MADSHOW TINHA ALEGRIA NAS PERNAS

Publicado as 10h desta sexta-feira, 15 de Maio de 2020.
“Minha vontade era poder dar aquele último suspiro no vestiário principal da Vila com a camisa do Santos”. A frase acima é do atacante Madson que jogou pelo Santos entre 2009 e 2010 e conquistou os títulos de Campeão Paulista e da Copa do Brasil em 2010. 

O jogador que atualmente defende o São Caetano que disputa a série A-II do Paulistão está com 34 anos e fixou residência n Baixada Santista desde que se transferiu para o alvinegro no fim da década passada. Ele participou de uma live conosco em nosso canal no YouTube na tradicional entrevista com convidados que realizamos todas as quintas-feiras, enquanto o futebol não volta.
“Aceitei o convite do técnico Gallo para vir ao São Caetano quando eu estava começando a entrar em forma, numa crescente veio esse problema da pandemia. Estou com 34 e quero jogar mais um ou dois anos” 
Madson chegou a Vila Belmiro, após o Vasco ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2008. O rápido ponteiro de apenas 1,59m de altura acertou sua ida para o Santos, no dia 2 de janeiro de 2009, um dia após o seu contrato com o time cruz-maltino expirar.

No Alvinegro , Madson conquistou a torcida, com belas atuações. Dono de muita velocidade, bons passes e belos gols, Mádson se tornou uma das peças fundamentais da equipe. O jogador foi eleito pelo diário Lance como o "Craque do Paulistão de 2009", competição em que o alvinegro foi vice-campeão. 

A partir de 2010, se tornou reserva, mas, com um grande carinho dos torcedores, constantemente chamado de: Madshow. No fim do ano se transferiu por empréstimo para o Athlético Paranaense.
“Não queria sair. Creio que aqueles momentos de juventude, bagunças, algumas indisciplinas, não nego.”
O “baixola” contou uma de suas peripécias na época de Santos. O jogador deixou um churrasco pronto na mesma noite que o time sagrou-se Campeão Paulista de 2010, contra o Santo André. Ele morava no mesmo prédio que o técnico Dorival Júnior. O comandante no décimo andar e ele na cobertura.
“Cheguei em casa, feliz e a festa tava pronta. Tomamos um negócio a mais, tinha sido campeão, água não dava para tomar, caímos na piscina e minha mãe começou a gritar - Dorival, põe o meu filho para jogar.  Os vizinhos do edifício todos ouviram. No dia seguinte, Dorival me chamou para uma reunião. Disse que eu ia ser expulso do condomínio. Eu falei que não faria mais, mas na vitória seguinte da próxima semana, reunia todo mundo e fazia de novo (risos)” contou o atacante.
O jogador afirma que o amadurecimento veio quando se transferiu para o Catar e ficou sete anos. De volta ao Brasil, atuou no Fortaleza e CSA, antes de chegar ao São Caetano, esse ano. Garantiu que de Santos não sai mais, tanto que sobe e desce todo dia de carro para treinar no clube do ABC só para não ter que residir fora do litoral paulista.

No fim da entrevista, o jogador disse que não se arrepende de nada que fez, que era o momento e se considera mais identificado com a torcida santista do que com a vascaína, clube que o projetou.
“Por onde ando, sempre lembram dos bons momentos que vivi pelo Santos. Os dribles, os gols, os títulos. Isso é impagável. O gol mais bonito foi contra o Oeste no Pacaembu. E o melhor jogo, a semifinal do Paulista de 2009 contra o Palmeiras. Aquele dia eu deitei, fiz gol. Muito bom.” finalizou.

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