Após a brilhante classificação as semifinais da Libertadores, o Santos não conseguiu se reabilitar no Campeonato Brasileiro. O alvinegro segue sem vencer os cariocas na competição nacional e completou o terceiro jogo seguido sem vitória ao perder para o Vasco, em São Januário, por 1 a 0, na tarde deste domingo (20). O time da Colina venceu apenas a sua segunda partida das últimas 16 e quebrou um jejum de cinco partidas sem conhecer o sabor dos três pontos.
Conforme o Blog do ADEMIR QUINTINO antecipou, Marinho era a única dúvida de Cuca. E o camisa 11 não começou como titular, em razão de fadiga muscular na posterior de uma das coxas. Madson começou como atacante pela direita improvisado e o jovem Fernando Pileggi, lateral-direito do sub-23 estreou com a camisa 18, no time profissional. Soteldo, recuperado após cumprir quarentena foi confirmado no banco de reservas, de acordo com o que este espaço já havia escrito, na véspera do duelo diante dos cruz-maltinos.
A zaga santista foi a reserva. Com Luiz Felipe pela direita na vaga de Lucas Veríssimo que pediu para não jogar e Alex pela esquerda em substituição a Luan Peres, suspenso.
O alvinegro não foi nenhum pouco parecido com o time do meio de semana diante do Grêmio. Bem disperso, imprimiu um ritmo bem lento e não fazia perigo algum ao time do Rio de Janeiro. Não bastasse isso, com uma marcação bem frouxa, viu o adversário marcar o único gol do jogo, ainda no primeiro tempo.
Na segunda etapa, Cuca recuou Alison para zaga, trouxe Soteldo após o intervalo, tentou Marinho nos minutos finais, mas a organização não existiu e o time estava em uma 'nhaca' de dar gosto. Resultado: três pontos perdidos e o desperdício de encostar no G-6. Com o resultado, o Glorioso da Vila segue com 38 pontos na oitava colocação.
Sem caça as bruxas, porque a oscilação com um elenco limitado não é nenhuma surpresa.
Mesmo com 19 finalizações e o maior controle da posse de bola, o time santista que finalmente estreou seu terceiro uniforme, além de não caprichar nos arremates, não tinha jogo vertical e objetivo.
Pelo Brasileiro, o Peixe volta a campo no próximo fim de semana, diante do Ceará, na Vila Belmiro. Pela Libertadores, o Santos começa a decidir uma vaga na final no dia 6, na Argentina, contra Racing ou Boca Jrs. A definição do adversário dar-se-á neste meio de semana.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1 x 0 SANTOS
Estádio São Januário - Rio de Janeiro
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Cartões amarelos: Jadson e Henrique (VAS)
Gols: Carlinhos (8'/1ºT)
VASCO: Fernando Miguel; Léo Matos, Jadson, Leandro Castan e Henrique; Andrey, Marcos júnior (Bruno Gomes 34'/2ºT), Juninho (Marcelo Alves 22'/2ºT), Carlinhos (Yago Pikachu 34'/2ºT); Vinícius (Gustavo Torres 22'/2ºT) e Cano (Tiago Reis 47'/2ºT). Técnico: Ricardo Sá Pinto
SANTOS: John; Fernando Pileggi (Bruno Marques - intervalo), Luiz Felipe (Soteldo - intervalo), Alex e Felipe Jonatan; Alison, Sandry (Lucas Lourenço 40'/2ºT) e Pituca; Madson (Marinho 27'/2ºT), Lucas Braga e Kaio Jorge (Marcos Leonardo 37'/2ºT). Técnico: Cuca
Apesar de 19 finalizações, o Peixe pouco ofereceu perigo a meta vascaína. |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS:
John: Sem culpa no gol sofrido, não foi exigido. - 5,5
Fernando Pileggi: Discreto. No gol vascaíno, não acompanhou Carlinhos, que estava no seu setor. Foi substituído. - 5,0
(Bruno Marques): Fez mais em duas jogadas do que todo ataque no primeiro tempo. - 6,0
Luiz Felipe: Perdeu alguns duelos na velocidade. Não comprometeu. - 5,0
(Soteldo): Foi mais notado pelo cabelo azul. - 5,0
Alex: Um dos melhores da equipe. Jogou de forma séria. - 6,0
Felipe Jonatan: Foi a frente algumas vezes, tentou finalizar, mas não fez uma partida de destaque como de costume. - 5,5
Alison: Bem de volante e melhor ainda de zagueiro, quando ganhou todas. - 6,0
Sandry: Tem mais futebol do que apresentado, apesar de não ter comprometido. Bem nas bolas longas. - 5,5
(Lucas Lourenço): Menos de 10 minutos em campo. - SEM NOTA
Pituca: Jogou em quase todas funções do meio. Apareceu pouco entre as segundas e terceiras linhas. - 5,5
Madson: Caiu de produção nos últimos jogos. Tem mais bola. - 5,5
(Marinho): Longe do jogador decisivo e melhor atacante do país na temporada. - 5,0
Lucas Braga: Um primeiro tempo satisfatório, de entrega e a etapa complementar bem discreta. - 5,5
Kaio Jorge: A bola não chegou para finalizar. Muita entrega. - 6,0
(Marcos Leonardo): Atuou apenas 10 minutos. - SEM NOTA
Técnico: Cuca: Tentou um lateral da base com Madson de ala, mas a tática não deu certo. Não conseguiu fazer com que o time reagisse após o intervalo. Faz bom trabalho, principalmente como gestor de grupo. - 5,5
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