Publicado às 15h28 desta sexta-feira, 15 de agosto de 2019. |
O primeiro foi contratado há poucas semanas. Ele chegou para ser entre outras coisas, o 'bombeiro' entre a direção e a comissão técnica. É nítido que o técnico Jorge Sampaoli e o presidente José Carlos Peres tem conflitos e isso foi exposto na entrevista que o treinador concedeu há poucos dias e disparou com afirmações de que a gestão ignorou uma reposição para o meio-campista Jean Lucas vendido ao Lyon-FRA e da chegada de três reforços (Pará, Lucas Venuto e Luan Peres) que foram indicados pelo comandante, porém, no começo do ano, e não agora. O episódio deixou exposto que existe um grande problema de comunicação entre as partes, num momento em que o Santos consegue a primeira colocação do campeonato mais importante do país e já defendeu esta posição durante duas rodadas, algo que não acontecia há quase três anos.
Na saída do vestiário do Morumbi, no último sábado (10), em rápido contato com Autuori, eu demonstrei minha surpresa ao dirigente, pois, parecia que o Santos vinha de sete derrotas e não de sete triunfos seguidos, em razão do clima instalado e o semblante ainda mais sisudo de Sampaoli na coletiva além das declarações de Jean Mota.
'Roupa suja se lava em casa', esse bordão é mais velho do que andar para frente, ainda mais no futebol. A ausência de diálogo interno gera um desconforto na 'relação'. Autuori, um cara sério, vide as declarações que deu sobre uma suposta proposta de repatriar Neymar por parte do Santos vai ter trabalho, mas tem capacidade pra ser bem sucedido na tarefa.
Renato, o gerente, reassume. |
O mandatário santista acerta ao não mais 'centralizar' tudo em si, como já fez num passado recente, todas as decisões do futebol profissional.
Espero, de verdade, que com os 'renomados' profissionais nas suas respectivas funções, os 'extra-campos' sejam resolvidos internamente e os adversários sejam apenas os que clube enfrenta a cada rodada pelos estádios do Brasil.