EMBAIXADA DO SANTOS DE SP HOMENAGEOU HERÓIS DA 'BATALHA DE ROSÁRIO'

Publicado ás 17h15 desta segunda-feira, 22 de outubro de 2018.
Fotos de Luiz Alberto Ferrão.
Nesta segunda-feira (22), o Santos entrará em campo diante do Internacional, em Porto Alegre, em partida da trigésima rodada do Campeonato Brasileiro na busca de se aproximar do G-6 que garante vaga na Libertadores do ano que vem.  No uniforme que os jogadores usarão, estará um brasão em comemoração o 20º aniversário da conquista da Copa Conmebol com a inscrição “Batalha de Rosário 1998”. 

Neste fim de semana, a Embaixada do Santos de São Paulo  realizou um maravilhoso evento que contou com os campeões e a presença do técnico Emerson Leão. Mais de mil santistas compareceram ao Quintal do Espeto, na Vila Madalena, em São Paulo.

Estiveram  no local para receber o carinho do público, o  técnico Leão, o supervisor do clube a época, Marco Aurélio Cunha e os seguintes jogadores Zetti, Narciso, Athirson, Anderson Lima, Jorginho, Sandro, Claudiomiro, Lúcio Bala, Alessandro Cambalhota, Adiel, Jean, Fernando Leão, Gustavo Nery, Elder,  Dutra, Eduardo Marques, Ronaldo Marconato, Esquerdinha, Marcos Basílio; além do Campeão Paulista em 1984 - Dema.

A conquista da Conmebol foi o primeiro título internacional do alvinegro praiano, após o fim da Era Pelé. Foram 29 anos sem títulos representativos em torneios oficiais fora do país. 

Um dos mais ovacionados pelo público foi o técnico Leão que não tem o hábito de ir em festa alguma, mas esteve presente para rever seus antigos pupilos:
"Felizmente, deixamos algum legado, todos nós coletivamente. Acho que essas homenagens são importantes para eles e para nós. Porque não é o diferencial do dinheiro que a gente ganhou, o futebol mudou muita coisa. Mas o que me deu mais foi o que meu coração sente todas as vezes que eu atravesso uma calçada e sou convidado para alguma coisa, para algum time, não só para o Santos, mas nos outros que trabalhei. Sinto-me recompensado por tudo aquilo que eu encontro na rua.
Nem os ex-atletas acreditaram que Leão estava presente. O técnico que marcou história no Santos foge de festividades.
O comandante da heroica conquista em território argentino também lamentou o atual estágio do futebol brasileiro:
"O diferencial que nós tínhamos era a sinceridade que hoje não está na moda no Brasil. É desagradável ter que falar que sinceridade e honestidade estão em desuso. Eu já me sinto recompensando por aquilo que fizemos junto ao Santos. Muitos dizem que o Leão é bravo, é isso, é aquilo. Não, eu trilho por uma sinceridade, por uma honestidade e por isso estou afastado do futebol. Eu acho que tem muito desonesto e eu não faço acordo. Pegamos o Santos com muita dificuldade, mas deixamos um legado."
Agostinho, presidente da Embaixada
A Embaixada do Santos em São Paulo foi impecável na organização. A festa teve duração de aproximadamente quatro horas. O embaixador Ricardo Agostinho, fez questão de dividir com todos os integrantes o mérito da festa de duas décadas da conquista:
"O grande mérito do sucesso de um evento como esse, com mais de mil pessoas e tanta alegria é de toda a equipe da Embaixada do Santos em São Paulo que divide todas as tarefas. Do clube também que tem nas Embaixadas amigos apaixonados e sua história sempre nos ajuda muito. Claro que não posso esquecer dessa magnífica torcida que está abraçando as festas que são realizadas" disse.
Edilson da Solfesta (de óculos) colaborou na festa.
Quem também teve papel fundamental para a realização do evento foi um dos parceiros da Embaixada do Santos, a Solfesta Turismo. Como a maioria dos jogadores não reside mais no Estado de São Paulo, a empresa que é a agência oficial das viagens do Santos FC, se responsabilizou como uma das patrocinadoras, pelas passagens de alguns dos atletas:
"Trabalhar no que gosta é ótimo. Atender o clube de coração, melhor ainda. Participar da organização de um evento dessa grandeza e ver a felicidade dos ex-jogadores, não tem preço" disse Edilson Oliveira, gerente da Solfesta.
Além da Solfesta, A  Assophis - Associação dos Pesquisadores e Historiadores do Santos colaborou na organização e principalmente conseguir os telefones de todo o elenco da época.

Zetti falou da representatividade do Santos no exterior.
O goleiro da conquista de duas décadas atrás, Zetti, um dos heróis do empate sem gols que deu o título ao Peixe, também levou a galera a loucura quando se recordou, ele era o goleiro titular do São Paulo bi-campeão mundial em 92 e 93, ainda não era reconhecido dos europeus. No 'velho continente', o único clube brasileiro que todos lembravam, até aquela época, era o Santos de Pelé. Zetti foi um dos responsáveis da ideia da festa.
"Quando saíamos com o São Paulo para fazer turnê, que fazíamos muito, ninguém sabia quem era o São Paulo. Sabiam quem era o Santos. Eu falo isso porque vivi essa fase e passei por isso, nos lugares que eu joguei. Jogar no Santos também era um sonho na minha carreira. Joguei 198 pelo Santos em três temporadas. Fiz grandes defesas jogando no Santos, foi um grande momento na minha carreira."
Quem compareceu pode assistir uma festa linda, recheada de história do alvinegro mais famoso do mundo. 

Quem não tem passado, não tem história #pronto,falei.

strutura.com.br

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