AOS AMIGOS DO REI, TUDO

Postado às 14h37 desta segunda-feira, 4 de agosto de 2014.
Escrevi com exclusividade em 18 de março, que no segundo semestre, o São Paulo ficaria sem a SEMP, como patrocinador master. Como não cubro o dia a dia do clube da capital, alguns poucos acharam que eu estava delirando. Neste sábado (2), o time do Morumbi na partida contra o Criciúma, usou o uniforme sem a marca da empresa de eletrônicos .

O contrato entre o time da capital e a SEMP ia até o fim deste ano, mas foi quebrado a pedido do segundo. A Wizard, que estampava seu logo nas mangas da camisa tricolor, também não renovou o contrato encerrado em maio.


Escrevo tudo isso, porque é fato que não é só o Santos que está com dificuldades de patrocinador master no mercado. Dos grandes, apenas o SCCP tem o patrocinador principal no Estado - A Caixa Econômica Federal.

O Peixe não tem um acordo fixo desde janeiro de 2013 e tem recorrido a patrocínios pontuais em determinadas ocasiões. O último patrocinador master no clube foi o BMG por aproximadamente dois anos e rendia quase R$ 20 milhões por temporada.

Dos quatro jogos das 16 horas deste último domingo pela série A, seis dos oito clubes envolvidos tinha o patrocínio do banco público supracitado. Somente os "excluídos" Palmeiras e Bahia não tinham o privilégio de ter a entidade financeira como patrocinador. 


Em conversa com um especialista sobre o assunto, o profissional afirma que não seria benéfico qualquer agremiação reduzir drasticamente os valores que já recebeu de outros patrocinadores que utilizaram o espaço no passado.
"Se reduzir o quanto já recebeu, vai levar anos para voltar a ter o mesmo patamar e o que pode ser benéfico no início, será um tiro no pé pro futuro. Tem de ter calma e encontrar um anunciante, no mínimo , nas mesmas condições do último" disse o especialista em marketing esportivo.
Os bancos dominam o cenário, com sete das 12 principais camisas do futebol brasileiro, Flamengo, SCCP, Vasco, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG. A Caixa, com três grandes times, ainda se estende por uniformes importantes como Atlético-PR, Coritiba, Figueirense, Sport e Vitória.

O futebol feminino do alvinegro praiano ficou 18 meses sem patrocínio, era a base da seleção brasileira e o então presidente santista Luís Álvaro foi até Brasília conversar com a presidente Dilma, pedir apoio e não conseguiu nada. Em seguida, o departamento foi desativado. Já o time do ex-presidente da República...

Resumindo, o futebol foi estatizado. Os amigos do rei tem patrocínio (em alguns casos ganham até estádio); os outros, o pires na mão.
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