Publicado às 15:39 desta terça-feira, 19 de março de 2024 |
(*) Pedro La Rocca
A diretoria do Santos ainda não definiu onde mandará a partida de semi-final do Campeonato Paulista, na próxima semana, por conta da Conmebol e Federação Paulista.
Fase essa de semi-final, que o clube de Vila Belmiro não participa desde 2019, quando foi eliminado pelo Corinthians. As duas equipes voltam a se encontrar, porém fora de campo.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o Presidente Marcelo Teixeira afirmou ter um acordo com a diretoria corinthiana para que um jogo do Alvinegro mais famoso do mundo aconteça no estádio rival - e pode ser justamente o duelo contra o Bragantino.
“Nós tivemos no Itaqueirão alguns representantes do futebol profissional para avaliar o estado do gramado. O gramado requer algum tipo de manutenção e a empresa, que é a mesma que cuida do nosso estádio, se prontificou a colocar em ordem em dez dias. Existe entendimentos avançados entre a diretoria do Santos e do Corinthians desde a fase anterior. Não foi possível por não ter a data vaga no sábado e no domingo”.
Ainda de acordo com o Presidente, membros da diretoria de futebol já foram realizar uma vistoria no gramado do estádio, que precisa de melhorias.
Para ter uma definição, o mandatário Santista espera o desmembramento da Federação Paulista de Futebol em relação às datas das semi-finais. A princípio, o jogo do Santos e do Palmeiras x Novorizontino aconteceriam na quarta-feira (27), mas para não ter dois jogos na capital no mesmo dia, Teixeira quer que o time da Vila jogue na quinta (28).
Se o clube Alviverde estrear na Libertadores na terça-feira (02), não haverá possibilidade do Peixe atuar em São Paulo na quinta, pois a final deverá ser antecipada para o sábado (30) e a distância da semi seria de apenas dois dias - inviável para qualquer atleta de alto rendimento.
A Conmebol deve dar a palavra final nos próximos dias. O Santos depende dela.
SE JOGAR EM ITAQUERA, O SANTOS TERÁ LUCRO?
A capacidade da Neo Química Arena é de 49.205 torcedores.
No Morumbis, na vitória sobre o São Bernardo, o ticket médio foi de R$40,42 para um público de 50.132 torcedores e uma renda bruta de R$2.026.735,00.
As despesas que o Santos teve chegaram na casa de R$1,2 milhão, gerando uma renda bruta de cerca de R$800mil. Naquela oportunidade, o Peixe não pagou aluguel e isso pode ser a grande diferença no quesito lucro.
Isso porque no mata-mata do estadual, as rendas líquidas são divididas igualmente entre as duas equipes envolvidas no espetáculo.
Prova disso foi a partida contra a Portuguesa, em que a renda ultrapassou a casa de R$1 milhão, mas apenas R$114 mil.
Se quiser ter lucro em cima de uma ida à capital na semi-final do estadual, o Alvinegro terá de colocar um ticket médio acima do que impôs na partida que realizou no Morumbis.
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter no Esporte por Esporte.
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