GUSTAVO RATIFICA DESEJO DE JOGAR NA EUROPA E DÁ DETALHES DA NOVELA SOBRE A INDEFINIÇÃO DA RENOVAÇÃO

Publicado às 15h desta quarta-feira, 16 de outubro de 2019.
Após dezenas de especulações de qual seria o seu destino ao término do contrato com o Santos, em janeiro de 2020, o zagueiro Gustavo Henrique deu entrevista coletiva no fim da manhã desta quarta-feira (16). 

O homem forte do futebol santista, Paulo Autuori, defendeu o zagueiro revelado pelo Peixe e que atua desde 2013 entre os profissionais. O executivo santista fez questão de falar com os repórteres, antes do camisa 6 fazer o uso da palavra.
"Enquanto eu estiver aqui, vai jogar. Tem história no clube, já renovou três vezes e se não houver continuidade, foi por erro de planejamento do clube, sem fazer com a antecipação necessária. Não quero saber de onde vem a notícia, se for de dentro é comigo. Se querem afastar e não jogar, que primeiro me afastem. Enquanto quiser colocar para jogar, o técnico vai colocar”, garantiu o superintendente de futebol do Peixe.
Gustavo Henrique fez questão de refutar as especulações que já estaria negociando com clubes do Brasil, entre eles Palmeiras e Flamengo. 

O defensor que chegou nas categorias de base do Peixe em 2007, disse que foi procurado apenas há cinco meses atrás pela diretoria alvinegra, 60 dias antes do prazo de seis meses que a legislação permite que ele assine com qualquer outro clube. 
"No final do ano passado, eu estava querendo renovar e não obtive respostas, comecei o ano na incerteza sobre ficar. Muitos sabem que eu não estava nos planos do Sampaoli. Coloquei na minha cabeça que tinha condição de jogar aqui e com Sampaoli. Tivemos um final de ano muito ruim, talvez ele deve ter visto nossos vídeos, meus e de outros jogadores fora dos planos. Trabalhei duro, fizemos um Paulista bom e eu fui um dos melhores zagueiros”, disse Gustavo.
O jogador tem um desejo de ainda jogar na Europa. Seu biotipo físico, colabora para isso. Muito provavelmente isso já teria acontecido se não fossem duas  da três lesões nos joelhos que o atrapalharam. 

A revelação de querer jogar no Velho continente já havia sido feita em entrevista exclusiva ao "Pronto, Falei" programa que apresentamos com um convidado a cada semana, no youtube e que foi ao ar em 23 de Julho. O atleta voltou a dizer do intuito.
Meu desejo de jogar na Europa é real e recebi de outros clubes. Vamos esperar um pouco mais, sem ter pressa. Vou escolher o que for melhor para mim e para minha família. Se eu ficar, vou continuar trabalhando. Se sair, vai ser de cabeça tranquila, pela porta da frente. Sei que sempre dei meu melhor”, explicou o camisa 6 do Peixe no Brasileiro.
O defensor revelado na Vila, deixou explicito os capítulos da renovação que tornaram esta novela longa e incomoda para todas as partes:
Eu esperava a procura pela renovação do contrato, faltavam sete meses e não fui chamado. Creio que estou fazendo um ano, um dos melhores, talvez o melhor da minha vida. Só eu sei o que sofri para superar as lesões. Minha família sabe. Esperava o reconhecimento de me chamar antes, fui chamado faltando dois meses para poder assinar um pré-contrato
Ao contrário de outros clubes do país, como o São Paulo, por exemplo, que praticamente encaminhou renovação com o seu lateral-esquerdo Reinaldo, cujo vínculo terminava apenas no fim do ano que vem e já vão assinar outro acordo até o fim de 2021 e com renovação automática,  até o fim da temporada seguinte, o Santos ao deixar para tratar de novos acordos com seus jogadores apenas no ano do término do mesmo, corre riscos de perder jogadores ao final dos contratos. Recentemente, o clube perdeu Robson Bambu e Léo Cittadini para o Athlético Paranaense dessa forma. Em 2017, deixou de ganhar com Lucas Lima que foi defender o rival Palmeiras, nos mesmos moldes.  

O zagueiro Gustavo Henrique que disse estar ciente das dificuldades financeiras do Santos e as limitações do clube, demonstrou-se incomodado com uma não valorização dos dirigentes pelos serviços prestados ao longo dos anos e por outros jogadores, terem esse privilégio, com vencimentos bem mais vultuosos do que foi lhe oferecido, e os mesmos não foram atletas formados na base e com menos identificação do clube do que ele, por exemplo:
"Vou pensar muito, pois aqui se valoriza muito quem vem de fora e não valorizam quem realmente se importa com o clube.", disparou.
strutura.com.br

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