Publicado às 22:39 desta segunda-feira, 03 de junho de 2024 |
Pela segunda vez em oito jogos, o Santos vai terminar uma rodada longe da liderança - em terceiro. Foi hora e vez do time de Carille ir à Londrina mandar uma partida e dar de presente a primeira vitória do Botafogo-SP na competição. O placar de 2x1 foi contemplado por Baggio e João Costa do lado tricolor e Joaquim pelo lado Alvinegro.
Eram nove jogos consecutivos do time de Ribeirão Preto sem uma mísera vitória.
O time titular teve apenas uma novidade. Gabriel Brazão entrou na vaga de João Paulo, fora da temporada por lesão no tendão de aquiles.
Com um gramado péssimo e um futebol pior ainda, o Peixe teve apenas duas chances na primeira etapa. Pituca e Bigode, em duas tentativas, fizeram o goleiro João Carlos realizar duas plásticas defesas que evitaram a abertura do placar.
Douglas Baggio, que não tem nada a ver com isso, aproveitou bola perdida pelo mesmo Willian Bigode e acertou a gaveta de longa distância. Foi o primeiro gol do Botafogo-SP após seis jogos sem marcar.
Patati ainda teve tempo de acertar a trave, aos 44. Pobre de ideias, foi isso que o time de Carille (não) apresentou nos primeiros 45 minutos.
O verdadeiro nocaute veio aos cinco minutos da etapa final. Achei que o volante João Costa estava num casamento, pois a defesa do Santos deu tapete vermelho para ele carregar, escolher o canto e mandar um balaço de longe.
Aos 28 Joaquim diminuiu a conta Alvinegra, mas já era tarde demais.
A derrota foi um verdadeiro tapa na cara do torcedor londrinense, que não compareceu em grande número, mas pagou caro, é extremamente apaixonado e carente por falta de jogos do Peixe na região.
Entendo que a diretoria precisa de dinheiro no momento mais complicado da história do clube, mas sem a Vila tenho minhas dúvidas se o clube se sustenta futebolisticamente falando, porque já diria o ditado Santista: "A Vila joga sozinha". Venderam para uma empresa que deixou o ingresso caro e ainda num estádio com gramado horrível.
Isso nem de longe tira a passividade do time com a bola, que precisava de 123 passes para acertar uma bola no gol.
É preocupante que o time caracterizado pela sua competitividade defensiva, tenha levado dois gols de maneira tão ridícula para um time que não marcava há cinco jogos.
Foram nove dias de treinamento e o time só involuiu em relação à derrota para o América-MG. Inclusive, já são três derrotas nos últimos quatro jogos.
Carille só fez três substituições perdendo o jogo. Culpo o treinador por isso? Não, porque o banco da depressão está de volta, ninguém ali poderia mudar o jogo e, por isso, precisou de Hayner na ponta, como utilizou no amistoso contra o fraquíssimo Juventus-SP.
Agora são quatro dias até a próxima partida. Na sexta-feira (07), o Peixe vai à Novo Horizonte para enfrentar o Novorizontino, precisando ganhar de qualquer jeito para não deixar Goiás e Avaí se desgarrarem.
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