Publicado às 00:25 deste sábado, 08 de junho de 2024 |
Não acontecia desde a última sequência de 2023. Três derrotas seguidas. Aconteceu. América-MG, Botafogo-SP e agora Novorizontino. 3x1 para o aurinegro do interior. Fabrício Daniel, Reverson e Rafael Donato marcaram para os mandantes e Pituca fez o gol de honra para o Alvinegro.
Carille não tinha Chermont, que serviu a Seleção sub-20, e colocou Rodrigo Ferreira pela primeira vez como titular. Schmidt voltou após dois jogos de fora e tomou a vaga do selecionável Rincón.
O Santos demorou incríveis 10 minutos para passar do meio-campo. Apenas aos 14 minutos Patati teve a grande chance do Peixe e obrigou Jordi a realizar uma grande defesa.
A interminável dificuldade da saída de bola já indiciava que o time de Carille iria sofrer como sofreu na partida do Paulistão em Vila Belmiro. Os mandantes tinham sete atletas diferentes no time titular em relação àquela derrota.
Com 20 minutos de jogo, o Santos se desorganizou numa recomposição defensiva e viu o adversário abrir o placar com Fabrício Daniel. Rodrigo, Pituca, Escobar e Schmidt estavam na área só olharam o atacante abrir o placar.
O time de Vila Belmiro empatou com dois da etapa final. Com Patrick em campo, o camisa 88 encontrou Pituca sem goleiro para empurrar a bola para o fundo da rede.
Não durou muito para a desorganização defensiva voltar. Quatro mintuos depois, numa cobrança lateral, Reverson recebeu cruzamento e, livre, fez o segundo dos mandantes. A bola passou por três atletas do Peixe antes de chegar no ala adversário.
Sem sequer atingir o gol de Jordi, o Santos viu o Novorizontino ampliar. Gol que acontece em churrasco. Bate-rebate e a bola sobrou para Rafael Donato sem goleiro.
Foi citado em live pré-jogo, em outros veículos que trabalho o que iria acontecer na partida. O Novorizontino deu a bola para o Santos, teve menor posse de bola e mesmo assim finalizaria mais - dito e feito.
De um lado um time da casa que precisou de 13 passes para finalizar uma bola. Do outro lado, 32.
Acontece que nós da crônica falar é uma coisa - não é obrigação. Agora, é obrigação de quem está no clube saber que o Novorizontino tem a mesma estratégia de jogo contra qualquer clube grande de Série A (apesar de não ser a divisão Alvinegra).
Vou dizer o que ressaltei texto passado. Se Carille se credenciou dois clubes grandes no Brasil por defesas bem montadas, isso já não acontece mais. São sete gols sofridos nos últimos três jogos. O Santos já não tem mais aproveitamento de clube que vai terminar no G4 da competição.
Nos últimos três jogos, foram 270 minutos de um mesmo Santos. Não mudou absolutamente nada. Algo precisa mudar. Da diretoria à comissão técnica, o departamento de futebol já passou da hora de ser cobrado.
A defesa levou três gols de pelada, de jogo escolar, de churrasco, mas não de time profissional.
Não entra na minha cabeça que o Eduardo Baptista deu dois nós táticos na cabeça de Carille no mesmo ano. Um elenco de uma folha de R$11 milhões que pode sair do G4 na nona rodada.
Não entra na minha cabeça 73 bolas longas com um ataque titular em que nenhum deles tem altura superior a 1,72m.
Outra situação, de acordo com o VH, analista do canal do BLOG do ADEMIR QUINTINO, Joaquim foi o que deu mais passes no jogo. Isso não pode ser normalizado.
Mudanças sérias precisarão ser tomadas a partir deste sábado (08) que se inicia. A coisa pode ficar feia para as bandas de Vila Belmiro se nada acontecer. Já distribuiram mal o elenco, agora precisa-se recalcular a rota.
Torcida vaiou o time na saída de campo - e com razão |
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