'movimento', porém, não detalhava com mais explicações sobre a sua saída ou sequer a sua entrada na 'agregação' de líderes políticos do clube, visando o pleito do fim deste ano. Após alguns dias de desencontro, o pretendente a cadeira presidencial do time da Vila, resolveu, enfim falar neste espaço.
"No dia 9 deste mês participei de uma reunião com algumas lideranças políticas do clube. Nela, se estabeleceu um pacto para que estas pessoas de pensamentos totalmente antagônicos pudessem conversar sobre a situação atual e futura do Santos.", começou a dizer Marino, sobre a sua participação no primeiro encontro dos líderes do Movimento.
O pré-candidato a presidente do clube garante que foi ouvir as propostas dos demais concorrentes, porém, em momento algum, deliberações foram decididas neste encontro, segundo ele.
"Nada mais do que uma conversa de boas intenções aconteceu, nenhuma decisão foi tomada, nenhuma chapa foi criada e muito menos nenhum nome foi indicado para liderar esta chapa." garantiu o administrador de empresas Rodrigo.
O líder é uma das caras novas da corrida a cadeira presidencial do próximo pleito eleitoral, também disse que situações posteriores, lhe ajudaram a tomar a decisão de não permanecer nessa 'união'. 
"Resolvi não permanecer nestas conversas, pois foi vazado 'on line', o conteúdo da reunião por um dos membros que participavam. Foi uma demonstração profunda de falta de respeito e irresponsabilidade com toda a coletividade alvinegra. Estendem a mão direita, se comprometem a manter um bom nível de conversa  pensando na instituição e em seguida saem vazando notícias a imprensa e mais, fazendo vídeos atrapalhados, isso não serve para mim, isso eu jamais compactuarei." bradou o pré-candidato.
Marino detalhou o mal-estar que os ruídos pós-reunião causaram a algumas pessoas, inclusive, a ele. O postulante ao cargo majoritário do alvinegro praiano também disse que tinha fidelidade assumida com alguns incentivadores de sua campanha e apesar de a decisão ser única e exclusiva dele, prefere compartilhar e ouvir as bases, antes de tomar qualquer deliberação referente a sua futura chapa a presidência.
"Além desta total irresponsabilidade que não aceitei particularmente (vazamento da informação do encontro), tem também e não menos importante, lealdade que devo ao grupo que me apoia a muito tempo e que acabou não concordando com a forma como o assunto foi divulgado e com pessoas que fazem parte deste conglomerado." cutucou Marino.
O pretendente ao cargo de presidente do Santos finalizou a entrevista, realizada através de ligação telefônica com a afirmação que não é contrário a união de forças, antes do anúncio oficial de sua chapa, sem data determinada, porém, ele garante que tem de ser composta, principalmente no primeiro escalão, leia-se vice-presidência, por alguém que não esteve no poder no clube, nos últimos anos.

O pré-candidato deseja sobretudo, alguém com capacidade de ajudar ele e seu grupo, caso seja vitorioso no pleito, na proposta de construir um Santos diferente do visto ao longo da última década, na gestão do alvinegro. 

Perguntado se a sua lista de conselheiros já está definida, Marino afirmou que não tem pressa, já que as chapas só serão registradas, há poucos dias antes da eleição e que conversa com três pessoas com quem ele classifica com pensamentos parecidos com o dele para ser o seu vice, em sua campanha.

"Nossa meta, minha e do grupo que está comigo, caso o associado nos eleja é o da responsabilidade financeira. Diminuição da folha salarial, não gastar mais do que arrecadamos, priorizar o pagamento das dívidas bancarias e o investimento prioritário, inclusive com a construção de um novo centro de treinamento moderno, as categorias de base do clube, grande patrimônio ao longo da história que ficou esquecido pelos gestores, há algum tempo. Nossa pretensão é não sermos mais do mesmo. Ideias e tomadas de decisões diferente das ações das últimas gestões." concluiu Rodrigo Marino.


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