Publicado às 01:33 desta sexta-feira, 20 de setembro de 2024 |
(*) Pedro La Rocca
Pela terceira vez consecutiva o Santos vence na série B. Com placar magro no padrão Carille, o 1x0 foi decretado por Giuliano, aos 40 minutos da etapa inicial. Com a vitória sobre o Botafogo-SP, o Peixe segue na segunda colocação com um ponto atrás do Novorizontino - o próximo adversário.
A única mudança do treinador Santista foi obrigatória. Otero estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Carille voltou a optar por Laquintana. A ponta-direita tem sido um drama para a comissão técnica, já que a posição não se repete desde as rodadas 20 e 21.
No banco, Hayner foi preterido e ficou na Baixada Santista. Como já informado pelo BLOG do ADEMIR QUINTINO por meio do canal no Youtube, Billy Arce e Yusupha não são relacionados por conta do quesito intensidade, o que já foi confirmado por Fábio Carille.
Como já tinha sido antecipado em live pré-jogo, o Santos ganharia o meio-campo se Giuliano não fosse segundo atacante - e assim felizmente aconteceu. O adversário joga com dois homens no setor e a linha de três zagueiros se deforma constantemente.
Wendel soube aproveitar muito bem esse espaço, porque por meio dos facões, o centroavante deu duas finalizações, uma assistência para finalização e outros lances abrindo espaço no corredor central. Ele foi acionado 21 vezes. Nos últimos jogos, não vinha passando de 10 participações.
Aos 38 minutos, com uma abertura de espaço de Wendel, Guilherme apareceu por dentro e acertou o travessão.
Giuliano, na meia como deve ser, aproveitou erro da saída de bola e tirou do goleiro para abrir o placar.
Saber que o SFC poderia ir ao vestiário com pelo menos 2x0, já traz um alento sobre uma equipe que não apresentava desempenho. Para não dizer que não falei das flores, mérito para a comissão que percebeu as fragilidades do adversário e assim as atacou.
No segundo tempo, o time morreu fisicamente falando.
Só foi levar perigo com uma jogada individual aos 33 minutos, com Wendel. No último lance Guilherme acertou o travessão. Parou por aí.
Quando Carille colocou Bigode por dentro, o time perdeu a capacidade de contra-atacar. O pragmatismo da comissão técnica faz com o que todos os segundos tempos sejam um Deus que nos acuda.
O jogo de ontem (19) foi a prova de que com Giuliano de meia-armador, o centroavante (seja ele Furch ou Wendel) participa muito mais do jogo e isso sem precisar fazer gol.
Com um gol anulado e atuação razoável Guilherme chegou ao sétimo jogo seguido sem marcar |
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo, repórter na Energia 97FM e no Esporte por Esporte.
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