Publicado ás 20h25 deste domingo, 16 de julho de 2017. |
Vasco da Gama e Santos ficaram no 0 a 0, na tarde deste domingo (16), no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, em partida válida pela 14a. rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado manteve o alvinegro no G-4, na terceira colocação com 24 pontos. O time da baixada não vence a equipe de São Januário, na cidade maravilhosa, desde 2005.
Com diversos desfalques, Levir Culpi escolheu a dupla de volantes com Yuri, conforme o Blog do ADEMIR QUINTINO já havia antecipado na véspera do duelo e Leandro Donizete foi o outro escolhido. Sem os goleiros Vanderlei e Vladimir, lesionados, o jovem João Paulo, enfim, estreou no profissional do time em uma partida de competição oficial.
Durante a primeira etapa, o clube de Vila Belmiro dava espaços ao time da casa para explorar o contra-ataque, arma mortal desde que Levir Culpi assumiu. Entretanto, nem Martin Silva, goleiro vascaíno, tampouco João Paulo, trabalharam na primeira etapa. O Peixe deu apenas um chute a gol nos primeiros 45 minutos, porém, não correu riscos. Tecnicamente, a partida não era das mais agradáveis.
Veio, o segundo tempo e Levir substituiu Leandro Donizete que já tinha cartão amarelo por Alison. Os cariocas começaram a sair um pouco mais para o jogo e enfim, João Paulo pode ser testado. O time cruz-maltino, mesmo com deficiências e pouca objetividade foi um pouco melhor que o Santos.
Quando Levir Culpi decidiu colocar Vecchio, para dividir a responsabilidade com Lucas Lima, na armação do Peixe, Daniel Guedes recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Em seguida, o treinador santista sacou Copete e recompôs a defesa com Matheus Ribeiro, mas nos últimos 10 minutos, o Glorioso da Vila só administrou o ponto conquistado.
Se analisarmos do ponto de vista de dois jogos como visitante e 4 pontos na bagagem (vitória diante do Galo e empate contra o Vasco), foi bom (66,67%), porém, para voos mais significativos na competição, tinha de ter vencido a equipe cruzmaltina de visível qualidade técnica duvidosa e que muito provavelmente vai percorrer a maior tempo da competição, na segunda metade da tabela. Com o empate do SCCP, neste sábado (15), diante do Atlético Paranaense, em Itaquera, perdeu-se a oportunidade de diminuir a vantagem do líder para 10 pontos.
Na próxima quarta-feira, diante da Chapecoense, na Vila Belmiro, Às 19h30, Levir Culpi não contará com Bruno Henrique que recebeu o terceiro cartão amarelo e Daniel Guedes expulso. Ambos cumprirão suspensão automática.
FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 0 SANTOS
Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Público e renda: Jogo realizado com portões fechados.
Cartões amarelos: Rafael Marques, Wellington, Thalles, Breno (VAS) e Leandro Donizete, Bruno Henrique, Daniel Guedes (SFC)
Cartão vermelho: Daniel Guedes 38'/2ºT (SFC)
VASCO: Martin Silva, Madson, Paulão, Rafael Marques e Ramon; Jean e Wellington (Bruno Paulista 20'/2ºT); Yago Pikachu (Guilherme Costa 27'/2ºT), Wagner e Nenê (Paulo Vitor 42'/2ºT); Thalles. Técnico: Ednelson Silva.
SANTOS: João Paulo, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Leandro Donizete (Alison intervalo), Yuri e Lucas Lima; Bruno Henrique, Copete (Matheus Ribeiro 42'/2ºT) e Kayke (Vecchio 34'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.
