Publicado às 00:37 desta quinta-feira, 16 de maio de 2024 |
O Santos de Carille retomou o caminho das vitórias no segundo jogo consecutivo longe de seus domínios. Depois da derrota para o Amazonas no último sábado (11), o Peixe foi à Campinas e derrotou a Ponte Preta por 2x1. Gil e Giuliano marcaram e Sérgio Raphael diminuiu no início da segunda etapa.
A liderança voltou a ser Santista depois da derrota do Sport para o vice-lanterna, Ituano.
O treinador Alvinegro contou com o retorno de Gil e, com isso, retomou a escalação utilizada nos jogos contra Avaí e Guarani, que tiveram triunfos Santistas.
Mais uma vez o começo de jogo não foi legal para o Peixe. Sucessão de erros de passe e uma saída de bola tenebrosa por parte da primeira linha do time de Carille.
Ainda bem que existe o gelado zagueiro Gil na vida dos jogadores do Peixe. Guilherme, o mais regular jogador até aqui, cruzou para o defensor marcar pela primeira vez com a camisa mais pesada do futebol mundial, aos 17 minutos.
O gol deu tranquilidade ao time do Santos, que passou a ter uma saída melhor no restante da primeira etapa.
Melhor ainda, foi que o Giuliano ampliou o placar, aos 23 minutos.
Como antecipado na live pré-jogo, realizada na última terça-feira (14), Otero vindo por dentro, abre espaço para Chermont ir à linha de fundo, como fez para o goleiro desviar e entregar de bandeja a "redonda" para o camisa 20.
O goleiro Pedro Rocha, depois de levar dois gols num intervalo de seis minutos, não sofreu mais perigo por parte do elenco Santista. Foram três finalizações Alvinegras na primeira parte do jogo - todas no gol. A Ponte finalizou seis, mas faz falta a questão técnica que o Peixe tem de sobra.
A Ponte Preta diminuiu logo aos sete da etapa final. Joaquim e João Paulo não acharam a bola e o zagueiro Sérgio Raphael cabeceou para o fundo da rede. Outra partida em que erros individuais (quase) colocam tudo a perder.
Como tinha Patrick desde o primeiro tempo e posteriormente Patati e Bigode, Carille mais uma vez fechou o time com duas linhas de quatro: Patati, Pituca, Schmidt e Patrick (da direita para a esquerda); Bigode e Giuliano
O Santos voltou a sofrer aos 91. Jean Carlos perdeu um gol incrível dentro da pequena área.
No hiato do gol até o lance citado nada aconteceu. A Ponte é muito inferior tecnicamente falando e quando perdeu o Elvis, seu armador, perdeu força. O Santos não se preocupou em ampliar o placar.
O jogo Santista foi consistente, eficiente e diria até econômico. Quando abriu 2x0, podia ser mais presente no campo ofensivo e terminar o primeiro tempo com uma vantagem ainda maior.
Se não é o Santos de Pelé, o Ajax de Cruyff ou o Barcelona de Guardiola, pela diferença técnica em relação aos seus adversários faz muita diferença.
A saída de bola ainda é um ponto de melhora que, quando o Carille tiver uma semana livre, precisará ser ponto mais trabalhado nas sessões de treino. Isso acontecerá depois de domingo (18), quando o Peixe recebe o Brusque na Vila, com o retorno do torcedor.
Lesão do camisa 11 na coxa esquerda deve preocupar |
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