 |
| Publicado às 22:38 desta quarta-feira, 17 de maio de 2023 |
(*) Pedro La Rocca
Depois de vencer muito bem a equipe do Bahia, na última quarta-feira (10), pelo Campeonato Brasileiro, o Santos enfrentou o mesmo adversário uma semana depois, porém pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Na Vila Belmiro, o Peixe empatou sem gols com a equipe soteropolitana e leva um péssimo resultado para o jogo da volta.
Com Mendoza e Lucas Pires retornando de problemas físicos, Lucas Braga foi ao banco de reservas e Nathan sequer foi relacionado, com dores no joelho direito.
Ao contrário da partida do Brasileirão, o Santos encontrou muitas dificuldades, porque o adversário foi escalado de uma forma para anular as principais armas individuais do time de Vila Belmiro.
O adversário tinha uma linha de três na zaga e tinha superioridade. Isso porque, o Peixe marcava com Deivid e Lucas Lima na primeira linha. Sem fazer a pressão no portador da bola, a marcação Santista era facilmente furada.
A grande diferença do Bahia em relação à partida do Brasileirão contra o Santos, foi a entrada do Cauly (meia) no lugar do Ademir (atacante). Ali gerou outra inferioridade para o time comandado por Odair Hellmann, porque Fernández e Dodi ficaram contra Rezende, Acevedo e Cauly.
Por isso as três grandes oportunidades do primeiro tempo foram da equipe visitante - João Paulo pegou as três. Com Biel, aos 15 minutos, Victor Hugo aos 21 e aos 36, Cauly iria fazer um golaço, mas foi impedido pelo goleiro Alvinegro.
Apesar de ter muita dificuldade de encontrar espaços, foi a partir de um passe de Dodi para Lucas Pires e o camisa 44 encontrou Deivid. O Menino da Vila iria abrir o placar aos 33 minutos, se não fosse o impedimento marcado quando o lateral-esquerdo recebeu o passe do volante Santista.
No segundo tempo, por ter a decisão dentro de casa, o Bahia abaixou suas linhas e esfriou demais o jogo.
O Santos tem muitas dificuldades de propor jogo e, por isso, Marcos Felipe não sujou o uniforme durante todo tempo regulamentar. Quando o adversário abaixa suas linhas, a equipe Santista fica pobre de ideias, porque o Lucas Lima fica responsável por todas as ações de criação.
Além de estar pouquíssimo inspirado, o Santos encontrou um Bahia bem melhor postado defensivamente, principalmente nas coberturas e dobras de marcação. Faltou agressividade ao ataque Santista.
O jogo de volta acontece no próximo dia 31 de maio, na Arena Fonte Nova, novamente às 19 horas. Uma vitória simples, de qualquer equipe, já oferece a classificação.
Pelo Brasileirão, o Peixe volta a campo no próximo sábado (20) para enfrentar o Palmeiras. O clássico acontece às 21 horas, na Vila Belmiro. O Santos não sabe o que é vencer o seu rival há quase quatro anos. A última vez foi em outubro de 2019. Desde então, foram 11 jogos, nove derrotas e dois empates.
Local: Vila Belmiro
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (FIFA)
Cartões amarelos: Lucas Braga (Santos); Everaldo e Vitor Hugo (Bahia)
 |
| O armador Santista vinha de dois jogos seguidos com assistências, mas voltou a passar em branco no quesito |
João Paulo - Evitou mais uma derrota para o Peixe. Fez três defesas importantes no primeiro tempo. - 7,5
Inocêncio - Ofensivamente teve apenas uma jogada, no primeiro tempo, quando finalizou por cima. Defensivamente fez uma boa dobradinha com Joaquim pelo lado direito. - 6,0
Joaquim - O único do elenco Santista que tem velocidade, por isso conseguiu fazer boas coberturas. Tem uma grande imposição física. - 7,5
Messias - É muito limitado e tem consciência disso. Joga sempre para onde o nariz está apontando. - 6,0
Lucas Pires - O camisa 44 deu assistência para o gol anulado do Deivid. Não foi muito acionado defensivamente. - 5,5
Fernández - Bem na marcação. Fez menos faltas e conseguiu anular alguns contra-ataques da equipe adversária. - 6,0
Dodi - Principalmente no segundo tempo, tentou se aliar ao Lucas Lima na armação, mas não tem essa característica. - 5,5
Lucas Lima - Ficou sobrecarregado na armação da equipe. Leva junto consigo a dificuldade do time de propor jogo, já que sua principal valência são os passes quebrando linhas e encontrou uma defesa bem postada. - 5,0
Ângelo - Errou muito na primeira etapa, muitas tomadas de decisões equivocadas. Pouco antes de ser substituído, melhorou levemente. - 4,0
Deivid - Não foi acionado como nos últimos jogos. - 6,0
Mendoza - Não conseguiu utilizar da sua principal característica - a velocidade. - 5,0
João Lucas - Fez jogadas boas de profundidade, mas poderia ter feito mais. Um retorno regular do lateral-direito Santista, que não atuava desde a partida contra o Iguatu. - 6,0
Lucas Braga - O Santos tentou jogar no campo de ataque no segundo tempo e o camisa 30 gosta do drible longo. Não foi efetivo. - 5,0
Lucas Barbosa - Voluntarioso. - 5,5
Ed Carlos - Sofreu do mesmo problema do Lucas Lima - sobrecarregado na armação da equipe. - 5,0
Mezenga - Poderia ter entrado antes. - SEM NOTA.
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e repórter na Web Rádio Piabanha.
0 Comentários
Comente sobre o tema da matéria. Falta de educação e falta de respeito não serão tolerados. Sem mais.