Bruno Henrique, o melhor reforço do clube na temporada, não conseguiu puxar os contra-ataques. |
NOTAS DOS JOGADORES SANTOS:
João Paulo: Não comprometeu. Era visível que o goleiro preferiu em diversos momentos, não defender a espalmar, para correr menos riscos. Tudo normal para quem teve a responsabilidade de substituir o melhor goleiro do país. Deu um susto ao ter dificuldade em matar a bola com o pé direito. - 6,5
Daniel Guedes: Precisa de uma sequência para ser aquela lateral que tem um dos melhores cruzamentos do país. Eu, particularmente, creio que houve uma dose de exagero em sua expulsão. - 5,0
Lucas Veríssimo: Não canso de escrever que amadureceu demais. Outra boa partida do menino revelado na base do clube. - 7,0
David Braz: Exagerou um pouco na bola longa. Como defensor, fez o arroz com feijão. - 6,0
Jean Mota: Teve espaços para apoiar, porém, não reeditou as duas últimas ótimas partidas. 6,0
Leandro Donizete: Precisa de uma sequência para recuperar ritmo de jogo. Em um dos botes, cometeu falta e levou amarelo. Foi substituído no intervalo. - 5,0
(Alison): Entrou na segunda etapa e limitou-se a marcação, assim como seu antecessor, entretanto, ao contrário de Donizete, não levou cartão. - 5,5
Yuri: Provável substituto de Thiago Maia nos próximos jogos, realizou sua primeira partida sob comando de Levir. Não ousou nos passes e preferiu bolas de segurança com passes laterais. - 5,5
Lucas Lima: Bem marcado, produziu bem abaixo da sua qualificada capacidade. Quando podia melhorar com a entrada de Vecchio, que dividiria com o camisa 10 a armação, Guedes foi expulso. - 5,5
Bruno Henrique: O melhor atacante em atividade no Estado de São Paulo, não foi eficaz para puxar os contra-ataques. - 5,5
Copete: Teve apenas uma oportunidade para dar a assistência a Kayke. Ajudou Daniel na marcação pelo lado direito. - 5,5
(Matheus Ribeiro): Jogou menos de 10 minutos incluindo os acréscimos. - SEM NOTA
Kayke: Pouco apareceu. Também não é menos verdade que a bola pouco chegou. Foi substituído. - 5,0
(Vecchio): Foi prejudicado, pois quando entrou para dividir a responsabilidade da armação com Lucas Lima, o Santos perdeu um jogador expulso. Atuou 14 minutos, incluindo os acréscimos. - SEM NOTA
Técnico: Levir Culpi: Demorou para colocar o armador Vecchio e dividir a responsabilidade da armação com Lucas Lima. Quando isso aconteceu, perdeu o lateral-direito expulso e teve de recompor o time. - 5,5
Membros da Família 1912 se reuniram e decidiram não ter candidato próprio na eleição do Santos |
FAMÍLIA 1912 NÃO TERÁ CANDIDATURA PRÓPRIA
Na manhã deste domingo (16), membros da "Família 1912", se reuniram para tomar algumas decisões. Entre elas, o grupo decidiu que não vai lançar candidatura própria as eleições do Santos, que acontecerão no fim deste ano. A Associação pretende definir nos próximos meses, qual o candidato que deverão apoiar.
Diretoria e sócios da Família 1912. |
Consciente de sua importância no próximo pleito, recentemente, em uma enquete realizada pela DNA santista, a "Família 1912" foi eleito o grupo político que os torcedores e sócios do clube mais simpatizavam, com mais de 36% dos votos.
O Encontro Regional que contou com 150 dos quase 300 sócios do grupo, também serviu para realização de um torneio interno de futebol society, um churrasco de confraternização entre os membros e alguns familiares e no final do evento, eu, finalmente, assinei a ficha, como mais novo membro.
No começo deste ano, eu recebi o convite do presidente Rodrigo Fidalgo e depois de amadurecer bastante a idéia, resolvi aceitar, em razão da associação ser formada em sua grande maioria por pessoas, que assim como eu, jamais terem se envolvido na política no clube, até então, ter alguns componentes que eu confio piamente e valorizam o resgate da história, tanto que e comum a realização de homenagens a ídolos do passado que o próprio clube muitas vezes esquecem, independente de quem esteja a frente da administração.
Assinei a ficha de mais novo membro da Família 1912 |
Muito obrigado pelo carinho com que fui recebido e estou muito feliz, em ser um mais um novo membro da Associação "Família 1912".
Espero poder contribuir de alguma forma, em razão da confiança que foi depositada na minha pessoa e no meu trabalho.