O JOGO MAIS IMPORTANTE DA TEMPORADA ATÉ AQUI

Publicado às 13h45 desta terça-feira, 12 de setembro de 2017.
Bom, como é sabido pela maioria que me acompanha aqui e nas minhas redes sociais, embarco nesta noite para Guayaquil, com o intuito de acompanhar "in loco" a partida de ida entre Barcelona (EQU) x Santos, nesta quarta-feira (13). O classificado deste confronto (a volta é na Vila Belmiro, dia 20) vai para a semifinal da Libertadores enfrentar o vencedor do confronto entre Botafogo (RJ) X Grêmio (RS). 

Sendo assim, eu não terei condições de esperar o treino de reconhecimento do gramado, que acontece às 21h45 (brasília), para escrever a postagem, até porque ao contrário das redações dos principais sites e jornais, só eu atualizo este espaço.

Enfim, em relação ao time que venceu e bem o SCCP,  no domingo passado, Levir Culpi terá que promover duas alterações no time titular. A primeira é simples. Para a vaga do zagueiro Gustavo, que nem viajou, com um estiramento no ligamento colateral medial do joelho esquerdo - lesão de grau 1 (10 a 15 dias), retorna o titular da posição, David Braz, que cumpriu suspensão no clássico. 

Outro ausente é Copete, que teve uma mialgia (fadiga) no músculo adutor da coxa esquerda e com isso desfalca a equipe. Para o seu lugar, se Levir não preferir adotar uma postura mais cautelosa, apenas trocar a peça, o favorito é o também "tático" (volta bastante para recompor e ajudar Victor Ferraz na marcação) Thiago Ribeiro.

O Peixe é o único invicto desta edição na competição continental. Até o momento, o alvinegro teve cinco vitórias e três empates. O Santos defende uma invencibilidade de 16 jogos na temporada (76 dias). O último revés foi no Ninho do Urubu, diante do Flamengo na Copa do Brasil.

Como o adversário deste meio de semana, o Barcelona, tem dificuldade de propor jogo, principalmente nos seus domínios, o alvinegro da Vila, mesmo sem um velocista pela direita, como tem pela esquerda com Bruno Henrique, vai a campo com grandes chances de voltar com um ótimo resultado e a classificação encaminhada entre os quatro melhores. 

A cidade de Guayaquil, não tem altitude e o palco do jogo será o Monumental Isidro Romero Carbo, com capacidade para 57 mil pessoas. Os torcedores equatorianos costumam transformar o local em um “caldeirão”, entretanto o desempenho nesta edição da Libertadores ainda não assusta, já que em quatro jogos a equipe conquistou apenas duas vitórias.

O Barcelona é taxado como um time mais perigoso fora de casa, como nas vitórias da primeira fase diante de Botafogo (RJ) e Estudiantes (ARG),  onde se classificou com a quarta melhor campanha entre os segundos colocados. Diante do Palmeiras, no primeiro mata-mata da equipe, venceu em casa, pelo placar mínimo e perdeu em São Paulo pela mesma diferença, garantindo-se nos pênaltis.

O provável Santos nesta quarta-feira, onde realiza a mais importante partida da temporada, até aqui, deve começar com Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Lucas Verissimo e Zeca; Alison, Renato e Lucas Lima; Thiago Ribeiro, Ricardo Oliveira e Bruno Henrique.

Se minha memória não falhou, a última vez que o Peixe enfrentou um Equatoriano na Libertadores, (E eu estava no estádio Casa Blanca) em um mata-mata, foi em 2004. Na ocasião perdeu o jogo de ida das oitavas de final para a LDU, em Quito, por 4 a 2. Na volta, venceu por 2 a 0 (a época, não tinha o gol qualificado) e nas penalidades máximas avançou para enfrentar o Once Caldas, quando foi eliminado nas quartas. 


No estádio Centenário, ao lado de Rodolfo Rodriguez, em 2011.
DE VOLTA AO EXTERIOR

Minha última viagem ao exterior foi exatamente, a última do Santos fora das fronteiras em sua última participação na Libertadores, no ano de 2012. Naquela oportunidade, estive em Buenos Aires, para acompanhar Vélez Sarsifield X Santos, também pelas quartas de final. O Peixe perdeu na capital argentina por 1 a 0, devolveu o placar na Vila e foi as semifinais, quando foi eliminado pelo rival SCCP.

