Postado às 07h28 desta quinta-feira, 24 de outubro de 2013 |
O presidente em exercício do Santos, Odilio Rodrigues Filho, revelou esta semana que os profissionais do futebol já fizeram o planejamento 2014 e no fim de outubro será enviado o projeto ao Comitê de Gestão para a sua aprovação.
Sem delongas e indo direto ao objetivo, independente do que vai acontecer nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro, o planejamento para 2013 do Santos falhou e isto não pode se repetir para o ano que vem.
Só para exemplificar, no início do ano, o Peixe, contratou jogadores como Pinga (meia revelado pelo Internacional/RS e que andou perambulando pelo mundo árabe) e que nada acrescentou (recebia vencimentos de R$ 50 mil). Trouxe também o lateral-esquerdo Guilherme Santos (que tinha um histórico que não recomendava a sua vinda); Marcos Assunção que apesar de boa temporada no Palmeiras, tinha um histórico de lesões e em final de carreira; o zagueiro Neto que não conseguiu uma sequência como titular e em seguida algumas contusões que o afastaram do banco de reservas; entre outros.
Para o Brasileirão, os dirigentes alvinegros apostaram em Wiliam José e na janela da Copa das Confederações, trouxeram Renato Abreu (que não jogava há quase quatro meses após problemas no Flamengo) e Everton Costa que era reserva do Coritiba e vinha de meses parado em razão de uma séria contusão.
O Santos tem de fazer no mínimo, quatro contratacões pontuais de jogadores de potencial que venham e possam jogar. Esses tipos de contratações que citei acima e erros estratégicos, a direção, o CG, não tem o direito de fazer para a temporada seguinte. Algumas apostas são até válidas, mas tem que ser em jovens com potencial, não em medalhões que a desconfiança e o mínimo de entendimento futebolístico não recomendam.
O Santos viveu momentos terríveis em 2013, com a saúde do presidente licenciado (Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro), a venda de seu maior jogador nos últimos 30 anos (Neymar), a troca de jogadores (que acontece desde a saída da Libertadores 2012) e o torcedor (que também precisa dar a sua contribuição retornando aos campos para ajudar ao time) acabou se afastando, percebendo que a equipe não tinha condições de entrar nas competições em condições de vencê-las.
Que na temporada que vem, o Peixe possa contratar melhor e aliado a base de jovens que ganhou maturidade nesse ano, faça com que o clube seja competitivo novamente.
Voltar a rotina dos anos 90, onde o clube era mero participante dos campeonatos, não faz parte do perfil vitorioso do Santos Futebol Clube.