Publicado às 20h59 deste domingo, 9 de agosto de 2020. |
O Santos esteve muito próximo de estrear com vitória no Campeonato Brasileiro de 2020, na tarde deste domingo (8), na Vila Belmiro. O alvinegro vencia o Red Bull Bragantino e a partida já estava nos acréscimos, porém, quando o cronômetro apontou 48 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio, o time do interior chegou ao empate e em seguida, muitas reclamações de jogadores e comissão técnica alvinegra e o Peixe só levou um ponto e ficou apenas no 1 a 1 e interrompeu a sequência de vitórias na primeira rodada dos anos passado e retrasado, na competição nacional. O gol do Peixe foi de Marinho.
A terceira era Cuca no comando técnico, começou sem novidades na escalação. Praticamente foi repetido a formação dos últimos jogos.
O alvinegro começou a partida diante de um adversário qualificado, bem arrumado com enormes dificuldades na saída de bola. A bola não chegava limpa para o meio de campo construir. Ainda assim, aos 19 minutos, após bobeada do defensor do time de Bragança, Kaio Jorge sofreu pênalti que Sánchez bateu para fora e desperdiçou.
Foi um Santos melhor que o de Jesualdo Ferreira, mas ainda longe do ideal e normal, porque Cuca, só deu um treino e foi comandar o time na tarde deste domingo.
No segundo tempo, o Peixe teve algumas chances para matar no contra-ataque e desperdiçou com Uribe e Soteldo.
Como o futebol não tolera desaforo, no último lance da partida, Cuca ia colocar Jóbson e Madson para elevar a estatura da defesa no escanteio. Segundo Cuca, Sánchez largou o rebote pelo lado direito porque se diria para dar o seu lugar aos que entraria. A arbitragem autorizou a cobrança. Soteldo, inexplicavelmente ficou sozinho na frente. Luan Peres tirou quase de joelho, após a cobrança de escanteio e Claudinho, 'menino revelado da Vila' chutou forte e empatou a partida. Um pecado para quem teve tudo para ampliar o placar e pecou na finalização.
O alvinegro volta a campo pela segunda rodada do Brasileirão, na quinta-feira (13), no gigante da Beira-Rio, diante do Internacional-RS, às 19h15.
Marinho será reavaliado pelo departamento médico nesta segunda-feira (10).A princípio, o jogador sente cansaço, fadiga muscular e não preocupa para o jogo do meio de semana diante do Colorado. As informações sobre a avaliação preliminar são da assessoria da imprensa do clube.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 X 1 RED BULL BRAGANTINO
SANTOS 1 X 1 RED BULL BRAGANTINO
Estádio da Vila Belmiro - Santos (SP)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Cartões amarelos: Ricardo Ryler 18'/2T (Bragantino)
GOLS: Marinho 25'/2T (1-0), Claudinho 48'/2T (1-1)
SANTOS: Vladimir, Pará, Lucas Verissimo , Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Pituca e Sánchez; Marinho (Jean Mota 35'/2T), Kaio Jorge (Uribe 26'/2T) e Soteldo. Técnico: Cuca.
RED BULL BRAGANTINO: Cleiton; Aderlan, Léo Ortiz, Fabrício Bruno e Edimar; Matheus Jesus e Ryller (Claudinho 35'/2T); Arthur, Weverson e Morato (Bruno Tubarão 35'/2T); Alerrandro (Ytalo 29'/2T). Felipe Conceição.
Cuca pela terceira vez no Santos, não consegue vencer na estreia. Time mostrou evolução apesar do resultado ruim. |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS:
Vladimir: Fez duas boas defesas no primeiro tempo. No gol sofrido, não houve falha individual do camisa 1. - 6,0
Pará: Cumpriu funções defensivas. Não utiliza o corredor para dar alternativa a Marinho. Faz o arroz com feijão. - 5,5
Lucas Veríssimo: Voltou a ser o defensor mais seguro do time. Preciso na antecipação. - 6,5
Luan Peres: Era um dos melhores da defesa, mas não conseguiu tirar a bola para tão longe da área, no rebote que proporcionou o gol de Claudinho. Ninguém discute sua capacidade no jogo no chão, mas tem muita dificuldade no jogo aéreo. - 5,5
Felipe Jonatan: Tinha a responsabilidade de marcar o jogador mais habilidoso e rápido do ataque adversário - Arthur. Além de ter ido bem na marcação, reapareceu na frente com força e qualidade, algo que pouco se via com Jesualdo Ferreira. - 6,5
Alison: Foi o melhor do setor na partida. Preciso nos desarmes. - 6,0
Pituca: Longe do Pituca do ano passado, mas jogou em um posicionamento parecido com utilizado por Sampaoli. Responsável pela marcação do lado canhoto. Dos últimos jogos que atuou foi o que teve um percentual maior de acerto, ainda assim, errou alguns passes. Tem capacidade para render mais e isso deve acontecer nas mãos de Cuca. - 5,5
Sánchez: Não sou preparador físico e confio no potencial do Omar Feitosa que chegou com Cuca. Mas pela experiência que adquirir no futebol, sinto que o jogador não está no melhor da sua forma física, depois que o futebol retornou da quarentena da corona vírus. Perdeu um pênalti e outro que pode render bem mais. Tem futebol para crescer. - 4,5
Marinho: Um dos poucos atacantes no Brasil que prepara a jogada para ele mesmo definir. O melhor do jogo. - 7,0
(Jean Mota): Tem futebol para ser titular. Com sua entrada e coordenação de jogadas, Sánchez foi para o lado direito do ataque e o camisa 41 puxou contra-ataques como autentico armador. - 6,0
Kaio Jorge: Não foi feliz nas conclusões, mas extremamente participativo. Sofreu pênalti, abriu espaço e foi mal substituído. Quando pegar o time de bola na sequência dos jogos, vai fazer muitos gols se antecipando aos goleiros. Sofre por não ter tido 'minutagem' com Sampaoli, o ano passado. - 6,5
(Uribe): Perdeu um gol incrível ao furar de cabeça. No segundo lance, não teve culpa pois teve desvio do goleiro. Sigo com a opinião de quando ele chegou. Contrataram mal. Não é jogador para ganhar o salário que tem e ser o camisa 9 do Santos. - 4,5
Soteldo: Como disse no começo da temporada, ia ter mais dificuldades, em razão de ser conhecido. Não foi tão produtivo como em outras partidas. Ficou a frente, no lance do gol adversário, quando podia estar no rebote. - 5,5
Técnico: Cuca: Não teve tempo de organizar o time em um treinamento. Na segunda etapa, preferiu o contra-ataque. Não tem culpa de os jogadores de frente perderem as oportunidades que tiverem. Explicou na coletiva que Sánchez era o homem do rebote no gol do Red Bull, porque é inadmissível deixar um time que chutou 18 vezes contra Vladimir, colocar o jogador mais baixo na segunda bola contra dois adversários. Aos poucos vai dar padrão ao time é o que o torcedor espera. - 5,5