Publicado às 02:24 desta quarta-feira, 26 de junho de 2024 |
Se olharmos o copo meio cheio, o Santos foi o primeiro time a tirar pontos do Mirassol em casa. Agora, se for pegar o copo meio vazio - a história complica para o time de Carille - que decepcionou mais uma vez ao empatar em 0x0 com a equipe local, desperdiçando a chance de assumir a segunda colocação da Série B.
O Alvinegro, na história, nunca tinha deixado de marcar contra a equipe Auriverde do interior.
Carille, pela primeira vez na série B, repetiu o time em relação à vitória sobre o Goiás, que deu uma luz no fim do túnel ao treinador Alvinegro.
O ataque Pedrinho, Guilherme e Furch ainda não sabia o que era perder quando jogaram juntos em três oportunidades em 2024 - contra Botafogo-SP e Ponte Preta no Paulista e Goiás no Brasileiro.
Assistir jogos do Santos ultimamente tem sido prova de amor incondicional ao clube. O time não demonstra evolução e, o treinador, que já avisara na última coletiva, não vai mudar o time e seu jeito de jogar.
Os dois últimos adversários do Peixe, com um material humano muito inferior, tem uma saída de bola infinitamente melhor que a do time de Carille - que é lamentável e previsível com Joaquim dando bicão para frente toda hora.
Os visitantes não se encontraram no jogo e o ótimo ponta-esquerda Fernandinho, fez uma bagunça na ala ofensiva e produziu sete jogadas só no primeiro tempo, pelo que eu contei.
O Mirassol finalizou 10 (DEZ) VEZES, enquanto o inofensivo Santos apenas três. Terminou 15x11 no quesito, mostrando que nem a parte competitiva e defensiva, pilares de Carille, têm funcionado mais.
Me incomoda muito o fato que quando tem oportunidade de sair em contra-ataque, quem puxa é o Giuliano, que não aguenta dar pique até a intermediária, com todo respeito ao ótimo meia tecnicamente falando, mas essa não é a dele. Guilherme e Pedrinho ainda estão fora de ritmo. Schmidt e Pituca jogam muito atrás e também não tem tal característica.
Quem puxa contra-ataque? Furch? Acredito que não.
Jogar sem bola eu nem discordo, já que a solução insubstituível do Carille é bola no Joaquim para chutão, acho até interessante vide a qualidade sofrível de certos times na série B. Mas precisa-se de no mínimo ter velocistas para atacar as costas das lentas defesas da competição.
Defensivamente falando, já está manjado o 4-4-2 montado pelo treinador Alvinegro. O adversário coloca um colado na zaga, outro para ajudar o ponta e tirar Pituca do meio e o meia nas costas do Schmidt que está mais atrasado do que eu segunda de manhã.
Talvez o estilo de jogo, o pragmatismo e a tentativa por algo da ideia do treinador fosse aceito em outro clube, numa outra circunstância. Não no Santos, com DNA revelador e que o torcedor não aguenta ver um domínio na canela - e para os que viram geração Pelé, Meninos da Vila parte um, dois e três, estão mais que certos.
O Alvinegro é grande. Não pode achar normal que o treinador deixe a entender que vai morrer abraçado nas próprias convicções.
O Santos precisa confirmar o protagonismo na série B. Me desculpem, mas não será com um time titular de média de 29 anos.
Conforme o BLOG do ADEMIR QUINTINO trouxe com EXCLUSIVIDADE nas redes sociais, o Santos está trazendo Thiago Gasparino, que subiu com Valladolid-ESP e Cruzeiro em seus respectivos países, para ser o gerente de mercado do Santos.
Espero que monte uma boa equipe para convencer todo departamento de futebol a contratar cinco titulares absolutos na janela de 10\07 e dar oportunidade para a base. Porque um erro do Patati não pode ser tão crasso para ser preterido pelo Patrick.
Isso para não falar de Souza e Jair que estão perdendo tempo na base.
Carille não consegue extrair mais nada do time |
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