Publicado à 00:53 desta sexta-feira, 19 de julho de 2024 |
(*) Pedro La Rocca
Em Goiânia, o Santos perdeu a oportunidade de se distanciar da vice-colocação ao empatar em 1x1 com o Vila Nova, nessa quinta-feira (18). Furch marcou o tento Alvinegro e Jemmes igualou para o Colorado do centro-oeste.
Carille perdeu Aderlan para a temporada e Rodrigo Ferreira de forma momentânea, então o garoto Chermont foi acionado na lateral-direita.
O time Santista mostrou que o jogo pragmático funciona contra equipes de menor escalão técnico, porque é o quesito que o Alvinegro se sobressai.
Nem tem muito o que acrescentar se o próprio treinador já disse que não vai mudar a maneira de jogar, mesmo se o adversário jogar sem meia-armador e com Ralf ex-corinthians na contenção.
Penso que ter laterais por dentro no segundo terço para gerar superioridade, seria a melhor opção.
O Santos abriu o placar aos nove minutos da etapa final com um lampejo de Guilherme, que cruzou para Serginho tocar de cabeça para Furch completar.
Volto a dizer: o time de Carille só se sobressai, porque tecnicamente, no time titular, é muito superior ao campeonato que disputa.
A exemplo disso, o Alvinegro poderia ter saído vencedor, se no primeiro tempo dois pênaltis claríssimos fossem marcados. Operação sem anestesia no OBA.
Mas 10 minutos depois o Vila Nova empatou numa jogada aérea. Jemmes estava sendo marcado por Guilherme: 1,87 x 1,78. Autoexplicativo.
A questão é que esse time do Santos pode ser superior em desempenho em relação aos seus oponentes - mas isso não acontece.
O Vila só queria contra-atacar e o Peixe foi conivente com isso, com pouca movimentação no ataque.
Nada mudou mesmo quando Henrique Almeida foi expulso e o time de Carille jogou os últimos 20 minutos com um jogador a mais.
Aquilo que havia deixado de ser um problema, voltou a tona. O Santos precisou de 124 passes
Camisa 11 se destoa dos demais tecnicamente |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS
Brazão - Bem nas saídas. Fez apenas uma defesa complicada, que levaria a uma derrota Alvinegra. - 6,5
Chermont - Assim como qualquer menino, vai oscilar. Sem Aderlan, é o titular do time. - 5,0
Gil - Tem feito a sobra na linha de três na saída de bola para não precisar da sua inexistente velocidade. Bem quando esteve no mano a mano. - 6,0
Jair - Decaiu na saída de bola, porém consertou um erro crasso de um companheiro na saída de bola que resultaria numa finalização do adversário. - 6,0
Escobar - O time precisava de qualidade pelo lado e Guilherme ficou órfão no apoio. Tentou 32 passes e errou 10 (69%). - 4,5
Schmidt - Por duas vezes foi pressionado e deu contra-ataque para os mandantes. Mal no primeiro, pior no segundo. - 4,5
Pituca - Novamente jogou pelo lado esquerdo do meio-campo. Ao contrário do time, foi bem nas bolas longas. 5,5
Serginho - Perdeu um gol feito com 18 minutos. Foi de fato coordenador de jogadas, mas não conseguiu criar nada. Ainda tentou fazer superioridade no lado do campo, mas sem sucesso. - 4,5
Otero - Bem de novo o pequenino. Ainda que sem o brilho do último jogo, foi o que mais tentou pelo Alvinegro Praiano. - 6,0
Furch - Mesmo no sacrifício de um problema no trapézio, conseguiu o único gol do Peixe. É um refém do esquema que desfavorece o centroavante. - 6,5
Guilherme - Ainda pouco inspirado, me parece sem confiança após duas lesões musculares. Mesmo assim, conseguiu a jogada que resultou no gol Alvinegro. - 5,5
Pedrinho - Teve nove ações com a bola e deu nove passes. Pouquíssimo agressivo. - 5,0
Miguelito - Se encaixotou entre os volantes do adversário, que só queriam marcar. - 5,0
Hayner - SEM NOTA
Bigode - SEM NOTA
Souza - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.
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