Um ano antes, fiz a mesma etapa, na conquista do Tri das Américas. Estive em Manizales na Colômbia, nas quartas de final, quando vi Allan Patrick marcar o único gol da vitória santista (1-0 diante do Once Caldas). Também fui a Assunção, no Paraguai e acompanhei in loco a classificação do Santos, após um 3 a 3, diante do Cerro Porteño, quando meu voo atrasou e transmiti o jogo para a Rádio Tupi-SP, da laje do estádio, com um celular, pois meu voo atrasou e cheguei há 10 minutos do incio da partida, quando fui impedido de chegar as cabines de rádio. Também estive, apesar de um Vulcão me obrigar a fazer uma escala e dormir em cima de cadeiras de um restaurante na Argentina, a Montevidéu, trabalhar no empate sem gols com o Peñarol e na semana seguinte, o Peixe vencer por 2 a 1, no Pacaembu e conquistar o continente pela primeira vez, após a Era Pelé.

No fim desta terça-feira (12), após cinco anos sem estar ao lado do Peixe, no exterior, numa competição internacional (em 2012, não fui a Santiago do Chile, na primeira partida da final da Recopa diante do Universidade do Chile e nem a Espanha, no ano seguinte, no amistoso diante do Barcelona), voltarei a fazer isso.

Foram quatro anos sem o maior do século passado na Libertadores e na primeira fase deste ano, confesso, preferi guardar a "verba" para realizar exatamente o que fiz nas duas últimas participações do Glorioso neste torneio. Acompanha-lo à partir das quartas de finais, onde e como ele estiver. 

Daqui há pouco, embarco numa viagem desgastante com uma escala em Bogotá (COL), onde permanecerei por aproximadamente três horas para chegar na hora do almoço do dia seguinte a Guayaquil.

Li alguns (poucos -dois) comentários no post passado do Blog, que teria sido desnecessário o meu relato de que estou indo ao Equador, com recursos próprios, já que presto serviços (não sou contratado como efetivo) tanto no Esporte Interativo, como também, revezo nos comentários da Rádio Santos (comento um a cada dois jogos), emissora oficial do clube. 

Eu fiz questão de escrever, já que vivemos um ano político no clube, as eleições se aproximam e não pretendo e não darei motivo para ser usado por A, B ou C. Além disso, o que tem demais eu dizer que eu estou pagando em suaves prestações a minha passagem (só não vou pagar o ingresso, pois eu me credenciei, e vou gravar material para a TV, para Rádio e enviarei em seguida), já que nenhuma das equipes que presto serviços (ao contrário de quando trabalhei na TUPI e Capital, que me pagavam tudo, exceto a final no Mundial do Japão que fiz uma permuta com o blog e metade das despesas eu paguei com publicidade) não vão ter essa despesa?

Vivemos em uma recessão, onde a economia é a ordem de quem gerencia e nenhum deles me obrigou a ir. Eu iria Participar do Mais 90 desta quinta-feira (vou entrar com entrevistas gravadas pós-jogo) e seria o comentarista da transmissão da rádio, algo que não poderei realizar, já que eles transmitirão daqui do Brasil e eu estarei no estádio.

Estou indo ao Equador, pois, além de profissional que acompanha o clube há 20 anos, isso mesmo, completei duas décadas na crônica esportiva esse ano, sou apaixonado pelo Santos. E já poderia ter viajado no sábado (9), pois tenho um amigo que milita na crônica esportiva de Quito, que me convidou para ficar em sua residência (as despesas seriam até menores, pois eu não pagaria hospedagem do hotel), mas eu estaria ausente do clássico e preferi ficar, principalmente, para ter mais tempo com a minha família e chegar mesmo no dia do jogo e voltar na manhã seguinte.

Providenciarei um chip local para poder fotografar e informar através do celular nas minhas redes sociais, tudo que acontece no palco da partida em tempo real e assim que chegar no hotel, atualizar o blog.

Estava com muita saudade de tudo isso e repito, se jogar com a dinâmica do clássico, encara qualquer adversário e pode ser o primeiro brasileiro a dar a quarta volta olímpica como campeão da competição. Tomara que isto possa acontecer.

Porém, vamos por partes. Pra cima deles Santos e que DEUS me acompanhe nesta jornada internacional e que a delegação alvinegra, se não conseguir voltar com os três pontos, que retorne com pelo menos um, que será bem-vindo.

Perdão pela prolixidade, se fui, mas eu precisava dizer tudo isso.


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