O ÚNICO INVICTO VENCE DE VIRADA E ENCAMINHA CLASSIFICAÇÃO

Publicado às 23h12 desta quarta-feira, 5 de julho de 2017.
Sem vencer há três partidas, o Santos não poderia ter encontrado um momento melhor para ter a sua reabilitação na temporada. No começo da noite desta quarta-feira (5), o único invicto na Libertadores, venceu de virada a partida de ida das oitavas de finais, diante do Atlético-PR por 3 a 2, na Vila Capanema, em Curitiba. Os gols do Peixe foram dois de Kayke e outro de Bruno Henrique.

Não podia ter começado pior para o time de Levir Culpi, o confronto. Em seis minutos, o time já perdia por 1 a 0. A equipe dava espaços na marcação e não conseguia passar do meio de campo. 

Porém, uma mudança foi preponderante para mudar o panorama do jogo. Victor Ferraz sofria muito para marcar, pois o Atlético, pressionava só pelos lados, principalmente o direito da defesa santista e Bruno Henrique não tem o mesmo poder de marcação de Copete, quando os alas do adversário ultrapassavam. A hora que o velocista foi para a esquerda e o colombiano que marca melhor, para a direita, acabou a farra. 

Além disso, o time de Curitiba acreditou que tava tão fácil que quis matar o confronto se mandando a frente, mas o alvinegro tem um contra-ataque muito forte. E após belo passe de Jean Mota a Lucas Lima, o nome do jogo, Kayke recebeu do 10 santista e ficou frente a frente com Weverton e empatou o jogo. 

No segundo tempo, o Atlético-PR, tinha de se mandar a frente, mas o Santos adiantou as linhas e tratou de fazer o segundo, após falha grotesca de Weverton, goleiro da Seleção Brasileira soltou no pé de Bruno Henrique e o terceiro, com muita categoria de Kayke, que tocou de letra para o fundo da rede.

Como para o Santos, nada é fácil, ainda deu tempo de sofrer uma pressão no final da partida ao permitir que os paranaenses, diminuíssem o placar - 3 a 2.

A vantagem é significativa e o resultado maravilhoso. O Santos pode até perder por um gol de diferença até 2 a 1, que ainda assim, estará nas quartas de finais diante de Palmeiras ou Barcelona do Equador. 

O jogo de volta, somente no dia 10 do próximo mês, em Vila Belmiro, porém, que a vitória não mascare os problemas apontados pelo próprio treinador na entrevista coletiva, depois da vitória no Sul do país. A equipe santista tem dificuldades quando tem de propor o jogo, a marcação dos atacantes não são das melhores e pouco pressionam. O time precisa urgentemente evoluir, para tornar real a possibilidade do tetra-campeonato. 

Enquanto isso, o torcedor fica esperançoso e animado que a camisa pesada, tradicionalíssima do Santos, pode ir mais longe e até com um possível crescimento na competição, sonhar com o tetra-campeonato da Libertadores.

Peixe pode perder por até 1 a 0 ou 2 a 1 que ainda estará classificado.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 2 X 3 SANTOS
Estádio Durival de Brito - Curitiba (PR)
Árbitro: Roberto Tobar (CHI)
Público e renda: 13.770 pagantes/R$ 243.395,00
Cartões amarelos: Thiago Heleno e Otávio (ATL)
Gols: Nikão (6'/1ºT) (1-0), Kayke (25'/1ºT) (1-1), Bruno Henrique (11'/2ºT) (1-2), Kayke (22'/2ºT) (1-3) e Éderson (26'/2ºT) (2-3)
ATLÉTICO-PR: Weverton; Cascardo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Lucho González (Pablo, aos 15'/2ºT) e Matheus Rossetto (Grafite, aos 28'/2ºT); Nikão, Douglas Coutinho (Carlos Alberto, aos 16'/2ºT) e Éderson. Técnico: Eduardo Baptista.
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima (Vecchio, aos 42'/2ºT); Bruno Henrique, Copete e Kayke (Noguera, aos 47'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS
Vanderlei: Fez uma defesa fundamental no fim do primeiro tempo, quando a partida estava 1 a 1. O melhor do país na atualidade na posição, transmite muita segurança.- 7,0
Victor Ferraz: Sofreu para ter sucesso na marcação e parar o ataque adversário, principalmente no primeiro tempo. Funcionou como armador no lance do segundo gol, quando chutou e Weverton soltou no pé de Bruno Henrique. - 6,5
Lucas Veríssimo: Ao contrário dos últimos jogos, onde  eu vinha-o elogiando em razão do seu constante crescimento, hoje não reeditou aquelas apresentações. Principalmente com a bola nos pés, errou algumas saídas de bola. - 5,5
David Braz: Também já realizou partidas melhores na temporada. No segundo gol do Furação, junto com seu companheiro de setor, foi envolvido. - 5,5
Jean Mota: Teve muitas dificuldades na marcação. Joga improvisado. Entretanto, foi do ala atuando como meia, quem começou a jogada do primeiro gol. - 6,0
Renato: Roubou algumas bolas sem cometer faltas e distribuiu bem as jogadas. - 6,5
Thiago Maia: Bem na marcação, seu forte. Em uma roubada de bola deixou Kayke na cara do gol, mas Weverton defendeu no começo do segundo tempo. - 7,0
Lucas Lima: O melhor do jogo. Realizou assistências (participação direta em dois dos três gols), chamou a responsabilidade. - 8,0
(Vecchio): Atuou apenas por seis minutos (incluindo os acréscimos). - SEM NOTA
Bruno Henrique: Apagado no primeiro tempo, fez bola jogada e deu bela assistência no último gol de Kayke. Estava bem posicionado para aproveitar a falha de Weverton no segundo gol. - 7,5
Copete: Não goza de grande recurso técnico, porém, é de uma entrega e realiza funções táticas que beiram próximo a perfeição. Acabou com a farra do ala Sidcley que estava deitando no apoio. - 7,0
Kayke: Foram quatro gols diante do Atlético-PR. O carrasco do rubro-negro de Curitiba marcou um gol de letra. - 8,0
(Noguera): A exemplo de Vecchio, não jogou seis minutos. - SEM NOTA
Técnico: Levir Culpi: Na hora que inverteu Bruno Henrique e Copete de lado, começou a ganhar o duelo.  Ajustou o time santista no intervalo e adiantou as linhas. Demorou para mexer. Só fez nos cinco minutos finais. - 7,0

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