Publicado às 10:50 desta quarta-feira, 21 de junho de 2023 |
(*) Pedro La Rocca
11 dias, nove sessões de treinamentos e uma espera interminável em busca do fim da crise, separam o Santos de sua grande decisão no ano de 2023. Calhou de ser justamente contra o maior rival que o Peixe busca interromper uma sequência de oito jogos sem vencer. Se chegar ao nono, será a terceira vez que este fenômeno acontecerá em Vila Belmiro, nos últimos 10 anos - o segundo na década.
O Santos Futebol Clube amarga a 13ª colocação da competição nacional - apenas cinco pontos à frente da temida zona de rebaixamento e ainda enfrentará o primeiro time fora dela, que não sabe o que é pontuar longe da capital paulista. Santos e Corinthians se enfrentam no duelo dos desesperados.
O técnico Odair Hellmann não contará com Alison e Felipe Jonatan, ambos com lesão de ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho. Além deles, Lucas Braga ainda se recupera de pubalgia e Nathan, que foi um dos principais alvos do protesto do último sábado (17), ficará de fora por opção técnica.
O provável Santos tem: João Paulo, João Lucas, Messias, Joaquim e Gabriel Inocêncio; R. Fernández, Dodi e Lucas Lima; Soteldo, Marcos Leonardo e Mendoza.
Se vai desfilar em campo, como no amistoso em 2002, ou se vai ganhar com um gol "espírita", como Palha em 2021, ou com o Rei dando a sua força lá de cima, eu já não sei. O que eu tenho certeza, é que a vitória ela precisa vir, seja para reerguer um terrível Santos, seja para afundar ainda mais o maior rival.
"Caiu na Vila, o Peixão fuzila". Há quanto tempo a nação Santista não tem motivos para dizer essa frase, que foi tão comum na década passada. Como já diria o outro: "minha casa, minhas regras". A Vila Belmiro precisa voltar a ser temida pelos rivais, que hoje abrem a geladeira e colocam o pé sujo no sofá. A postura tem que ser diferente a partir de hoje (21).
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter na Rádio Zero9.
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