LIVE COM G10VANNI

Publicado as 11h30 desta quarta-feira, 22 de abril de 2020.

Nesta quarta-feira (22), dando fim a primeira sequĂȘncia de lives que realizamos em tempos de pandemia com atletas que marcaram com a camisa santista, o nosso convidado serĂĄ o "Messias santista" G10vanni, aquele que resgatou a auto-estima e orgulho de ser santista em 1995. A entrevista começa Ă s 20h no canal do youtube - Ademir Quintino oficial, atravĂ©s deste link - https://youtu.be/ZjAFyI4AD58

G10 chegou a Vila famosa em 2004 em mais um dos momentos em que as finanças do clube se encontrava em dĂ­vidas e vivenciava um dos piores momentos de sua histĂłria. 

Era improvĂĄvel que aquele homenzarrĂŁo de 1,90m, tĂ­mido na comunicação se tornaria um dos mais importantes jogadores da histĂłria do clube e deixaria o Peixe, como melhor atleta em atividade no paĂ­s, com um vice-brasileiro, graças a 'intervenção cirĂșrgica' do ĂĄrbitro da decisĂŁo e em menos de dois anos iria para o Barcelona, sagrando-se bicampeĂŁo espanhol, e, estaria na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França. 

AliĂĄs sobre o Mundial, na França, G10vanni que jĂĄ tinha ficado sem o tĂ­tulo brasileiro por erro de arbitragem, tambĂ©m sofreu de mais uma injustiça. O camisa 10 do Peixe na dĂ©cada de 90 foi barrado apĂłs 45 minutos da estrĂ©ia diante da EscĂłcia e em uma 'cariocada' do tĂ©cnico Zagalo que arrumou um jeito para Leonardo tornar-se titular e o Ă­dolo santista nĂŁo teria mais oportunidades na equipe titular em um jogo de Copa de Mundo. 

O "Messias" vive em Santos, no anonimato, como sempre gostou de fazer, por opção prĂłpria. Ele retornou a baixada para acompanhar um dos filhos que joga na base do Peixe - Giuliano.  

Desde que encerrou a carreira, em 2010, o clĂĄssico meio-campista tinha voltado para BelĂ©m com a esposa e os dois filhos, administra suas finanças, uma das maiores escolas da capital paraense e tambĂ©m uma clĂ­nica moderna de fisioterapia que construiu para ajudar no tratamento do filho mais velho, Gennaro que Ă© especial e utiliza cadeira de rodas. No segundo semestre de 2016 voltou para a Baixada santista. 

O meio-campista quase parou no Palmeiras e depois SĂŁo Paulo. Mas a divindade queria que esse 'raio' que nĂŁo foi revelado em Urbano Caldeira, de alguma forma iria parar naquele local para brilhar como PelĂ©.  Antes de desembarcar no litoral paulista, um dirigente do VerdĂŁo assistia a um jogo e indicou o jogador, que chegou a se apresentar, mas o deixaram em um hotel com pouca comunicação e o Santos lhe trouxe por emprĂ©stimo de seis meses e com passe estipulado em R$ 300 mil. No fim do mesmo ano, o clube comprou o passe em definitivo. 

No São Paulo ele quase foi parar no fim da década de 90, em uma negociação que envolveria Denilson com o Barcelona, porém, o atacante foi parar no Real Bétis, também da Espanha.

Em março de 1995, pelo Paulista, G10 marcou um dos gols mais bonitos no estĂĄdio Brinco de Ouro, em Campinas, na vitĂłria do Santos sobre o Guarani por 3 a 1. Dos gols santistas, dois foram do camisa 10, sendo que um deles, o jogador pega a bola no meio de campo e arranca em direção ao gol, deixando quatro adversĂĄrios para trĂĄs  e chutna saĂ­da do goleiro Hiran.

Em agosto de 1995 ele jĂĄ era considerado o craque do time e se tornara um Ă­dolo com os estudantes da Universidade CatĂłlica de SĂŁo Paulo criaram uma torcida em sua homenagem denominada “Testemunhas de Giovanni”.

Uma das mais lembradas partidas do Santos aconteceu em 10 de dezembro de 1995, na semifinal do Campeonato Brasileiro. Naquele domingo, o alvinegro venceu o Fluminense, no Pacaembu, por 5 a 2. G10 fez dois e participou dos outros trĂȘs e foi o maior responsĂĄvel de levar o Peixe a decisĂŁo. Desfalcado de jogadores importantes, o Santos precisava superar os cariocas pela diferença de trĂȘs gols, classificando-se para a final do Brasileiro, o que nĂŁo ocorria desde 1983.

A exibição contra o Fluminense consolida o Messias como o Ă­dolo maior da torcida santista, desde a Era PelĂ© e o coloca no mesmo patamar de idolatria dos grandes craques do passado. Em 1996, antes de ir para a Europa, ele tornou-se artilheiro do Campeonato Paulista com 24 gols.

O jogador teve trĂȘs passagens pelo Santos (95/96, 2005 e 2010). Somando-se todas, atuou em 141 partidas e marcou 73 gols.


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